quinta-feira, 19 de agosto de 2010

FASE DE GRUPOS À VISTA

FICHA DO JOGO


(Clicar nos quadros para ampliar)

A primeira contrariedade, no encontro de estreia europeia de André Villas-Boas, aconteceu ainda antes do jogo começar. O treinador dos Dragões viu-se privado de utilizar Hulk – dispensado por morte de um familiar – promovendo a estreia na UEFA do avançado Ukra, de 22 anos.

Num jogo que se antevia mais ou menos fácil, em função da diferença do prestigio entre as equipas em confronto, o FC Porto cedo chamou a si o domínio e controlo do jogo, ainda que em ritmo pausado, não dando grandes veleidades ao adversário.

O jogo morno acabou sacudido, aos 29' quando Falcao dentro da área foi derrubado por Joneleit. O colombiano chamado a marcar a grande penalidade não perdoou.

Os Dragões continuaram em toada de treino à procura de outro golo. Ukra, muito perto do intervalo, fez a bola passar por entre as pernas de um defensor rematando forte para defesa incompleta do guardião contrário.

A equipa belga entrou mais atrevida na segunda parte, beneficiando de alguns erros defensivos, acabaram por criar alguns calafrios no último reduto portista, onde Helton se mostrou intransponível com um punhado de boas intervenções.

AVB leu bem o jogo e fez a primeira alteração aos 60' com a entrada de Souza para reforçar o meio campo e a saída de Varela, mais uma vez apagado. O FC Porto voltou a pegar no jogo mas sempre com o Genk perigoso no contra ataque. A tarefa dos belgas ficou porém mais complicada quando Matoukou viu cartão vermelho directo por entrada violenta sobre Moutinho.

Mesmo em inferioridade numérica, o Genk esteve perto de empatar a 15 minutos do fim, mas Helton voltou a estar bem saindo aos pés de Thomas Buffel.

A entrada de Rúben Micael para a saída de Ukra, deu ao FC Porto mais criatividade e aos 82', o madeirense assistiu Souza, à entrada da área, que com um potente remate fez a bola beijar as malhas, concretizando o segundo golo da partida. Bela bomba!

Talvez galvanizado pela espectacularidade do remate do brasileiro, Belluschi não lhe quis ficar atrás. Flectindo da esquerda para o meio, o argentino desferiu um belo e colocado remate que só parou na baliza belga, colorindo o marcador, quase sentenciando a eliminatória.

Numa exibição com altos e baixos, onde alguns passes comprometedores têm de ser erradicados, destaque para as superiores exibições de Helton e Fernando. Souza voltou-me a entusiasmar. Palpita-me que temos craque.


De registar o primeiro triunfo na Bélgica à sétima tentativa!

5 comentários:

Ultrasfcporto disse...

Boas,
Este jogo podia ser uma autentico massacre ao Genk, bastava o meio campo acelerar mais um pouco que eles tremiam por todos os lados, apenas bastou apelar á criatividade pessoal e também colectiva da equipa, que os jogadores do Genk ficaram sem capacidade de resposta, acho que ainda falta alguma confiança neles próprios mas com o tempo vai lá, afinal estamos a começar. Agora aquela defesa não me convence falta ali uma voz de comando.

Cumprimentos,
ultrasfcportomatosinhos

Dragão Azul Forte disse...

Dois grandes golos de Souza e Belluschi; muito bem Helton e Fernando; Maicon, muito mal; bom treino com muitos amarelos. Força, Hulk.
PS: de facto Souza entusiasma, vê-se que está ali bela "pintura", bem acabada, e que só precisa de ser bem "emoldurada". É, também, uma das minhas esperanças/apostas neste plantel.

dragao vila pouca disse...

Uma exibição fraca, abaixo do exigível a um candidato a vencer a Liga Europa.


Lenta, trapalhona, previsível, irritante, a primeira-parte do F.C.Porto, que apesar de ter controlado o jogo e um adversário só preocupado em defender, nunca foi capaz de ser contundente, encostar o Genk às cordas, marcar uma superioridade que se nota a olho nú.
Culpa de um meio-campo, que, com a excepção de um excelente Fernando, nunca encontrou as melhores soluções e de um ataque onde Ukra esteve muito mal, Varela abaixo das suas possibilidades e um Falcao desamparado e complicativo, não dando seguimento às jogadas em que se pedia mais rapidez de execução, junto a maior objectividade na decisão.
O 0-1 de alguma forma era injusto. Fizemos pouco para estar a ganhar.

A segunda-parte pode-se dividir em duas: antes e depois da expulsão do jogador do Genk. Antes, um Porto sem acertar, incapaz de controlar o jogo, mal posicionado e a dar várias abébias na defesa, que só não tiveram graves consequências, porque Helton está em grande e por duas vezes evitou aquilo que parecia certo, o golo dos belgas. Depois da expulsão, mais facilidades, mais controlo, mais acerto, mas mesmo assim, alguns deslizes na rectaguarda, que mostraram, sem margem para dúvidas, que temos de contratar um central de qualidade - espero que Otamendi não falhe!
Na parte final e já com os belgas rendidos, dos belíssimos golos, a darem ao marcador uma ideia de facilidades e de uma qualidade de jogo, que nunca existiu.

Resumindo: ganhamos claramente e com isso cumprimos o nosso objectivo de passar à Fase de Grupos. Temos gente, temos treinador, mas e contrário do que a exibição frente ao Benfica prometeu, ainda estamos longe de sermos uma equipa forte, equilibrada, contundente.


Até esse momento chegar, três jogos, três vitórias, seis golos marcados e nenhum sofrido, ajudam a manter a moral em alta e a dar a tranquilidade necessária para trabalhar à vontade.

Um abraço

Curva Portugal disse...

Qualificação praticamente garantida.

Os dois golos na 2ª parte, deu para branquear um pouco a exibição menos conseguida na 2ª parte, em que tivémos bastantes erros defensivos... pode ser que com o Otamendi, isto melhore.

Para a semana lá estarei, no Dragão.

Abraço,
http://www.dazuis.blogspot.com

João Manuel Couto disse...

Boas,

Hulk é um grande jogador mesmo grande, e é muito bom para ele que está a passar este momento dificil, e é muito bom jogar pela sua selecção.
abraço