Hoje comemoram-se os importantes acontecimentos registados em 1974 pelo movimento dos capitães de Abril, que restitui ao País a liberdade e a esperança de um Portugal mais solidário, fraterno e justo.
Passados que estão 33 anos da Revolução dos Cravos, o balanço que posso fazer é francamente positivo, apesar de nem tudo estar melhor, atendendo às grandes mudanças em termos políticos, sociais, económicos, infra-estruturais e de mentalidades.
Em termos desportivos, registaram-se algumas mudanças significativas, quer ao nível da organização quer ao de oportunidades equitativas dos vários clubes.
A Federação Portuguesa de Futebol, que antes só podia ter como Presidente personalidades indicadas exclusivamente pelos três clubes da capital (Belenenses, Benfica e Sporting), passou finalmente a adoptar métodos democráticos e a submeter a sufrágio as listas de candidatos apoiados por todos os seus filiados.
A organização das competições profissionais passou, anos mais tarde, mais precisamente a partir da época 1995/1996 para a responsabilidade da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, com sede na Rua da Constituição, no Porto, com a entrada em vigor da Lei de Bases do Sistema Desportivo (Lei nº1/90, de 13 de Janeiro) no culminar do longo processo de reestruturação.
Estas alterações tiveram como efeito o despertar do Dragão com a imposição natural da sua supremacia, da sua organização e sobretudo da sua classe, que pode finalmente demonstrar, traduzindo em títulos nacionais e internacionais a hegemonia que acabou por muito justamente conquistar.
Destaco do grande rol as marcantes conquistas do penta campeonato (1994/1999) e os títulos internacionais, Liga dos Campeões (1987 e 2004), Super Taça Europeia (1987), Taça Uefa (2003) e Taça Intercontinental (1987 e 2004).
É caso para dizer: 25 de Abril, sempre!
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