terça-feira, 30 de junho de 2009

A SAÍDA DE LUCHO GONZALEZ

Quando no final da época, todos os movimentos pareciam indiciar a sua manutenção no plantel do FC Porto, eis que num golpe surpreendente, a transferência se consuma.

É daquelas notícias que provocam um atordoamento inicial mas que, aos poucos, nos faz cair na real.

Os jogadores que jogavam com amor à camisola são já há muito peças de museu! O vil metal ganhou esse «campeonato» tornando-se o factor determinante para envergar este ou aquele emblema.

Quando o atleta é assediado e o seu Clube necessita urgentemente de angariar mais valias, a favor do equilíbrio financeiro, o negócio torna-se mais fácil e conveniente.

Reconheço a importância de Lucho na boa prestação da equipa nestes quatro anos mas a verdade é que aprendi com o tempo a não endeusar os que, não sendo muito conhecidos se transformam em vedetas cobiçadas, bem como aqueles que já trazem o rótulo de craques, como é o caso de «El comandante».

Vai fazer falta? Naturalmente, como outros que se foram antes, Séninho, Oliveira, Fernando Gomes, Futre, Fernando Couto, Rui Barros, Geraldão, Sérgio Conceição, Jorge Andrade, Jardel, Ricardo Carvalho, Deco, Maniche, Bosingwa, Paulo Assunção e Quaresma, só pra destacar alguns.

Estou certo que os responsáveis saberão encontrar as soluções adequadas para que a equipa mantenha ou supere a qualidade que nos fez chegar ao Tetra. Neste aspecto não podemos nem devemos ter memória curta. O FC Porto tem conseguido manter o rumo vencedor, apesar de todas as saídas acima referidas.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

EQUIPAMENTOS, SUA HISTÓRIA - PARTE IV

A marca americana Nike conquistou o Dragão em 2000/2001. Com ela veio o «markting» a impor a mudança constante de época para época.

Estreou-se com um equipamento muito «sui-generis», camisola bipartida de azul e branco e alternativo todo branco. Não deu muita sorte já que perdeu o campeonato por um ponto de diferença para o Boavista. Foi o último ano de Fernando Santos que logrou triunfar na Taça de Portugal.

Na época seguinte chegou Octávio Machado e as coisas também não correram bem. O equipamento principal ganhou uma faixa azul ao centro ladeada por brancas à direita e à esquerda. Os alternativos variaram entre o branco e... o amarelo!


Em 2002/2003, a época inesquecível de José Mourinho, os Dragões voltaram à camisola com faixas estreitas, como as dos anos 20, com alternativos azul celeste e camisola toda azul a combinar com calção preto. Foi a glória consumada: Taça Uefa, Campeonato e Taça de Portugal.


Na época seguinte, a vitória na Champions League e no Campeonato Nacional com o equipamento tradicional e o alternativo com camisola roxa e calção preto.

Fontes: Equipamentos com história do Jornal A Bola; Revista Dragões

segunda-feira, 22 de junho de 2009

JUVENIS, A HONRA DOS ESCALÕES JOVENS

Campeões nacionais desde a penúltima jornada, com a vitória no Seixal frente ao Benfica por claros 1-3, os Juniores B (Juvenis) do FC Porto, concluíram a prova com novo triunfo, frente ao Boavista, no Olival, por 2-0.

No final do encontro os jovens jogadores portistas tiveram direito a uma festa, acompanhada pelos muitos adeptos que se deslocaram ao Centro de Treinos do Olival.

Foi o 18ª título neste escalão, em 47 edições. Os Dragões comandam o ranking nacional seguidos dos seus rivais da 2ª Circular, Benfica (14) e Sporting (11). Académica de Coimbra (4), Boavista (1), Braga (1) e Cracks de Lamego (1), são os restantes vencedores.


Resultados na 3ª Fase:

24.05.2009 Sporting 0 FC Porto 0
30.05.2009 FC Porto 2 - Benfica 1
06.06.2009 Boavista 0 - FC Porto 2
10.06.2009 FC Porto 1 Sporting 0
14.06.2009 Benfica 1 FC Porto 3
21.06.2009 FC Porto 2 Boavista 0

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O MELHOR DE 2008/2009


Eleger o melhor jogador de futebol do Campeonato Nacional da última época, convenhamos que se trata de um exercício no mínimo subjectivo.

No entanto, há nomes, que pelo valor intrínseco que patentearam, representam apostas mais ou menos consensuais.

Foi o caso do portista Bruno Alves, que reuniu a preferência entre os dezasseis treinadores da Liga Sagres.

Corroboro inteiramente esta escolha. É justa e revela o apreço por capacidades pouco comuns.

O central portista registou, com Jesualdo Ferreira, uma evolução extraordinária que lhe garantiu a titularidade, depois de corrigidos alguns defeitos.

Apresentou índices físicos fabulosos com destaque para a impressionante capacidade de impulsão que utiliza como imagem de marca permitindo-lhe chegar primeiro e mais alto que os adversários. É um atleta forte, impetuoso, duro e sem medo, razão pela qual a Comunicação Social portuguesa o rotulou de violento, apesar de nunca ter inutilizado qualquer adversário, ao contrário de outros aparentemente inofensivos.

É hoje sem dúvida uma das estrelas mais reluzentes do firmamento azul e branco, cobiçado segundo a CS, por grandes emblemas europeus.

A confirmar-se, será um rombo importante na coesão defensiva dos Dragões.

Bruno merece saborear as mordomias financeiras que só os «tubarões» podem proporcionar.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

EQUIPAMENTOS, SUA HISTÓRIA - PARTE III

Na época de 1983/84 a novidade nos equipamentos do FC Porto foi o aparecimento da publicidade nas camisolas. A Revigrés a troco de 10 mil contos por ano abriu o precedente no futebol português patrocinando os Dragões.

O símbolo da Adidas, empresa que passou a vestir os azuis e brancos desde 1975/76 até 1996/1997, surgiu pela primeira vez à direita do emblema.

Nos anos Adidas o equipamento principal manteve as características sofrendo apenas pequenas alterações de pormenor. A criatividade foi então dispensada ao equipamento alternativo que ao longo dos anos sofreu alterações curiosas, documentadas nas imagens que se seguem

Na época de 1997/98 surgiu a marca italiana nos equipamentos portistas, a Kappa. Tratou-se de uma ligação pouco duradoura. Foi com estes que o FC Porto conquistou o tetra e o penta.

O alternativo foi bastante espampanante, com um dragão azul forte em boca de fogo a insinuar-se na fibra laranja.

O prateado foi também muito apreciado:

Fontes: Equipamentos com História do Jornal A Bola; Revista Dragões

domingo, 14 de junho de 2009

COMUNICAÇÃO SOCIAL - A ARMA DA MENTIRA

É suposto, especialmente nos regimes democráticos, que a Comunicação Social se identifique e se reja pelo código deontológico, pela seriedade, pela verdade e também pela isenção.

Contudo, talvez fruto de vícios enraizados que se refinaram nos tempos da "outra senhora" somados a "outros" interesses e paixões inconfessáveis de que alguns jamais se conseguirão libertar, a CS está hoje cada vez mais longe de cumprir a sua função.

Soa já a ridículo a forma descarada com que selecciona e trata as notícias, ao sabor dos interesses editoriais, normalmente conotados com aspectos financeiros que as maiores tiragens ou audiências lhes proporcionam, indo ao encontro do interesse das maiorias, nem que para isso tenham de atropelar sem escrúpulos o seu código de conduta.

É infelizmente o estado actual em que se encontra a CS em geral e a desportiva em particular, em consonância com o do país, que após 35 anos da revolução dos cravos ainda não aprendeu a assumir a democracia plena.

É desconfortante e até revoltante ser todos os dias confrontado com as «paranóias» dos jornais desportivos, sempre diligentes para os clubes de Lisboa, transformando em notícias de primeira página as vulgaridades que por esses clubes vai acontecendo, ignorando ou minimizando proezas de outros. Aliás a mesma deferência para com estes só costuma ser realçada por motivos que visem denegrir a sua imagem.

No audio-visual então é sintomático. Se o aspecto tendencioso das TV's privadas é reprovável, nas do Estado é inadmíssivel. Nestas, o dever cívico deve ser uma constante. Mas não é.

Recentemente a RTP divorciou-se uma vez mais da sua obrigação, ignorando a importância da cobertura televisiva da fase final do Campeonato Nacional de Hoquei em patins.

Uma falha imperdoável já que se trata de uma modalidade querida pelos portugueses, que recordo é a que mais títulos mundiais e europeus proporcionou ao país. Talvez porque as equipas em presença não eram as que gostavam que fossem!

Há uns meses atrás, alguns jornalistas desportivos defenderam a possibilidade da Liga Profissional de Futebol, recorrer ao serviço de árbitros estrangeiros, face às prestações pouco felizes dos nacionais!

Não será defensável recorrer a jornalistas estrangeiros para tentar corrigir o déficit de isenção que pulula na CS?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

EQUIPAMENTOS, SUA HISTÓRIA - PARTE II

Nos anos 30, o FC Porto deu um toque de modernidade nas suas camisolas, abandonando os baraços nos colarinhos transformando-os em V. Foi assim que em 1934/35 os Dragões arrancaram para a primeira edição do Campeonato da I Liga que venceram.

Com camisolas de cordões e três faixas, branco ao centro, azuis aos lados e sem emblema, e calções azuis, os portistas apresentaram-se no campeonato de 1939/40, sagrando-se bicampeões nacionais.

Já nos anos 50, os cordões nas camisolas voltaram a ser abandonadas para dar lugar ao reaparecimento dos colarinhos em V, mas com gola branca. O emblema entretanto fixara-se na faixa azul da esquerda.


Em 1966 as camisolas perderam os colarinhos tipo pólo, ganhando a forma arredondada a azul.

Também o equipamento alternativo que até então era todo branco (camisola, calção e meias) passou a combinar com o calção azul.

A partir da época de 1975/76, o FC Porto utilizou pela primeira vez equipamentos Adidas. Mantiveram-se as duas faixas largas azuis e uma branca ao centro, com o colarinho em V. As mangas apresentavam um debruado de três tiras finas azuis por cima da faixa branca desde a gola até ao punho, repetindo-se nos laterais dos calções.


Fonte: Equipamentos com História do Jornal A Bola

sábado, 6 de junho de 2009

OCTACAMPEÃO NACIONAL!

O FC Porto acabou de se sagrar Octacampeão nacional de Hóquei em patins ao bater, em Viana do Castelo, a Juventude de Viana por 4-5.

O golo da vitória foi conseguido por Emanuel Garcia que terminou com o prolongamento ao marcar o golo de ouro.

Parabéns aos hoquistas portistas por este feito inédito.

O nome dos Octacampeões:


TRABALHO DE JESUALDO, À LUPA!

A renovação do contrato de Jesualdo Ferreira por mais dois anos foi o passo lógico e previsível, apesar do tabu alimentado durante algumas semanas, quiçá no sentido de pôr os jornalistas e comentadores em pulgas, eles que gostam tanto de meter a foice em seara alheia.

Não sou nem nunca fui um grande fã do professor enquanto treinador de Clubes. Sempre o achei um profissional competente mas mais dotado para implementar processos defensivos, de contensão, identificado com as equipas que jogam essencialmente para não perder, mais do que para ganhar.

Foi por isso que a sua contratação, depois do abandono intempestivo e surpreendente do holandês Co Adriaanse, me deixou algo apreensivo.

Tenho a noção de que o trabalho de treinador no FC Porto, não está ao alcance de qualquer um, pela exigência, pela responsabilidade, pela obrigação de vencer e convencer, apesar da forte organização e apoio que indubitavelmente cá vem encontrar, muito difícil de igualar noutros clubes.

Jesualdo tinha apenas treinado equipas de média dimensão com relativo desempenho. Faltava a prova de fogo. Treinar um Clube grande, sempre a pensar em vitórias, em futebol de qualidade e em títulos.

Apesar de ter vencido o campeonato logo no primeiro ano, recordo que a época foi algo atribulada. Teve contra si o facto de ter pegado na equipa após a pré temporada, face à fuga do treinador anterior, sem tempo portanto para preparar o plantel.

Apesar de tudo, a primeira metade da época correu de forma assinalável, principalmente até meados de Janeiro, que coincidiu com o termo da 1ª volta do campeonato, altura em que tinha já uma vantagem confortável sobre a concorrência. Para trás tinham ficado duas derrotas consecutivas, em Londres frente ao Arsenal e em Braga, frente aos arsenalistas minhotos. Seguiu-se depois uma série de dez vitórias no campeonato, duas vitórias conclusivas sobre o Hamburgo, outra frente ao CSKA, em Moscovo, passando pelo empate no Dragão contra o Arsenal.

Os problemas surgiram após as férias prolongadas no Natal, começando com a eliminação da Taça de Portugal frente ao Atlético, em pleno Dragão.

A equipa ficou inexplicavelmente atarantada e não mais produziu o futebol que tinha sido capaz até então.

O Professor passou então uma fase complicada. Até final, somou cinco derrotas (uma das quais na CL que nos afastou da competição, nos 8ºs de final) e três empates, desbaratando a vantagem da primeira volta, chegando à última jornada com a necessidade de vencer para ser campeão. Foi mesmo à justa! Mais por demérito nosso que mérito dos adversários.

Conclusão (minha naturalmente): Jesualdo foi vitima de si próprio, dos seus medos, das suas dúvidas, das suas desconfianças. Foi feliz, ganhou e o que o povo quer é festa. Senão, não sei não!

Na segunda época, o Professor teve a sua pré época e pode elaborar com tempo o seu programa de acção.

Começou e terminou a época a perder as Taças, frente ao Sporting. A super e a de Portugal. Pelo meio, demonstrando uma falta de vocação para este tipo de troféus foi eliminado da Taça da Liga, no primeiro jogo frente ao modesto Fátima! Perderia também, de forma pouco merecida, é certo, a passagem aos quartos da CL, frente ao acessível Schalk 04.

A salvação foi o comportamento no Campeonato Nacional em que dominou de forma categórica, deixando a concorrência com 20 pontos de diferença! Ora isto, fez esquecer o resto!

Esta época, também o Professor passou por momentos atribulados. Não fora a determinação de Pinto da Costa e lá se teria estragado tudo.

A derrota na Supertaça, mais uma vez contra o Sporting, a humilhação em Londres frente ao Arsenal e as três derrotas seguidas (duas em casa - Dínamo Kiev e Leixões - Uma fora - Naval) deixou os adeptos à beira de um ataque de nervos com os mais exaltados a apupar a equipa e a mostrar lenços brancos ao Jesualdo Ferreira.

Creio que a partir deste período, o Professor ganhou outra «alma». Já não tinha nada a perder e arriscou. Desinibiu-se, tornou-se mais ousado, sem perder segurança, fazendo surgir uma equipa mais equilibrada, capaz, como demonstrou frente ao Manchester United, de se bater com qualquer adversário e em qualquer campo.

Não foi feliz na Champions, mas ao contrário dos outros anos, nenhum adepto, mesmo o mais exigente lhe atribuirá qualquer responsabilidade pela eliminação.

Sagrou-se tricampeão, sendo o único treinador português a conseguir tal feito. Esta época conseguiu finalmente exorcizar a «malapata» das taças ao triunfar no Jamor o jogo que deu ao FC Porto a 14ª Taça de Portugal e a 6ª dobradinha da história, repetindo os feitos de Yustriche (1955/56), Tomislav Ivic (1987/88), António Oliveira (1997/98), José Mourinho (2002/03) e Co Adriaanse (2005/06).

Apreciei a forma corajosa em que em todos os momentos deu a cara, na CS na defesa do FC Porto, numa altura em que foi sua, a única voz oficial na defesa do Clube perante a agressevidade jornalística e não só.

Por tudo isto, entendo que o Professor está de parabéns e merece a oportunidade de continuar a melhorar o seu currículo e ajudar à conquista dos novos desafios.

De imediato, garantir a aquisição dos elementos indispensáveis para compensar as eventuais saídas, no sentido de melhorar a coesão e o equilibrio da equipa e trabalhar de forma mais eficaz as grandes pechas que patenteou na maioria dos 52 desafios realisados, a qualidade do passe e a eficácia do remate. Neste particular há ainda muito trabalho para desenvolver.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

VENCER, VENCER, VENCER - A VOCAÇÃO DO DRAGÃO

O FC Porto continua em festa!

Agora foi o Andebol o grande motivo para mais uma jornada brilhante, emotiva, fervorosa e triunfante.

Depois de uma época caracterizada pela regularidade, os Dragões sagraram-se campeões nacionais pela 14ª vez ao vencer ontem o Benfica por 26-23, tendo como palco o novel Dragão Caixa que desta forma se estreia na senda dos títulos.

Parabéns a todos os que contribuíram para este êxito, na certeza de que novos títulos surgirão.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

OS PRIMEIROS EQUIPAMENTOS

Não são muito precisas as informações disponíveis sobre os primeiros equipamentos do FC Porto.

Supõe-se que António Nicolau de Almeida, tenha escolhido o azul e br
anco por serem as cores da bandeira portuguesa do tempo da monarquia. Para a história ficou registado o jogo inaugural, que foi disputado no Porto durante as comemorações do V Centenário Henriquino. A taça «Cup d'El Rey» com a inscrição de «Football Championship das Cidades de Portugal». Não consta a cor dos equipamentos utilizados.

Já com José Monteiro da Costa, as cores foram sofrendo alterações. As primeiras equipas equiparam de camisola vermelha e calção azul escuro ou de camisola branca com colarinho e punhos vermelhos, conforme fotos dessa época.

Em 1906 a equipa apresentou-se de camisola branca com colarinhos e punhos vermelhos. Na imagem são visíveis dois elementos com camisolas às riscas verticais azuis, a que não será alheio o facto de não ser obrigatório, à época, equiparem todos de igual

Em 1907 esta equipa apresentou-se equipada de camisola vermelha e calção azul escuro, tipo ganga. José Monteiro da Costa é o último na fotografia em cima, da esquerda para a direita

Andava-se então em discussão para definir o equipamento a usar. Havia quem sugerisse algo parecido com o Arsenal de Londres: encarnado, branco e azul. Houve também os adeptos da cor verde por se tratar das cores da bandeira da Cidade do Porto.

Monteiro d
a Costa entendeu que deveriam ser as cores da monarquia - azul e branco da «bandeira da pátria», como nos dias de António Nicolau de Almeida, ainda porque alimentava a esperança de que o clube havia de ser grande, não se limitando a defender o bom nome da cidade, mas também o de Portugal em pugnas desportivas contra estrangeiros.

Só em 1909, foi aprovada nos estatutos a determinação que estavam apenas permitidas as camisolas azuis e
brancas, quer em jogos quer em treinos. As listas eram ainda fininhas, mas ao longo dos anos evoluíram entre mais ou menos estreitas até se fixarem em duas listas verticais azuis, com a central branca. Os calções variaram entre o preto e o azul escuro, até se fixarem no azul igual ao da camisola.

A equipa campeã de 1924/25 com equipamento de acordo com os estatutos de 1909


Fontes: Equipamentos com história, do Jornal A Bola; Figuras & Factos - 1893/2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias

segunda-feira, 1 de junho de 2009

UM FINAL DE ÉPOCA A CONDIZER

Num jogo sem particulares pontos de interesse, face ao mau futebol praticado, muito por culpa da equipa mais cotada, que acusando demasiadamente o desgaste que as variadas competições lhe impuseram, salpicadas por efectivas debilidades técnicas de que alguns jogadores padecem (disfarçadas de algum modo noutros jogos melhor conseguidos), o FC Porto lá cumpriu a sua obrigação: Ganhar o último troféu da época, a Taça de Portugal que faltava no currículo do Professor. Parabéns a todos os portistas em geral e ao treinador em particular.

Parabéns, muitos parabéns merecem quantos se deslocaram a Oeiras, transformando aquele obsoleto estádio numa verdadeira sala de espectáculos, emprestando alegria, vibração, entusiasmo e fervor clubistico, como as gentes do Norte sabe muito bem proporcionar.

Não vou naturalmente enaltecer os pique-nic, as sardinhadas ou os churrascos, na mata do Jamor, pelos vistos tão ao gosto de alguns comentadores, para justificar a final em Oeiras! Nisto estou com Pinto da Costa, apreciam sardinhadas? «venham à Afurada ou ao Senhor de Matosinhos!» (Genial)

Jesualdo que já tinha um compromisso com o Presidente, selado com um aperto de mão aquando do jogo FC Porto - Manchester United, no Dragão, lá satisfez a louca curiosidade dos jornalistas. Informou que vai assinar por mais dois anos. Resultado perfeitamente previsível.

O Professor tem consciência que neste Clube as responsabilidades e as exigências são enormes. Por isso contamos com ele para proceder às correcções que este plantel vai ter de sofrer, para que nas próximas duas épocas a qualidade do jogo possa ser ainda melhor. A equipa necessita de mais qualidade no passe, na circulação da bola e no poder de fogo, que a tornem numa máquina trituradora. Só assim poderemos ter ambições mais alargadas.

Entretanto, com esta nova conquista o primeiro lugar do ranking dos clubes portugueses volta a ficar mais perto. Rui Santos apresentou ontem resultados que não me parecem certos já que esqueceu os primeiros anos do futebol oficial jogado em Portugal. No quadro abaixo apresento os títulos em todas as provas disputadas:


Já falta pouco!