4º BICAMPEONATO MUITO SUADO
O bi de Carlos Alberto Silva tornou-se muito difícil de conseguir, uma vez que se cifrou em apenas dois pontos a vantagem angariada.
O campeonato foi uma luta cerrada, a determinada altura até emocionante, com o Benfica.
Foram 34 jornadas duras, carregadas de dificuldades que só uma equipa bem preparada e de forte espírito de grupo seria capaz de arranjar forças para ultrapassar os obstáculos.
A 1ª metade da prova foi concluída já no comando, com empate em Alvalade e vitória nas Antas frente ao Benfica. Apesar das três derrotas averbadas durante a competição, a 1ª frente ao Tirsense, em Sto. Tirso por 3-1 na 4ª jornada, a 2ª frente ao Boavista, no Bessa por 1-0 na 12ª jornada e a 3ª frente ao Famalicão, nas Antas por 0-1 na 23ª jornada, o FC Porto haveria de cotar-se como a equipa mais regular da prova.
À 27ª jornada os Dragões dividiram o comando com as águias, em função do empate então consentido nas Antas frente ao Sporting, mas com vantagem na diferença de golos. Na semana seguinte jogava-se uma cartada importante na deslocação à Luz.
A igualdade pontual fazia prever um jogo explosivo. Quem perdesse ficava em maus lençóis. Por isso, assistiu-se a um jogo muito táctico, cauteloso, por vezes mal jogado e por tudo isto feio.
O empate final deixara tudo quase na mesma, mas agora com uma vantagem suplementar para o FC Porto, no confronto directo. Na prática representava um ponto mais, pormenor que poderia ser de extrema importância e utilidade, pelas consequências que teria na motivação ou descrença dos jogadores de cada uma das equipas.
Na 29ª jornada o Boavista arrancou um empate, no Municipal de Coimbra, casa emprestada por interdição do Estádio das Antas, relegando os azuis e brancos para o 2º lugar. A equipa não desanimou e continuou a acreditar. A força anímica era evidente e na 31ª jornada o Porto, beneficiando da escorregadela do seu rival em Aveiro, retomou o comando com um ponto de vantagem, para além da vantagem do confronto directo.
A partir daqui, num final emocionante, o FC Porto impôs os seus argumentos e na penúltima jornada confirmou o objectivo, já que o perseguidor voltara a escorregar no Estoril ao ceder um empate. A diferença dilatou-se assim para dois pontos pelo que a última jornada nas Antas contra o Marítimo serviu às mil maravilhas para comemorar mais um título, premiando o esforço de toda a equipa.
Mais uma vez o Estádio das Antas registou uma grande enchente de adeptos orgulhosos e felizes por mais uma conquista e a equipa foi capaz de proporcionar um bonito espectáculo de futebol onde não faltou um «golaço» de Fernando Couto que fez delirar a multidão. Kostadinov fechou a contagem, colorindo o marcador final em 2-0. No fim a loucura habitual!
O campeonato foi uma luta cerrada, a determinada altura até emocionante, com o Benfica.
Foram 34 jornadas duras, carregadas de dificuldades que só uma equipa bem preparada e de forte espírito de grupo seria capaz de arranjar forças para ultrapassar os obstáculos.
A 1ª metade da prova foi concluída já no comando, com empate em Alvalade e vitória nas Antas frente ao Benfica. Apesar das três derrotas averbadas durante a competição, a 1ª frente ao Tirsense, em Sto. Tirso por 3-1 na 4ª jornada, a 2ª frente ao Boavista, no Bessa por 1-0 na 12ª jornada e a 3ª frente ao Famalicão, nas Antas por 0-1 na 23ª jornada, o FC Porto haveria de cotar-se como a equipa mais regular da prova.
À 27ª jornada os Dragões dividiram o comando com as águias, em função do empate então consentido nas Antas frente ao Sporting, mas com vantagem na diferença de golos. Na semana seguinte jogava-se uma cartada importante na deslocação à Luz.
A igualdade pontual fazia prever um jogo explosivo. Quem perdesse ficava em maus lençóis. Por isso, assistiu-se a um jogo muito táctico, cauteloso, por vezes mal jogado e por tudo isto feio.
O empate final deixara tudo quase na mesma, mas agora com uma vantagem suplementar para o FC Porto, no confronto directo. Na prática representava um ponto mais, pormenor que poderia ser de extrema importância e utilidade, pelas consequências que teria na motivação ou descrença dos jogadores de cada uma das equipas.
Na 29ª jornada o Boavista arrancou um empate, no Municipal de Coimbra, casa emprestada por interdição do Estádio das Antas, relegando os azuis e brancos para o 2º lugar. A equipa não desanimou e continuou a acreditar. A força anímica era evidente e na 31ª jornada o Porto, beneficiando da escorregadela do seu rival em Aveiro, retomou o comando com um ponto de vantagem, para além da vantagem do confronto directo.
A partir daqui, num final emocionante, o FC Porto impôs os seus argumentos e na penúltima jornada confirmou o objectivo, já que o perseguidor voltara a escorregar no Estoril ao ceder um empate. A diferença dilatou-se assim para dois pontos pelo que a última jornada nas Antas contra o Marítimo serviu às mil maravilhas para comemorar mais um título, premiando o esforço de toda a equipa.
Mais uma vez o Estádio das Antas registou uma grande enchente de adeptos orgulhosos e felizes por mais uma conquista e a equipa foi capaz de proporcionar um bonito espectáculo de futebol onde não faltou um «golaço» de Fernando Couto que fez delirar a multidão. Kostadinov fechou a contagem, colorindo o marcador final em 2-0. No fim a loucura habitual!
A equipa técnica soube tirar o máximo rendimento dos jogadores disponíveis utilizando 25 jogadores nas 34 jornadas do campeonato. O único totalista foi Vítor Baía, que só na última jornada cedeu a baliza por nove minutos para que Valente se sagrasse também campeão nacional.
Kostadinov (19-12), Aloísio (26-2), Semedo (24-6), Domingos (20-10), Fernando Couto (24-2), João Pinto (23-2), Bandeirinha (22-2), Rui Filipe (18-7), André (14-7), Jaime Magalhães (15-8), Timofte (13-10), Jorge Couto (8-17), José Carlos (11-0), Vlk (10-1), Paulinho César (3-9), Rui Jorge (5-3), António Carlos (1-9), Paulinho Santos (4-7), Jorge Costa (5-3), Toni (0-11), Tozé (0-6), Neves (2-1), Bino (2-0) e Valente (0-1), foram os restantes campeões.
Entre parênteses o primeiro algarismo representa o número de jogos completos e o segundo os incompletos)
Kostadinov (19-12), Aloísio (26-2), Semedo (24-6), Domingos (20-10), Fernando Couto (24-2), João Pinto (23-2), Bandeirinha (22-2), Rui Filipe (18-7), André (14-7), Jaime Magalhães (15-8), Timofte (13-10), Jorge Couto (8-17), José Carlos (11-0), Vlk (10-1), Paulinho César (3-9), Rui Jorge (5-3), António Carlos (1-9), Paulinho Santos (4-7), Jorge Costa (5-3), Toni (0-11), Tozé (0-6), Neves (2-1), Bino (2-0) e Valente (0-1), foram os restantes campeões.
Entre parênteses o primeiro algarismo representa o número de jogos completos e o segundo os incompletos)
Na foto da esquerda para a direita, em baixo: Timofte, André, Domingos, Jaime Magalhães, Rui Filipe e Kostadinov; Em cima: Vítor Baía, Fernando Couto, Semedo, Aloísio e João Pinto.
O FC Porto somou 54 pontos, marcou 59 golos (menos um que o melhor ataque) e sofreu 17 (melhor defesa). Os melhores marcadores foram Tinofte (11 golos), Domingos e Kostadinov (9 golos cada). Curiosamente doze golos foram marcados pelos defesas. Os centrais Aloísio e Fernando Couto marcaram, só à sua conta nove golos, com cinco para o primeiro e quatro para o segundo. João Pinto apontou 2 golos e Bandeirinha 1.
3 comentários:
Ó penta o empate com o Boavista não foi nas Antas , mas em Coimbra porque naquela altura na C.Disciplinar estava, como agora, um comissário vermelho que nos interditou o Estádio. A derrota com o Famalicão é que estragou tudo.Estive em Aveiro no jogo do Título. Um abraço e ala que se faz tarde para ir apoiar o F.C.Porto no Basquetebol contra a Ovarense.
Belas recordações!
De algumas delas já nem me lembrava...
Um abraço
Obrigado Vila pouca pela correcção..., a minha memória já não é a mesma! E as fontes do meu Baú não ajudaram.
Já consegui confirmar a veracidade dos factos pelo que o texto publicado está já corrigido.
Ainda bem que há portistas atentos.
Um abraço
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