FICHA DO JOGO
Foi muito difícil a vitória do FC Porto hoje arrancada em Kiev, conseguida já nos minutos de compensação que o apitador austríaco justamente concedeu, relançando os Dragões na corrida para o apuramento aos oitavos-de-final da Champions League.
Depois de três derrotas consecutivas era natural que a falta de confiança dos atletas viesse ao de cima no jogo de hoje.
Jesualdo Ferreira voltou a surpreender no escalonamento da equipa titular. Se a inclusão de Helton e Tarik Sektioui foram perfeitamente normais já a de Pedro Emanuel a defesa esquerdo foi a grande novidade completamente imprevisível.
O FC Porto entrou bem no jogo, a demonstrar serenidade e vontade de conseguir debelar a crise que as derrotas sempre provocam. Raúl Meireles esteve à beira de marcar por volta dos sete minutos. Mais uma vez os ferros da baliza alinharam pelo adversário evitando o primeiro golo.
Cristian Rodriguez pôs à prova os reflexos do guardião ucraniano que desviou para canto um forte remate do uruguaio aos 20'. O Porto dominava mas raramente criava perigo enquanto a equipa do Dínamo, bem organizada defensivamente ia resolvendo sem grandes dificuldades os poucos problemas colocados pelos Dragões. Aos 21', no primeiro remate ucraniano surgiu o primeiro golo do encontro. Balde de água gelada nas aspirações portistas em mais um «dejá vue» que esta época parece ser a sina do Dragão.
Os jogadores portistas não se desligaram e continuaram a remar contra as adversidades ainda que patenteando os defeitos que lhes são apontados: faltas de imaginação, de confiança e de soluções para chegar ao golo.
Após o intervalo Jesualdo operou a primeira substituição lançando Hulk para tirar Tarik que esteve longe de ser útil. O jogo passou a ser mais divido com a bola a aparecer com mais frequência perto das balizas. O Professor voltou a mexer na equipa fazendo entrar Pelé e sair Sapunaru. Fernando derivou para a direita. No minuto seguinte Rolando no coração da área, subiu mais alto e desviou de cabeça para a baliza um livre apontado por Raúl Meireles, igualando o marcador.
O jogo ganhou então uma emoção diferente alternando-se as oportunidades para dilatar o marcador. Foi então que o FC Porto foi finalmente mais feliz. Depois de ver uma bola embater no poste da sua baliza, soube aproveitar com eficácia um lance de contra-ataque com Hulk a lançar sobre a direita Lisandro, este a dominar a levantar a cabeça e a cruzar com peso, conta e medida para Lucho de primeira atirar para as redes com êxito. Estava consumada uma vitória difícil, suada, sofrida e feliz. Lucho na sequência do lance viria a ser expulso por acumulação de amarelos por festejar tirando a camisola. Pouco depois o artista do apito daria o jogo por encerrado.
Apesar da vitória o FC Porto voltou a repetir erros que nos tem penalizado. O golo do Dínamo de Kiev foi muito consentido e é evidente a menor forma dos jogadores mais influentes. Hoje teve a «estrelinha» que tem faltado noutros jogos com reflexo nos resultados.
Depois de três derrotas consecutivas era natural que a falta de confiança dos atletas viesse ao de cima no jogo de hoje.
Jesualdo Ferreira voltou a surpreender no escalonamento da equipa titular. Se a inclusão de Helton e Tarik Sektioui foram perfeitamente normais já a de Pedro Emanuel a defesa esquerdo foi a grande novidade completamente imprevisível.
O FC Porto entrou bem no jogo, a demonstrar serenidade e vontade de conseguir debelar a crise que as derrotas sempre provocam. Raúl Meireles esteve à beira de marcar por volta dos sete minutos. Mais uma vez os ferros da baliza alinharam pelo adversário evitando o primeiro golo.
Cristian Rodriguez pôs à prova os reflexos do guardião ucraniano que desviou para canto um forte remate do uruguaio aos 20'. O Porto dominava mas raramente criava perigo enquanto a equipa do Dínamo, bem organizada defensivamente ia resolvendo sem grandes dificuldades os poucos problemas colocados pelos Dragões. Aos 21', no primeiro remate ucraniano surgiu o primeiro golo do encontro. Balde de água gelada nas aspirações portistas em mais um «dejá vue» que esta época parece ser a sina do Dragão.
Os jogadores portistas não se desligaram e continuaram a remar contra as adversidades ainda que patenteando os defeitos que lhes são apontados: faltas de imaginação, de confiança e de soluções para chegar ao golo.
Após o intervalo Jesualdo operou a primeira substituição lançando Hulk para tirar Tarik que esteve longe de ser útil. O jogo passou a ser mais divido com a bola a aparecer com mais frequência perto das balizas. O Professor voltou a mexer na equipa fazendo entrar Pelé e sair Sapunaru. Fernando derivou para a direita. No minuto seguinte Rolando no coração da área, subiu mais alto e desviou de cabeça para a baliza um livre apontado por Raúl Meireles, igualando o marcador.
O jogo ganhou então uma emoção diferente alternando-se as oportunidades para dilatar o marcador. Foi então que o FC Porto foi finalmente mais feliz. Depois de ver uma bola embater no poste da sua baliza, soube aproveitar com eficácia um lance de contra-ataque com Hulk a lançar sobre a direita Lisandro, este a dominar a levantar a cabeça e a cruzar com peso, conta e medida para Lucho de primeira atirar para as redes com êxito. Estava consumada uma vitória difícil, suada, sofrida e feliz. Lucho na sequência do lance viria a ser expulso por acumulação de amarelos por festejar tirando a camisola. Pouco depois o artista do apito daria o jogo por encerrado.
Apesar da vitória o FC Porto voltou a repetir erros que nos tem penalizado. O golo do Dínamo de Kiev foi muito consentido e é evidente a menor forma dos jogadores mais influentes. Hoje teve a «estrelinha» que tem faltado noutros jogos com reflexo nos resultados.
Um comentário:
O Dragão recuperou a chama!
Ontem, na hora da verdade, soube honrar o passado portista, que é feito de equipas com alma, raça e vontade de vencer.
Que se transcende nas horas difíceis. Mas mostrou também, que esta equipa não é tão fraca como a querem fazer parecer.
Já o disse, mas vou-me repetir: não temos um plantel de estrelas, mas quem ganha na Ucrânia - o Dínamo ainda não tinha perdido em casa esta época e por lá já passaram grandes equipas - empata, mas merecia ganhar na Luz e ganha em Alvalade, tem obrigatoriamente de não perder com o Leixões e a Naval.
Continuo a pensar que está na liderança da equipa, o verdadeiro problema e o jogo de ontem, ou melhor a parte final do jogo, com a entrada do Pélé, o recuo do Fernando para lateral-direito, que existem soluções que permitem melhorar o rendimento da equipa.
Um abraço
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