Ao rubricar uma exibição fortemente personalizada em Old Trafford, o FC Porto demonstrou mais uma vez ser a única equipa portuguesa com dimensão internacional.
Os Dragões apresentaram-se na sua máxima força, mas ainda sem Fucille. Mal o jogo começou, foi evidente a disposição portista de mostrar a dimensão do seu futebol, colocando em respeito o todo poderoso Campeão mundial, europeu e inglês, o Manchester United, de tal maneira que logo aos 4' minutos de jogo logrou adiantar-se no marcador por Rodriguez que aproveitou um bom passe de Lucho Gonzalez, atirando a contar. Já um pouco antes Lisandro Lopez avisara com um potente remate que Van der Sar defendeu com uma estirada espectacular.
Era o sinal mais dos tricampeões nacionais que não se deixaram impressionar com o ambiente ensurdecedor do repleto estádio de Old Trafford, registando a presença de cerca de 2.000 vibrantes portistas, cujas manifestações calaram em muitos momentos a maioria britânica.
Em vantagem no marcador e com o jogo controlado, Bruno Alves, num momento de rara desconcentração e desatenção, com a bola perfeitamente dominada, ofereceu o ouro ao bandido, com uma assistência inacreditável a Rooney que não se fez rogado. Um balde de água gelada que fez arrefecer a confiança e a forma autoritária com que os azuis e brancos iniciaram a partida.
Mas o Dragão recompôs-se e voltou a importunar o último reduto inglês com remates perigosos que não surtiram o efeito desejado.
No segundo tempo o Manchester entrou mais perigoso obrigando o FC Porto a recuar mais no terreno. A defesa portista foi dando conta do recado mas as saídas para o contra-ataque pecaram por falta de ligação, muita precipitação e sobretudo por muita ansiedade. Hulk, muito bem anulado por Vidic, Lisandro algo trapalhão e Rodriguez precipitado, juntando-se Raul Meireles desastrado no passe, não conseguiam manter a mesma coesão e perigosidade da primeira metade.
Os Dragões apresentaram-se na sua máxima força, mas ainda sem Fucille. Mal o jogo começou, foi evidente a disposição portista de mostrar a dimensão do seu futebol, colocando em respeito o todo poderoso Campeão mundial, europeu e inglês, o Manchester United, de tal maneira que logo aos 4' minutos de jogo logrou adiantar-se no marcador por Rodriguez que aproveitou um bom passe de Lucho Gonzalez, atirando a contar. Já um pouco antes Lisandro Lopez avisara com um potente remate que Van der Sar defendeu com uma estirada espectacular.
Era o sinal mais dos tricampeões nacionais que não se deixaram impressionar com o ambiente ensurdecedor do repleto estádio de Old Trafford, registando a presença de cerca de 2.000 vibrantes portistas, cujas manifestações calaram em muitos momentos a maioria britânica.
Em vantagem no marcador e com o jogo controlado, Bruno Alves, num momento de rara desconcentração e desatenção, com a bola perfeitamente dominada, ofereceu o ouro ao bandido, com uma assistência inacreditável a Rooney que não se fez rogado. Um balde de água gelada que fez arrefecer a confiança e a forma autoritária com que os azuis e brancos iniciaram a partida.
Mas o Dragão recompôs-se e voltou a importunar o último reduto inglês com remates perigosos que não surtiram o efeito desejado.
No segundo tempo o Manchester entrou mais perigoso obrigando o FC Porto a recuar mais no terreno. A defesa portista foi dando conta do recado mas as saídas para o contra-ataque pecaram por falta de ligação, muita precipitação e sobretudo por muita ansiedade. Hulk, muito bem anulado por Vidic, Lisandro algo trapalhão e Rodriguez precipitado, juntando-se Raul Meireles desastrado no passe, não conseguiam manter a mesma coesão e perigosidade da primeira metade.
Carlos Tévez a poucos minutos do fim fez explodir o Old Trafford com um golo de oportunidade concluindo uma bela jogada, dando a ideia que a tradição afinal ainda é o que era. Puro engano, o Dragão arranjou um último folego e, com classe chegou ao empate por Mariano Gonzalez que tinha entrado para o lugar de Rodriguez. A festa era agora azul e branca.
Numa exibição colectiva muito interessante, Fernando foi enorme e para mim o melhor elemento em campo. Também Cissokho esteve em alta bem como Helton.
O resultado embora favorável, pois os golos marcados fora são sempre importantes, vai exigir um FC Porto em alta na segunda mão para eliminar esta excelente equipa inglesa.
Numa exibição colectiva muito interessante, Fernando foi enorme e para mim o melhor elemento em campo. Também Cissokho esteve em alta bem como Helton.
O resultado embora favorável, pois os golos marcados fora são sempre importantes, vai exigir um FC Porto em alta na segunda mão para eliminar esta excelente equipa inglesa.
2 comentários:
Fantástica exibição! Exibição de sonho!
É o GRANDE FC PORTO! Que equipa fabulosa se formou após dois ou três meses periclitantes! Mérito para treinador, jogadores… e dirigentes que, como felizmente tem sido hábito, souberam reunir os ingredientes para, quiçá, se conseguir uma vitória igual às de 1987 e 2004. Mas cuidado, ainda falta a 2.ª mão; contudo, se formos iguais a nós próprios passaremos às "meias".
Será que amanhã a imprensa lisboeta vai dar destaque de 1.ª página a, por exemplo, um golo de… Mantorras… num treino? Esperemos para ver. Seria hilariante mas não surpreendente.
Fernando Moreira - V . Real
A classe do campeão!
De há uns tempos a esta parte, a palavra sonho começou a tomar conta do Universo portista - nos Estádios, junto dos adeptos, nas crónicas dos colunistas portistas, nos comentadores de programas de televisão e rádio, que gostam do Tricampeão, mas principalmente, nesta grande realidade que é a blogosfera. Começamos a sonhar e sonhamos, com tanta força, com tanta convicção, que agora, ninguém se atreve a dizer, que o sonho, o sonho da Dragão, é uma utopia. Não sei se a equipa também sonhava, mas sei que ela agora, alimenta o sonho. E de que maneira!
Jogamos em Manchester, contra o Campeão da Europa e do Mundo, olhos nos olhos, sem medo e taco a taco, dizendo na Pátria do futebol, que em Portugal há um clube, que tem a "mania" de ser Grande, num País de anões - e paga um preço muito elevado por isso. Numa altura que que os clubes ingleses dominam, a seu belo prazer, o futebol do Velho Continente, que o milionário Inter de José Mourinho, foi eliminado sem honra nem glória, aos pés da equipa de Ferguson e C.Ronaldo, o F.C.Porto, mais uma vez, põe o Mundo do futebol, a interrogar-se, como é possível, qual é o segredo, o que é que o Porto tem? Que classe, que maturidade, que personalidade!
Não vou destacar ninguém pois, o F.C.Porto valeu pelo seu conjunto. Tudo bem, Fernando fez um grande jogo, mas o grupo é o grande destaque.
Ainda falta a segunda-mão, não podemos e não vamos, embandeirar em arco, mas com o apoio dos adeptos - obrigado aos portistas, com especial destaque às claques, que tanto apoiaram em Old Trafford. Também nesta matéria, somos os melhores! -, que vão encher o Dragão, com o respeito que o adversário vai merecer, estou convencido que vamos continuar a fazer História.
Um abraço
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