Esta reacção bem como a de Gil Moreira dos Santos, que também prometo transcrever em próxima intervenção, foram passadas na SIC, imediatamente após as declarações da mana da Carolina:
LOCUÇÃO: A SIC falou com a família de Ana Salgado, nomeadamente com o pai e com Carolina Salgado. Ambos recusaram comentar as declarações que acabamos de ouvir. Contactado pela SIC o presidente do Benfica recusou também prestar qualquer esclarecimento, o mesmo não se passou com Maria José Morgado, que sai em defesa da sua equipa. A coordenadora das investigações do processo Apito Dourado diz que as pessoas que trabalham com ela estão acima de qualquer suspeita e que não cede a pressões:
MJM: Eu tenho trinta anos de magistratura, nunca tive uma queixa contra mim por maus métodos processuais ou por métodos menos recomendáveis, muito menos por utilização de métodos proibidos de prova e aquilo que eu tenho a dizer é que qualquer um dos inspectores que actuou nesta equipa, actuou sob a minha direcção, na minha dependência funcional tendo eu conhecimento de tudo quanto se passava e o que eu tenho a dizer é que todos os comportamentos processuais dos senhores inspectores foram comportamentos processuais condizentes com a ética e a lealdade processual de acordo com as regras e acima de todo e qualquer suspeita. Quando os processos se tornarem públicos, por favor consultem-nos e vejam o nível de exigência e a qualidade do trabalho. Para mim são pessoas de elite, acima de qualquer suspeita, repito, repito, é para mim perfeitamente ridículo... ou ridícula qualquer hipótese, ainda que vaga de uso de maus métodos processuais, muito menos de métodos desleais ou métodos proibidos de prova. Isso é perfeitamente contraditado pelo conteúdo de cada um dos inquéritos.
JORNALISTA: Mas vê alguma razão para este tipo de acusações surgir neste momento?
MJM: Eu não quero entrar em pormenores, em abstracto a única coisa que eu tenho a dizer é que nem eu nem o MP que compõe a equipa de coordenação do processo Apito Dourado nem as pessoas da polícia que coadjuvam o MP nesta equipa são pessoas de fácil intimidação ou que recuem perante ameaças. É a única coisa que eu tenho a dizer em geral e como princípio.
J: Mas pode ser isso que se está a passar uma...
MJM: Não quero dizer mais nada.
J: ...uma manobra de intimidação?
MJM: O que eu digo é que nós não cedemos perante intimidações. É a única coisa que eu tenho a dizer como princípio.
Ameaça talvez... ameaça que as suas palavras, pondo em causa a actuação de um elemento da equipa de investigação do AD, constituirão na credebilidade da justiça portuguesa.
Como é evidente não sei quem fala a verdade. Ao invés de fazer a defesa da sua querida equipa, eu, como cidadão contribuinte, exijo que MJM defenda apenas e só a verdade.
Para tal deve considerar todas as escutas, todas as declarações e publicações que possam fornecer provas e não só algumas, doa a quem doer.
Só assim dará credebilidade à instrução e deixará de parecer a perseguição pidesca em que se tornou este processo.
2 comentários:
As ameaças costumam partir de quem tem poder.
Até um benfiquista é capaz de raciocionar que a Srª Drª é das pessoas mais poderosas do País.
Daí, conclui-se que é realmente tudo gente muito séria e acima de qualquer suspeita ah..ah..ah..ah..ah.. e os desvios do dinheiro apreendido são só boatos.
Até um benfiquista é capaz de raciocionar que a Srª Drª é das pessoas mais poderosas do País.
A figurinha do Sr Luis Filipe Vieira,
faz-me lembrar um PRIMATA (vulgo chimpanzé), e peço desculpa aos chimpanzés deste mundo. Mas o perfil do Senhor, com a nascente do cabelo muito em cima dos olhos e umas grandes orelhas, provoca-me a sensação de estar a olhar para um MACACÓIDE.
Depois o discurso é sempre o mesmo, estilo cassete gravada, como nós vemos nos decumentários sobre animais ( quando o macaco escolhe no visor apontando o dedo à banana, à maçã, etc.
Se lhe mostrarem a imagem do Pinto da Costa, ele, reconhece o DONO.
E mais teria para dizer, mas já basta!
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