Competição: Taça de Portugal - Final
Hora do jogo: 17:00 h
FC Porto: Nuno; Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves e João Paulo; Paulo Assunção Tarik Sektioui 111'), Raúl Meireles (Kazmierczak 103') e Lucho Gonzalez; Quaresma, Lisandro Lopez e Mariano Gonzalez (Lino 78')
Suplentes não utilizados: Ventura, Stepanov, Bolatti e Farías
Treinador: Jesualdo Ferreira
Árbitro: Olegário Benquerença - A.F. Leiria
Acção disciplinar: Cartões amarelos para Paulo Assunção (35'), Raúl Meireles (95') e Lucho Gonzalez (112'); cartão vermelho para João Paulo (70')
Num jogo de fraco nível técnico e feio para a vista, o FC Porto pisou o relvado do Jamor com uma incompreensível desconcentração, um nervosismo desaconselhável e um sistema táctico confuso, com João Paulo a fazer mais de terceiro central obrigando Raúl Meireles a desdobrar-se na cobertura à lateral esquerda.
Os primeiros vinte minutos foi de completo domínio da equipa adversária, que em função do retraimento azul e branco logrou criar algum perigo num atraso displicente de Pedro Emanuel nos primeiros minutos do jogo, obrigando Nuno a trabalho esforçado e atento.
O Porto não conseguía ligar o seu jogo com passes transviados, faltas de velocidade e de agressividade dando trunfos para que fosse dominado.
Nuno teve que se aplicar para evitar que Derlei por duas vezes conseguísse anichar a bola nas suas redes, transmitindo grande confiança à equipa.
Depois dos vinte minutos o FC Porto pode finalmente equilibrar a partida e Lisandro dispôs de uma ocasião soberana para abrir o activo ao aparecer na cara do golo, mas atirou contra o corpo do guarda-redes.
Na segunda parte o Porto entrou mais agressivo mas continuou a denotar falta de ligação e sobretudo pouco esclarecimento no desenvolvimento atacante.
Aos 69' Olegário Benquerença tornou-se o protagonista principal desta final ao sonegar uma penalidade máxima clara sofrida por Lisandro Lopez, ao ser derrubado por Polga dentro da área.
A partir daqui, o homem do apito fartou-se de acumular erros, em maioria contra os azuis e brancos. Deixou Grimi imaculado, apesar do jogo duro em que reincidiu, mostrou um amarelo a Raúl Meireles completamente ridículo e voltou a fazer vista grossa a uma falta clara de Polga, mais uma vez sobre Lisandro, em lance em que a única dúvida é se foi dentro ou fora da área. No prosseguimento da jogada o Sporting chegou ao 1º golo.
Já reduzido a 10 pela expulsão de João Paulo, os Dragões acusaram cansaço físico e anímico mas continuaram a tentar remar contra a maré. Em desespero de causa Jesualdo tirou Paulo Assunção e meteu Tarik e a segurança defensiva perdeu eficácia. O segundo golo foi o resultado dessa opção face ao desequilibro provocado.
A derrota acaba por ser o corolário lógico da fraca exibição, pese embora a influência efectiva do árbitro que se cumprisse as leis do jogo poderia ter determinado um resultado bem diferente.
Raúl Meireles, apesar de não ter sido dos mais esclarecidos foi para mim o que melhor atitude demonstrou, prolongando o seu espírito de sacrifício até à exaustão. Nuno, foi a seguir a personalidade portista que me mereceu posição de destaque. Fez defesas importantes, transmitiu confiança e foi infeliz no primeiro golo face ao ressalto que a bola sofreu nos pés de Pedro Emanuel.
Os primeiros vinte minutos foi de completo domínio da equipa adversária, que em função do retraimento azul e branco logrou criar algum perigo num atraso displicente de Pedro Emanuel nos primeiros minutos do jogo, obrigando Nuno a trabalho esforçado e atento.
O Porto não conseguía ligar o seu jogo com passes transviados, faltas de velocidade e de agressividade dando trunfos para que fosse dominado.
Nuno teve que se aplicar para evitar que Derlei por duas vezes conseguísse anichar a bola nas suas redes, transmitindo grande confiança à equipa.
Depois dos vinte minutos o FC Porto pode finalmente equilibrar a partida e Lisandro dispôs de uma ocasião soberana para abrir o activo ao aparecer na cara do golo, mas atirou contra o corpo do guarda-redes.
Na segunda parte o Porto entrou mais agressivo mas continuou a denotar falta de ligação e sobretudo pouco esclarecimento no desenvolvimento atacante.
Aos 69' Olegário Benquerença tornou-se o protagonista principal desta final ao sonegar uma penalidade máxima clara sofrida por Lisandro Lopez, ao ser derrubado por Polga dentro da área.
A partir daqui, o homem do apito fartou-se de acumular erros, em maioria contra os azuis e brancos. Deixou Grimi imaculado, apesar do jogo duro em que reincidiu, mostrou um amarelo a Raúl Meireles completamente ridículo e voltou a fazer vista grossa a uma falta clara de Polga, mais uma vez sobre Lisandro, em lance em que a única dúvida é se foi dentro ou fora da área. No prosseguimento da jogada o Sporting chegou ao 1º golo.
Já reduzido a 10 pela expulsão de João Paulo, os Dragões acusaram cansaço físico e anímico mas continuaram a tentar remar contra a maré. Em desespero de causa Jesualdo tirou Paulo Assunção e meteu Tarik e a segurança defensiva perdeu eficácia. O segundo golo foi o resultado dessa opção face ao desequilibro provocado.
A derrota acaba por ser o corolário lógico da fraca exibição, pese embora a influência efectiva do árbitro que se cumprisse as leis do jogo poderia ter determinado um resultado bem diferente.
Raúl Meireles, apesar de não ter sido dos mais esclarecidos foi para mim o que melhor atitude demonstrou, prolongando o seu espírito de sacrifício até à exaustão. Nuno, foi a seguir a personalidade portista que me mereceu posição de destaque. Fez defesas importantes, transmitiu confiança e foi infeliz no primeiro golo face ao ressalto que a bola sofreu nos pés de Pedro Emanuel.
5 comentários:
http://bichanosdoporto.blogspot.com/
Visite.
ajude-as a ajudar :)
Beijinhos
O "Mestre" desta vez vai com aspas, nestes jogos em que tem que mexer só inventa e tem azar.Esperava muito mais do jogo de ontem, apesar de Benquerença.
Um abraço
Foi mais do mesmo. O clássico calculismo de Jesualdo a voltar a impor-se, nos momentos decisivos, optando pela previsibilidade de Mariano em detrimento da imprevisibilidade do futebol de Traik, feito de velocidade e técnica...
Depois, para variar, a invenção do ano, adaptando João Paulo a um posto do qual o jogador não tem rotinas, criando claros desequilíbrios na equipa, incapaz de estancar a hemorregia dos flancos...
Finalmente, para culminar uma final aziaga, o paternalismo bacoco de Olegário a vir ao de cima, com óbvia dualidade de critérios disciplinares, continuando a sua saga de benefício dos clubes de Lisboa...
Inconcebível o atropelamento de Polga a Lisandro, visivel a olho nú do espaço, benevolentemente ajuizado pelo juiz leiriense...
Arbitragem incompetente, execrável, já a ser alvo de branqueamento. A SIC, hoje no habitual resumo, refere que o árbitro "errou para os dois lados", "invalidando um golo legal ao SCP".
Ouve-se e não se acredita. Vergonhosa tentativa de encobrimento da palhaçada protagonizada por Olegário, tentando passar a ideia de que, afinal, os beneficiados até fomos nós...
Esta gente não descansa!
Também gostei muito do Meireles. Fucile foi outro que também nunca se rendeu. O cansaço apoderou-se da maior parte dos atletas.
Foi uma final qualitativamente fraquinha, de facto. A intranquilidade defensiva do Porto e a desinspiração das unidades mais ofensivas ditou que o Sporting, mesmo sem fazer nada de fabuloso, se conseguisse superiorizar. No fundo, foi mais feliz.
Os jogadores do Porto, dada a sua qualidade, mereciam certamente mais do que um título nesta época. Todavia, também não há-de ser esta derrota a apagar tudo o que atrás foi feito.
O Porto foi atacado por todos os lados pelos seus inimigos e mesmo assim conseguiu ser o melhor em Portugal. Por esse facto, o Porto merece o nosso obrigado pelo que nos deu esta época.
Cumprimentos.
Um Amigo, sabendo-me Portista, trouxe-me à leitura o "Record" de hoje, dia 21 de Maio, que com chamada de capa e descrição na página 47 do referido "jornal" transcreve um desabafo de um tal Cunha (des)Leal no seu "direito à indignação" porque dias antes (16 de Maio) o "brilhantinas" Rui Santos o tinha "acusado" justamente de protaganismo e brincadeira como o nome, qual "Cunha DESleal" ao ter "levantado a lebre", independente e inocentemente, da possível desqualificação do FC PORTO da Liga dos Campeões, após ter expirado o prazo de recurso, e não ter recorrido, "assumindo" assim a culpa, para ele já transitada em julgado e válida para hoje e todo o futuro, mesmo que fosse referente ao século passado e, digo eu, se tratasse de "lixar" o FC PORTO.
Pois bem, o dito "criada de servir", é o Rui Santos que assim apelida (!!!) aquela figurinha nojenta de benfiquista independente disfarçado de ex-Sec. da Liga a mando do "Orelhudo", resolveu atacar o escrito anterior do Rui Santos, com blá, blá, bla´...
Claro que o Rui Santos respondeu, no mesmo espaço, o MST não faria melhor, e arrasou-o mais às malfeitorias do caso com interesses evidentes de benfas interessados «apenas na "clubitização da justiça"», cito.
Transcrevo apenas o post scriptum do RS para essa "pérola" do CL e sugiro a eventual reprodução aqui no blog da resposta do RS, pois além de pedagógica, mostra bem o que é o verdadeiro SISTEMA da babada "transparência".
Cá vai: «O EXTRAORDINÁRIO DESEMPENHO COMO FIGURANTE NO FILME 'CORRUPÇÃO' DIZ TUDO SOBRE A PROBRE FIGURA».
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