Uma das mais belas páginas da história do Dragão foi, sem dúvida alguma, escrita em Sevilha, nessa tarde tórrida de 21 de Maio de 2003.
SEVILHA/2003 - EPOPEIA DRAGONIANA
O FC Porto apresentou-se no Olímpico de Sevilha, devidamente apoiado por uma multidão de adeptos azuis e brancos, que apesar de tudo representavam 1/3 da lotação do estádio, para defrontar o Celtic de Glasgow. A confiança na equipa era total e por isso os que assistiram ao vivo não se cansaram de vibrar com o jogo espectacular que os jogadores de ambas as equipas proporcionaram.
O Porto vira-se desfalcado dos seus pontas-de-lança, Hélder Postiga a cumprir castigo e Jankauskas lesionado no treino da véspera. Também Costinha, logo aos 9' teve de ser substituído por não se encontrar nas melhores condições. Contrariedades a mais para um jogo de tamanha responsabilidade.
O Porto vira-se desfalcado dos seus pontas-de-lança, Hélder Postiga a cumprir castigo e Jankauskas lesionado no treino da véspera. Também Costinha, logo aos 9' teve de ser substituído por não se encontrar nas melhores condições. Contrariedades a mais para um jogo de tamanha responsabilidade.
Na foto da esquerda para a direira, em baixo: Alenitchev, Maniche, Deco, Derlei e Paulo Ferreira; Em cima: Vítor Baía, Jorge Costa, Capucho, Nuno Valente, Ricardo Carvalho e Costinha.
Marcha do resultado: 1-0 Derlei (45'), 2-1 Alenitchev (54') e 3-2 Derlei (115').
Acção disciplinar: Cartões amarelos para Nuno Valente (63' e 120'), Maniche (120') e Marco Ferreira (120'); Cartão vermelho para Nuno Valente (120').
Os Dragões sob a batuta do mágico Deco foi no entanto a equipa que mais controlou o jogo criando melhores oportunidades. Derlei aos 46' inaugurou o marcador. Deco recolheu uma bola aliviada pela defesa escocesa e picou para Alenitchev que rematou forte. Douglas defendeu com dificuldade, a bola ressaltou para Derlei aparecer oportuno a fazer o golo. Logo a seguir o árbitro apitou para o intervalo.
O segundo tempo foi uma autêntica cavalgada de parte a parte. Larsson logo aos 47' fez a igualdade. O Celtic transfigurou-se e começou a criar imenso perigo. O Porto recompôs-se e Alenitchev, bem servido por Deco voltou a por o FC Porto na frente do marcador ao apontar o 2º golo aos 54'. Sol de pouca dura pois três minutos depois Larsson voltou a igualar a partida.
Nas bancadas vibrava-se a cada golo e a cada oportunidade falhada.Um espectáculo dentro do terreno mas também nas bancadas.
O segundo tempo foi uma autêntica cavalgada de parte a parte. Larsson logo aos 47' fez a igualdade. O Celtic transfigurou-se e começou a criar imenso perigo. O Porto recompôs-se e Alenitchev, bem servido por Deco voltou a por o FC Porto na frente do marcador ao apontar o 2º golo aos 54'. Sol de pouca dura pois três minutos depois Larsson voltou a igualar a partida.
Nas bancadas vibrava-se a cada golo e a cada oportunidade falhada.Um espectáculo dentro do terreno mas também nas bancadas.
O tempo regulamentar chegou ao fim com o empate a dois golos. Seguiu-se o prolongamento de 30'. Os escoceses passaram a jogar reduzidos a dez unidades por expulsão de Balde aos 6' do tempo extra (acumulação de amarelos).
O Porto aproveitou bem esse contra-tempo adversário para tomar conta do jogo. Ao minuto 25 do prolongamento Derlei provocou o delírio nas bancadas do Olímpico de Sevilha e certamente em todos os locais onde havia portistas e quiçá outros portugueses a seguírem o encontro pela TV.
Douglas tentou segurar uma bola com Marco Ferreira por perto, Derlei sempre oportuno recolheu o esférico, contornou o defesa e atirou com êxito para a baliza onde estavam o guarda-redes e mais dois defesas do Celtic sobre a linha, completamente impotentes para deter o remate vitorioso do brasileiro.
Aos 33' Nuno Valente ainda viu o cartão vermelho, depois do 2º amarelo, mas já era tarde demais para o resultado sofrer alteração.
O árbitro Lubos Michel deu por encerrado o encontro aos 34' e a festa que se seguiu foi indescritível.
O Porto aproveitou bem esse contra-tempo adversário para tomar conta do jogo. Ao minuto 25 do prolongamento Derlei provocou o delírio nas bancadas do Olímpico de Sevilha e certamente em todos os locais onde havia portistas e quiçá outros portugueses a seguírem o encontro pela TV.
Douglas tentou segurar uma bola com Marco Ferreira por perto, Derlei sempre oportuno recolheu o esférico, contornou o defesa e atirou com êxito para a baliza onde estavam o guarda-redes e mais dois defesas do Celtic sobre a linha, completamente impotentes para deter o remate vitorioso do brasileiro.
Aos 33' Nuno Valente ainda viu o cartão vermelho, depois do 2º amarelo, mas já era tarde demais para o resultado sofrer alteração.
O árbitro Lubos Michel deu por encerrado o encontro aos 34' e a festa que se seguiu foi indescritível.
Ficou na retina um verdadeiro hino ao futebol. pela qualidade do jogo, pelo evoluir do resultado, pelo número de golos e pela festa sempre ordeira do público presente. Foi sem sombra de dúvidas a mais espectacular final a que assisti.
A equipa foi recebida no aeroporto onde se juntaram milhares de adeptos e simpatizantes, num clima apoteótico e de grande fervor clubista. Gritou-se bem alto PORTO! PORTO! PORTO! ÉS A NOSSA GLÓRIA, DÁ-NOS NESTE DIA MAIS UMA ALEGRIA, MAIS UMA VITÓRIA.
A equipa foi recebida no aeroporto onde se juntaram milhares de adeptos e simpatizantes, num clima apoteótico e de grande fervor clubista. Gritou-se bem alto PORTO! PORTO! PORTO! ÉS A NOSSA GLÓRIA, DÁ-NOS NESTE DIA MAIS UMA ALEGRIA, MAIS UMA VITÓRIA.
Entretanto vale a pena recordar o caminho que o FC Porto teve de percorrer para chegar ao triunfo final:
5 comentários:
Uma epopeia; calor sufocante, sofrimento, alegria inesquecível.
Sevilha 2003 fica marcada a letras de ouro no meu album das melhores recordações do F.C.Porto.
Um abraço
Concordo com muito do que já foi dito aqui sobre os reforços. Só me parece que o Benitez é um defesa à antiga, fixo sem grande vontade de avançar no terreno, lembrou-me alguns defesas da década de setenta...Mas Jesualdo estará a pensar em ter uma ala esquerda mais recuada e dar preferência ao avanço mais constante do defesa direito?...
Cristhian Rodriguez mostrou a sua valia, jogador muito forte e valente na assumpção do jogo ofensivo.
Sapunaru, tem qualidades a desenvolver, é forte, boa técnica, mas parece-me que Fucille tem o lugar mais garantido à direita...É mais versátil...
Tomás Costa foi encostado à direita e não mostrou tudo o que parece poder realizar, mas lutou muito e bem, mesmo quando perdia as bolas por deficiente recepção...Fernando mostrou muita garra e vontade de ganhar o lugar.
Guarin, faz-me lembrar o Emerson dos tempos do Bobby Robson...
Rolando está de pedra e cal entre os três/quatro centrais.
Alan é um caso de insistência que pode render juros, se ele se libertar do receio que tem em avançar pela faixa e cruzar...
Talvez falte um bom avançado centro ou então o Quaresma fique, se fôr para ficar que evolua, fique mais companheiro, teremos assim este ano, mais uma senhora equipa...
Final inesquecível.
Teve de tudo.
Grande F.C.PORTO !
Abraço
Estive lá e foi o jogo da minha vida. Absolutamente memorável, o jogo emocionante, a atmosfera vibrante, o calor abrasador e aquela magnífica vitória já no prolongamento. Impossível descrever a emoção...
Bochum 1-1 FC Porto
Grande FC PORTO!
Abraços
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