26 de Maio de 2004 foi o dia da concretização do objectivo. Gelsenkirchen, cidade alemã que já todos os portistas pronunciavam com toda a facilidade, foi o destino de uma grande falange de apoio, que por todos os meios ao dispor se deslocou numa romaria entusiasta e confiante, certa de que as finais, mais do que para serem disputadas são para vencer. O adversário era o Mónaco e o Estádio Arena Aufshalk o palco.
GELSENKIRCHEN/2004 - DO SONHO À REALIDADE (PARTE II)
Antes do jogo podemos assistir a um espectáculo recheado de momentos de magia e sedução. Mas era o jogo que todos queriam presenciar e que rapidamente começasse para vencer a ansiedade.
O dinamarquês Kim Nielsen apitou para o início e o Mónaco assustou por duas ocasiões, ambas pelo rapidíssimo Giuly, nos primeiros três minutos do encontro. Vítor Baía, bem concentrado opôs-se com toda a determinação, saindo dos postes para chegar primeiro que o avançado monegasco, numa dessas jogadas. Estas duas intervenções terão sido marcantes para o desenrolar do jogo.
O Porto assentou o seu jogo e equilibrou a partida até que aos 39' se adiantou no marcador por Carlos Alberto num remate, em posição frontal e à meia volta, ao ângulo superior esquerdo da baliza de Roma. O Mónaco bem tentou a reacção mas o Porto dominava.
O segundo golo apareceu aos 71' por Deco. Alenitchev bem lançado na esquerda, aproveitando o desbalanceamento da defesa monegasca, entrou na área e no momento certo endossou a bola a Deco que junto à marca de grande penalidade, liberto de marcação colocou a bola fora do alcance do guarda-redes, obtendo um belo golo.
O adversário acusou muito este golo e quatro minutos após Alenitchev, outra vez solto do lado esquerdo, recebeu o passe de Derlei, invadiu com decisão a área e à saída de Roma fuzilou para o 3º golo. Foi o delírio, a vitória já não podia escapar. A multidão azul vibrava, cantava, festejava.
O dinamarquês Kim Nielsen apitou para o início e o Mónaco assustou por duas ocasiões, ambas pelo rapidíssimo Giuly, nos primeiros três minutos do encontro. Vítor Baía, bem concentrado opôs-se com toda a determinação, saindo dos postes para chegar primeiro que o avançado monegasco, numa dessas jogadas. Estas duas intervenções terão sido marcantes para o desenrolar do jogo.
O Porto assentou o seu jogo e equilibrou a partida até que aos 39' se adiantou no marcador por Carlos Alberto num remate, em posição frontal e à meia volta, ao ângulo superior esquerdo da baliza de Roma. O Mónaco bem tentou a reacção mas o Porto dominava.
O segundo golo apareceu aos 71' por Deco. Alenitchev bem lançado na esquerda, aproveitando o desbalanceamento da defesa monegasca, entrou na área e no momento certo endossou a bola a Deco que junto à marca de grande penalidade, liberto de marcação colocou a bola fora do alcance do guarda-redes, obtendo um belo golo.
O adversário acusou muito este golo e quatro minutos após Alenitchev, outra vez solto do lado esquerdo, recebeu o passe de Derlei, invadiu com decisão a área e à saída de Roma fuzilou para o 3º golo. Foi o delírio, a vitória já não podia escapar. A multidão azul vibrava, cantava, festejava.
17 anos depois o FC Porto sagrava-se Bicampeão europeu, para gáudio dos portistas e desespero dos ressabiados.
No final do jogo, a cidade do Porto explodiu de entusiasmo. As ruas foram invadidas pelos carros que buzinavam ruidosamente com as bandeiras a desfraldar ao vento. Foi uma noitada de S. João. No aeroporto eram muitos os que esperavam a equipa que chegou a altas horas da madrugada.
Os atletas foram encaminhados para um trio eléctrico que demorou horas a percorrer, num cortejo triunfante, o percurso do aeroporto Sá Carneiro até à Alameda das Antas, onde os portistas se juntaram em massa para confraternizar com a equipa, que mesmo depois do esforço do jogo e da viagem não esmoreceram e proporcionaram momentos de júbilo e exaltação clubista.
Apenas um senão. A atitude de José Mourinho que, acusando o complexo de novo-riquismo, não se associou aos festejos, abandonando a equipa logo após o jogo.
Jogadores utilizados na competição: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Maniche, Deco, McCarthy, Derlei, Ricardo Costa, , Pedro Mendes, Alenitchev, Ricardo Fernandes, Jankauskas, Bosingwa, Pedro Emanuel, Marco Ferreira, César Peixoto, Mário Silva, Hugo Almeida, Bruno Morais e Carlos Alberto.
Os atletas foram encaminhados para um trio eléctrico que demorou horas a percorrer, num cortejo triunfante, o percurso do aeroporto Sá Carneiro até à Alameda das Antas, onde os portistas se juntaram em massa para confraternizar com a equipa, que mesmo depois do esforço do jogo e da viagem não esmoreceram e proporcionaram momentos de júbilo e exaltação clubista.
Apenas um senão. A atitude de José Mourinho que, acusando o complexo de novo-riquismo, não se associou aos festejos, abandonando a equipa logo após o jogo.
Jogadores utilizados na competição: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Costinha, Maniche, Deco, McCarthy, Derlei, Ricardo Costa, , Pedro Mendes, Alenitchev, Ricardo Fernandes, Jankauskas, Bosingwa, Pedro Emanuel, Marco Ferreira, César Peixoto, Mário Silva, Hugo Almeida, Bruno Morais e Carlos Alberto.
Na imagem da esquerda para a direita, em cima: Vítor Baía, Jorge Costa, Nuno Valente, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho e Costinha; em baixo: Pedro Mendes, Maniche, Carlos Alberto, Deco e Derlei
Um comentário:
Esta época já não vamos de certeza, a Gelsenkirchen, pois o Schalke levou 4 do A.de Madrid-como é possível termos sido eliminados pelos alemães?- e foi embora.
Foi de facto uma grande festa, da Alemanha até ao Dragão, onde só faltou o Mourinho, que estava mal disposto.
Um abraço
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