OS PALCOS DOS SONHOS
Assistir à transformação e evolução do Clube e do seu património tem sido, sem sombra de dúvidas, um privilégio que também quero partilhar. Como não sou do tempo da fundação, vou obviamente centrar-me na evocação dos momentos meus contemporâneos.
Recordo-me que, ainda criança, era levado pela mão, nas deslocações matinais de Domingo até ao Estádio das Antas (distância relativamente curta de minha casa, vencida sem grande esforço a pé), um recinto ainda muito recente pois tinha sido inaugurado não fazia muitos anos. As manhãs de Domingo eram normalmente dedicadas a provas de atletismo e exibições de ginástica, já que o Estádio era dotado de pista de cinza ( era o material usado à época) e de um local (em frente à bancada central) para a ginástica. Os jogos de futebol da equipa sénior eram disputados à tarde.
A inauguração do Estádio das Antas, obra da responsabilidade dos arquitectos Oldemiro Carneiro e Aires de Sá, aconteceu a 1 de Maio de 1952 depois de um esforço titânico para cumprir um sonho de longa data. Era presidente o Dr. Urgel Horta.
Como tudo na vida, também o estádio passou por várias fases de crescimento, desde o nascimento até ao seu desaparecimento. As bancadas não circundavam completamente o relvado, possuindo um espaço aberto na zona nascente chamada «Porta da Maratona.»
Ainda em 1952 sofreu o primeiro melhoramento com a inauguração da pista de atletismo.
Recordo-me que, ainda criança, era levado pela mão, nas deslocações matinais de Domingo até ao Estádio das Antas (distância relativamente curta de minha casa, vencida sem grande esforço a pé), um recinto ainda muito recente pois tinha sido inaugurado não fazia muitos anos. As manhãs de Domingo eram normalmente dedicadas a provas de atletismo e exibições de ginástica, já que o Estádio era dotado de pista de cinza ( era o material usado à época) e de um local (em frente à bancada central) para a ginástica. Os jogos de futebol da equipa sénior eram disputados à tarde.
A inauguração do Estádio das Antas, obra da responsabilidade dos arquitectos Oldemiro Carneiro e Aires de Sá, aconteceu a 1 de Maio de 1952 depois de um esforço titânico para cumprir um sonho de longa data. Era presidente o Dr. Urgel Horta.
Como tudo na vida, também o estádio passou por várias fases de crescimento, desde o nascimento até ao seu desaparecimento. As bancadas não circundavam completamente o relvado, possuindo um espaço aberto na zona nascente chamada «Porta da Maratona.»
Ainda em 1952 sofreu o primeiro melhoramento com a inauguração da pista de atletismo.
Em 1960 foi a vez da pista de ciclismo. O FC Porto já possuía uma das melhores equipas da modalidade em Portugal, que na altura rivalizava com outros emblemas nacionais de clubes. A partir daí todos os anos o Estádio das Antas recebia a Volta a Portugal em bicicleta onde se concluíam e realizavam etapas.
Sousa Cardoso, Mário Silva, José Pacheco, Joaquim Leão, Manuel Zeferino e Marco Chagas foram alguns dos grandes campeões que com a camisola do FC Porto venceram voltas a Portugal.
Em 1962 o Estádio das Antas sofreu novo melhoramento com a inclusão de quatro torres em ferro equipadas com holofotes de alta potência para fornecer iluminação aos espectáculos nocturnos.
Sousa Cardoso, Mário Silva, José Pacheco, Joaquim Leão, Manuel Zeferino e Marco Chagas foram alguns dos grandes campeões que com a camisola do FC Porto venceram voltas a Portugal.
Em 1962 o Estádio das Antas sofreu novo melhoramento com a inclusão de quatro torres em ferro equipadas com holofotes de alta potência para fornecer iluminação aos espectáculos nocturnos.
Em 1976 a famosa «Porta da Maratona» deu lugar a um novo espaço de bancada e arquibancada, equipadas com novos camarotes. A pista de ciclismo foi destruída e nos topos, por detrás das balizas, surgiu uma zona para público chamada peão com lugares em pé a preços acessíveis, para cumprir a legislação de então.
Em 1986 aconteceu o rebaixamento do relvado que aumentou significativamente a lotação já que permitiu a construção de mais uma zona de bancadas a todo o perímetro. Esta importante obra teve como consequência o sacrifício da pista de atletismo. A par disto, em redor do estádio foram surgindo outras estruturas (Campos de treinos, pavilhões gimnodesportivos, piscina coberta, restaurante, sala de bingo, etc.) que no seu conjunto formavam uma cidade desportiva.
A colocação de cadeiras individuais nas bancadas foi feita por fases. A primeira começou na bancada central do lado poente, na zona dos lugares cativos (hoje denominados lugares anuais). Só mais tarde chegaram às restantes bancadas emprestando a beleza estética que a foto documenta.
Em 1986 aconteceu o rebaixamento do relvado que aumentou significativamente a lotação já que permitiu a construção de mais uma zona de bancadas a todo o perímetro. Esta importante obra teve como consequência o sacrifício da pista de atletismo. A par disto, em redor do estádio foram surgindo outras estruturas (Campos de treinos, pavilhões gimnodesportivos, piscina coberta, restaurante, sala de bingo, etc.) que no seu conjunto formavam uma cidade desportiva.
A colocação de cadeiras individuais nas bancadas foi feita por fases. A primeira começou na bancada central do lado poente, na zona dos lugares cativos (hoje denominados lugares anuais). Só mais tarde chegaram às restantes bancadas emprestando a beleza estética que a foto documenta.
Mas Pinto da Costa tinha outros horizontes e novas ambições. Aproveitando uma conjectura favorável o Presidente abraçou com decisão uma oportunidade de ouro de transformar toda aquela zona numa verdadeira obra de arte. A realização do Euro/2004 em Portugal proporcionou as ajudas fundamentais do Estado para a construção de um estádio mais moderno, funcional e cómodo, à imagem da excelência do Clube: O Estádio do Dragão com as estruturas e acessos a condizer.
O novo estádio desceria para junto da Via de Cintura Interna (VCI), beneficiando de uma melhor acessibilidade face às novas ligações rodoviárias e à implantação da estação do metropolitano bem como da abertura de uma nova avenida (Alameda das Antas), enriquecida de espaços verdes e novas edificações, formando um conjunto harmonioso, funcional e muito bonito. Manuel Salgado foi o autor do projecto e a inauguração teve lugar a 16 de Novembro de 2003. Com capacidade para 50.124 espectadores, 1.186 lugares de estacionamento e cerca de 15.300 m2 para outros espaços (ginásio, bingo, escritórios, estabelecimentos, clínica e sedes do FC Porto e Sad), o Estádio do Dragão transformou-se rapidamente num ex-libris da cidade.
Para lá do relvado, das bancadas e de toda a beleza do novo palco do Dragão, há toda uma vida que fervilha no seu interior.
Trata-se de um estádio da terceira geração, dotado das mais inovadoras infra-estruturas: Parques de estacionamento distribuídos em três pisos; Ecrãns rotativos únicos em Portugal; Balneários equipados com duches, jacuzzi, lavatórios e sanitas; Salas de enfermagem e gabinetes dos técnicos, adjuntos e directores; Salas de aquecimento com relva sintética; Catering para servir as necessidades dos frequentadores, com 28 bares em todo o estádio, explorados por várias empresas líderes de mercado, para além do serviço proporcionado em apoio aos camarotes de três, quatro, cinco e seis estrelas; Clínica com 1500 m2; Health Club com dimensões que o colocam como o maior de Portugal e um dos maiores da Europa; Dependência do BES; A Loja do Associado; A Loja Azul; Uma unidade da Rádio Popular; Os escritórios das empresas do Grupo FC Porto ( Porto Multimédia, Porto Seguro, Porto Estádio, Porto Comercial, FC Porto Clube e SAD; àrea de Comunicação Social, com zonas para flash interview, logo a seguir à saída do túnel do relvado, auditório para as conferências e o Centro de Imprensa; Gabinete de Gestão, Vigilância e Segurança; Finalmente as Salas de Detenção destinadas aos espectadores que revelem comportamentos que aconselhem o seu afastamento do espectáculo, adstritas à zona da Polícia.
É um Estádio de fácil e rápido escoamento já que o espaço exterior circundante é amplo, airoso e muito bem concebido. Lá encontramos o famoso Passeio da Fama onde foram colocadas placas em aço-inox gravadas com os momentos e personagens mais emblemáticos da história do FC Porto.
Uma bela obra de arte que merece a visita de todos os desportistas.
Mas não há bela sem senão. Foi sacrificado um conjunto de infra-estruturas (Pavilhões Gimnodesportivos e Piscina, entre outras) que muita falta fazem quer aos atletas quer aos adeptos, obrigando-os a recuar ao tempo da dispersão. O Pavilhão Caixa que se encontra em construção irá minorar parcialmente essa lacuna.
Trata-se de um estádio da terceira geração, dotado das mais inovadoras infra-estruturas: Parques de estacionamento distribuídos em três pisos; Ecrãns rotativos únicos em Portugal; Balneários equipados com duches, jacuzzi, lavatórios e sanitas; Salas de enfermagem e gabinetes dos técnicos, adjuntos e directores; Salas de aquecimento com relva sintética; Catering para servir as necessidades dos frequentadores, com 28 bares em todo o estádio, explorados por várias empresas líderes de mercado, para além do serviço proporcionado em apoio aos camarotes de três, quatro, cinco e seis estrelas; Clínica com 1500 m2; Health Club com dimensões que o colocam como o maior de Portugal e um dos maiores da Europa; Dependência do BES; A Loja do Associado; A Loja Azul; Uma unidade da Rádio Popular; Os escritórios das empresas do Grupo FC Porto ( Porto Multimédia, Porto Seguro, Porto Estádio, Porto Comercial, FC Porto Clube e SAD; àrea de Comunicação Social, com zonas para flash interview, logo a seguir à saída do túnel do relvado, auditório para as conferências e o Centro de Imprensa; Gabinete de Gestão, Vigilância e Segurança; Finalmente as Salas de Detenção destinadas aos espectadores que revelem comportamentos que aconselhem o seu afastamento do espectáculo, adstritas à zona da Polícia.
É um Estádio de fácil e rápido escoamento já que o espaço exterior circundante é amplo, airoso e muito bem concebido. Lá encontramos o famoso Passeio da Fama onde foram colocadas placas em aço-inox gravadas com os momentos e personagens mais emblemáticos da história do FC Porto.
Uma bela obra de arte que merece a visita de todos os desportistas.
Mas não há bela sem senão. Foi sacrificado um conjunto de infra-estruturas (Pavilhões Gimnodesportivos e Piscina, entre outras) que muita falta fazem quer aos atletas quer aos adeptos, obrigando-os a recuar ao tempo da dispersão. O Pavilhão Caixa que se encontra em construção irá minorar parcialmente essa lacuna.
Um comentário:
UM bom serviço público portista, com uma panorámica bem elaborada das Antas até ao Dragão.
Também tenho pena que não tenhamos um pavilhão maior e piscinas, mas exceptuando o Barça, que outo grande clube tem melhores infra-estruturas?
Depois do Pavilhão vem o Museu, que será mais um espaço de referência.
Só mais uma nota: em Espanha qualquer localidade tem uma piscina olímpica, aqui no Porto não há - acho que não estou errado - nenhuma. Em Lisboa há várias.
Um abraço
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