Num jogo preparado com todo o cuidado, pois era importante vencer para deixar os rivais mais longe na tabela classificativa, Jesualdo dispôs dos principais jogadores do plantel em boas condições físicas e anímicas, face ao descanso proporcionado aos habitualmente titulares, durante a semana e teve a lotação do estádio quase lotada, numa manifestação clara de apoio e confiança.
Mas o futebol, ainda bem digo eu, não é uma ciência exacta onde tudo se condiciona a teorias infalíveis. O futebol é um espectáculo sujeito a um conjunto de imponderáveis que, de repente fazem ruir por terra toda a parafernália de conceitos estereotipados gizados pelos «experts» da matéria.
Foi em boa parte isto que aconteceu esta noite no Estádio do Dragão.
Creio que era consensual o favoritismo dos Dragões. Melhor conjunto, jogando em casa perante o seu fiel público, na máxima força, poupado ao desgaste da prova «rafeira» do meio da semana, tudo jogava a favor das cores azuis e brancas.
Os primeiros 35 minutos mostraram realmente um FC Porto possante, empreendedor, virado para o ataque, pronto a passar à prática tudo o que se tinha planeado.
Só que, a incapacidade de fazer os golos, numa meia dúzia de jogadas em que os desequilíbrios foram conseguidos com arte e engenho, destruíram essa possibilidade.
Lucho Gonzalez, duas vezes, Fucile, Hulk e Lisandro foram os perdulários da noite.
Após esse período, inexplicavelmente, o adversário começou a pressionar, a aparecer mais perto da baliza de Helton que se opôs com decisão a um potente remate de Reyes aos 38' e em cima do intervalo Yebda fez o golo num remate de cabeça, a castigar a falta de marcação da defesa portista. Balde de água fria!
O FC Porto entrou para o segundo tempo disposto a alterar o marcador, mais com o coração do que com a cabeça. Faltou discerenimento e disso se aproveitou a turma forasteira que se limitava a controlar e a procurar com mais frequência o contra-ataque no sentido de ferir de morte o resultado final.
Felizmente, o árbitro do encontro, um benfiquista assumido, interpretou uma queda de Lisandro Lopez na área, como falta merecedora de grande penalidade que Lucho Gonzalez não enjeitou, fazendo a igualdade aos 71'. Do mal o menos!
Mas o futebol, ainda bem digo eu, não é uma ciência exacta onde tudo se condiciona a teorias infalíveis. O futebol é um espectáculo sujeito a um conjunto de imponderáveis que, de repente fazem ruir por terra toda a parafernália de conceitos estereotipados gizados pelos «experts» da matéria.
Foi em boa parte isto que aconteceu esta noite no Estádio do Dragão.
Creio que era consensual o favoritismo dos Dragões. Melhor conjunto, jogando em casa perante o seu fiel público, na máxima força, poupado ao desgaste da prova «rafeira» do meio da semana, tudo jogava a favor das cores azuis e brancas.
Os primeiros 35 minutos mostraram realmente um FC Porto possante, empreendedor, virado para o ataque, pronto a passar à prática tudo o que se tinha planeado.
Só que, a incapacidade de fazer os golos, numa meia dúzia de jogadas em que os desequilíbrios foram conseguidos com arte e engenho, destruíram essa possibilidade.
Lucho Gonzalez, duas vezes, Fucile, Hulk e Lisandro foram os perdulários da noite.
Após esse período, inexplicavelmente, o adversário começou a pressionar, a aparecer mais perto da baliza de Helton que se opôs com decisão a um potente remate de Reyes aos 38' e em cima do intervalo Yebda fez o golo num remate de cabeça, a castigar a falta de marcação da defesa portista. Balde de água fria!
O FC Porto entrou para o segundo tempo disposto a alterar o marcador, mais com o coração do que com a cabeça. Faltou discerenimento e disso se aproveitou a turma forasteira que se limitava a controlar e a procurar com mais frequência o contra-ataque no sentido de ferir de morte o resultado final.
Felizmente, o árbitro do encontro, um benfiquista assumido, interpretou uma queda de Lisandro Lopez na área, como falta merecedora de grande penalidade que Lucho Gonzalez não enjeitou, fazendo a igualdade aos 71'. Do mal o menos!
Até final o cariz do encontro não se alterou, acabando o FC Porto por desperdiçar uma boa oportunidade para conseguir uma vantagem mais confortável sobre os adversários directos.
Boas exibições de Helton, Fucile, Fernando e Raúl Meireles.
Boas exibições de Helton, Fucile, Fernando e Raúl Meireles.
4 comentários:
Não, a estratégia foi correcta, agora o resultado da estratégia é que ficou abaixo do que se esperava.
Desilusão, desencanto e frustração.
Mais uma vez em casa, o F.C.Porto ficou aquém das expectativas e foi incapaz de ganhar um jogo. E não ganhou porque tem dificuldades em jogar ao ataque, em ter bola, em controlar a partida. Se no melhor período marca...ainda consegue ganhar, mas se isso não acontece, é um futebol que vive à base de fogachos, ora de Hulk, ora de Rodríguez, porque Lisandro é uma sombra do jogador que encantou na temporada passada.
Depois, Jesualdo a ver que o Benfica tinha clara superioridade numérica no meio-campo, nunca corrigiu, deixou que a equipa de Quique jogasse à vontade - Moreira não teve nenhum trabalho -, controlasse, dominasse e mesmo depois do empate, não forçou à procura da vitória, parecendo conformada e amedrontada, contentando-se em não perder.
Enfim do mal o menos e continuamos a liderar, mas desperdiçamos uma oportunidade de dar uma machadada fatal nos rivais de Lisboa.
Sobre Proença, é preciso dizer que ficou um penalti claro sobre Lucho com o resultado em 0-0, que a ser marcado e convertido, podia dar origem a um jogo totalmente diferente.
Um abraço
Foi um jogo bom, o F.C.Porto mais uma vez não soube marcar golo e o Benfica marcou através de uma grande falha da defesa, há que reteficar isso, depois precisamos de alguém que marque golos, ainda niguem do F.C.Porto viu, Nene do Nacional, Meyong e Renteria no Braga?, enfim continuamos na mesmo em primeiro e estamos jogo a jogo cada vez mais perto do Titulo.
Um Abraço, http://varanda-do-dragao.blogs.sapo.pt
Meu caro, se aqui são permitidos estes comentários insultuosos, com muita pena o digo, mas não volto a comentar.
Caro Dragao Vila Pouca, lamento o facto desse energúmeno ousar consporcar um espaço que pugna pela educação e correcção.
A verdade é que se trata da segunda intervenção «dessa coisa». A primeira foi banida rapidamente. Desta vez, por razões alheias à minha vontade, só agora foi possível verificar mais este «aborto».
Ingenuamente acreditei, confesso, que este poderia ser um espaço aberto, onde todos pudessem debater de forma civilizada todas as suas convicções.
Enganei-me!
Por isso, vou passar a moderar os comentários.
Apelo à tua compreensão por esta falha involuntária.
Um abraço
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