(Clicar no quadro para ampliar)
Frente a um Leixões, este ano nitidamente mais fraco, o FC Porto encarou a partida da melhor forma. Construiu uma exibição agradável, marcou cedo, dilatou o marcador com margem de segurança permitindo gerir a vantagem e o esforço, com vista ao próximo compromisso da Liga dos Campeões que é já na terça-feira em Inglaterra.
Mas teve um sério aviso logo no primeiro minuto, numa jogada bem delineada pelos matosinhenses que puseram à prova os reflexos de Helton, que numa vistosa estirada evitou o primeiro golo do desafio. Foi o canto do cisne leixonense na primeira parte, já que a turma orientada por Jesualdo Ferreira deu uma resposta cabal, levando o perigo à baliza do Leixões no minuto imediato num magnífico trabalho de Hulk ao qual correspondeu de forma não menos espectacular o jovem guardião Diego, que de resto se cotou como umas das melhores unidades em campo. Não fora o seu acerto e o resultado poderia ter tomado proporções escandalosas.
Imprimindo desde o principio, intensidade, dinâmica, inteligência e beleza estética, os Dragões lograram chegar ao golo aos 20' numa jogada conduzida pelo endiabrado Álvaro Pereira que foi à linha cruzar atrasado para na passada Silvestre Varela rematar com êxito.
O segundo não tardaria, mais uma vez obra do lateral esquerdo, que levou a bola até à área onde levou um toque de Laranjeiro que o fez tropeçar. O árbitro não hesitou e apontou a marca da grande penalidade. Chamado a marcar, Hulk não deu hipóteses. Bola para um lado guarda-redes para o outro.
A inspiração de Álvaro Pereira voltaria a dar os seu frutos. Bem desmarcado por Hulk, o uruguaio foi mais uma vez à linha, cruzou de pronto surgindo Raul Meireles a rematar na passada. Diego defendeu para a frente surgindo Rolando para facturar.
Mas os Dragões não se sentiam ainda satisfeitos. Aproveitando a desorientação evidente dos leixonenses, continuaram a carregar mas Diego ia adiando a goleada. Até que, aos 41 minutos, Fucile recuperou uma bola a meio campo, lançou à direita Hulk, venceu na raça a oposição do seu marcador directo, cruzou para o centro da área onde estava Falcao, que com insistência e alguma felicidade evitou primeiro um defesa e o guarda-redes e depois atirou para as redes.
O intervalo chegaria pouco depois e com ele o fim da boa prestação do FC Porto.
Jesualdo afirmou no flash-prevew que teria dado instrucções para que a equipa mantivesse o ritmo e a acutilância. A verdade é que a substituíção de Álvaro Pereira por Tomás Costa foi uma das razões pela qual o futebol portista não fluiu tão perfeitamente. Aos poucos, o FC Porto foi consentindo o crescimento do Leixões que para além de reduzir a diferença no resultado, criou alguns calafrios, ameaçando seriamente a baliza de Helton.
Lá se fizeram ouvir os assobiadores amantes de «ópera» a tempo inteiro , intolerantes a relaxes e poupanças de esforço. Não sou dos que assobio por entender que essa não é a minha função (mais condizente aos apoiantes adversários).
Embora compreenda que, com um resultado volumoso e um jogo da Liga dos Campeões no horizonte, seja natural um abrandamento de ritmo e a gestão do esforço, parece-me exagerado relaxar ao ponto de se expor como o FC Porto se expôs nos minutos finais. Não havia necessidade...
Os aspectos positivos deste jogo foram muitos: A robustez do resultado; o facto de ter sido conseguido no primeiro tempo permitindo gerir o esforço; a boa exibição de Álvaro Pereira que esteve ligado a três golos; o 4º golo de Falcao que desta forma consegue marcar consecutivamente nas quatro jornadas do campeonato. E já agora, o facto de Jesualdo Ferreira me ter feito um agrado, deixar o Mariano no banco!
Mas teve um sério aviso logo no primeiro minuto, numa jogada bem delineada pelos matosinhenses que puseram à prova os reflexos de Helton, que numa vistosa estirada evitou o primeiro golo do desafio. Foi o canto do cisne leixonense na primeira parte, já que a turma orientada por Jesualdo Ferreira deu uma resposta cabal, levando o perigo à baliza do Leixões no minuto imediato num magnífico trabalho de Hulk ao qual correspondeu de forma não menos espectacular o jovem guardião Diego, que de resto se cotou como umas das melhores unidades em campo. Não fora o seu acerto e o resultado poderia ter tomado proporções escandalosas.
Imprimindo desde o principio, intensidade, dinâmica, inteligência e beleza estética, os Dragões lograram chegar ao golo aos 20' numa jogada conduzida pelo endiabrado Álvaro Pereira que foi à linha cruzar atrasado para na passada Silvestre Varela rematar com êxito.
O segundo não tardaria, mais uma vez obra do lateral esquerdo, que levou a bola até à área onde levou um toque de Laranjeiro que o fez tropeçar. O árbitro não hesitou e apontou a marca da grande penalidade. Chamado a marcar, Hulk não deu hipóteses. Bola para um lado guarda-redes para o outro.
A inspiração de Álvaro Pereira voltaria a dar os seu frutos. Bem desmarcado por Hulk, o uruguaio foi mais uma vez à linha, cruzou de pronto surgindo Raul Meireles a rematar na passada. Diego defendeu para a frente surgindo Rolando para facturar.
Mas os Dragões não se sentiam ainda satisfeitos. Aproveitando a desorientação evidente dos leixonenses, continuaram a carregar mas Diego ia adiando a goleada. Até que, aos 41 minutos, Fucile recuperou uma bola a meio campo, lançou à direita Hulk, venceu na raça a oposição do seu marcador directo, cruzou para o centro da área onde estava Falcao, que com insistência e alguma felicidade evitou primeiro um defesa e o guarda-redes e depois atirou para as redes.
O intervalo chegaria pouco depois e com ele o fim da boa prestação do FC Porto.
Jesualdo afirmou no flash-prevew que teria dado instrucções para que a equipa mantivesse o ritmo e a acutilância. A verdade é que a substituíção de Álvaro Pereira por Tomás Costa foi uma das razões pela qual o futebol portista não fluiu tão perfeitamente. Aos poucos, o FC Porto foi consentindo o crescimento do Leixões que para além de reduzir a diferença no resultado, criou alguns calafrios, ameaçando seriamente a baliza de Helton.
Lá se fizeram ouvir os assobiadores amantes de «ópera» a tempo inteiro , intolerantes a relaxes e poupanças de esforço. Não sou dos que assobio por entender que essa não é a minha função (mais condizente aos apoiantes adversários).
Embora compreenda que, com um resultado volumoso e um jogo da Liga dos Campeões no horizonte, seja natural um abrandamento de ritmo e a gestão do esforço, parece-me exagerado relaxar ao ponto de se expor como o FC Porto se expôs nos minutos finais. Não havia necessidade...
Os aspectos positivos deste jogo foram muitos: A robustez do resultado; o facto de ter sido conseguido no primeiro tempo permitindo gerir o esforço; a boa exibição de Álvaro Pereira que esteve ligado a três golos; o 4º golo de Falcao que desta forma consegue marcar consecutivamente nas quatro jornadas do campeonato. E já agora, o facto de Jesualdo Ferreira me ter feito um agrado, deixar o Mariano no banco!
5 comentários:
Primeira-parte de Ópera e segunda de música pimba.
Se é natural, por todas as razões conhecidas - cansaço dos jogos das selecções, Champions já depois de amanhã e resultado feito ao intervalo -, que haja um abaixamento de ritmo, uma natural poupança, tudo bem, mas passar da Ópera para a música pimba...não faz sentido e o pessoal até gosta de rock.
Tudo começou não, nas substituições, mas na forma como alguns jogadores ligaram o complicador e nessa matéria, Bruno Alves leva a bandeira. Que se passa com o capitão do F.C.Porto?
É óbvio que o objectivo foi conseguido, é óbvio, também, o mérito do F.C.Porto em conseguir a tranquilidade ao intervalo, mas que diabo, estavamos empolgados, entusiasmados e depois, o respeito por quem vai ao estádio, devia merecer outro comportamento dos profissionais portistas. E nós até não pediamos muito: que passessem de 80 para 40 e não para 8.
Que a poupança se reflicta já na terça-feira.
Um abraço
De acordo:
Excelente - Mariano no Banco;
Mto. Bom - A. Pereira, Hulk, Varela;
Bom - Belluchi, Falcão e Helton;
Sofrível - Bruno Alves (!);
Mau - a displicência da 2.ª parte (nem a contenção a justifica).
Força para Londres. Receita: jogar com inteligência até aos 89 minutos, muita cautela no fim do jogo (pelas amostras o Chelsea marca nos descontos...).
Um abraço.
F. Moreira - Vila Real
O Titulo do Post diz tudo, marcamos, dominamos o jogo, depois na segunda parte descançamos e lamentavelmente baixamos os niveis de concentração que levou a que sofressemos um golo excusado.
De resto foi uma das melhores primeiras partes da época mas acredito vivamente que o F.C.Porto é capaz de mais, muito mais.
Agora que venha o Chelsea e mais uma vitória.
Um abraço, http://varanda-do-dragao.blogs.sapo.pt
Ora viva 'Dragãopentacampeão'. Estou a contactá-lo para lhe pedir um favor: haveria possibilidade de me enviar uma foto (aumentada) do «onze» do FC Porto, que consta aqui na sua lista (do lado direito), da época 1987/88? Aquela foto em que surgem com o equipamento alternativo (todo azul).
Obrigado
Excelente primeira parte, mas na segunda hou uma clara, e compreensivl gestão de esforços para terça.
Álvaro Pereira esteve em grande e Hulk regressou em excelente forma.
Abraços
Postar um comentário