O dia 27 de Maio de 1987, constituiu um marco importantíssimo na vida do FC Porto, não só pela brilhante conquista da Taça dos Campeões Europeus, frente ao grande Bayern de Munique mas também pelo que acabaria por ser o escancarar das portas do futebol europeu e mundial a um clube com pergaminhos nacionais, cada vez mais preparado para se impor no exterior.
Esse dia despertou no país em geral e na cidade do Porto em particular com um misto de esperança e ansiedade. Todos os que não tiveram o privilégio de assistir no estádio do Prater, em Viena de Áustria, deixavam transparecer a responsabilidade e a grande importância de que se revestia essa final, conscientes por um lado das dificuldades de defrontar um colosso do futebol europeu, a jogar praticamente e casa e por via disso com um apoio de adeptos devastadoramente superior, mas também com a confiança na capacidade já demonstrada pela nossa equipa, face aos resultados muito animadores conseguidos na caminhada até aí.
Cedo os portuenses se deslocaram rapidamente dos empregos para casa, cafés e outros pontos onde pudessem ver a transmissão televisiva, deixando as ruas da cidade praticamente desertas.
O FC Porto entrou timidamente, a estudar os movimentos alemães que encararam esta partida com alguma arrogância e sobranceria, convencidos que lhes tocara defrontar um adversário acessível. Marcaram primeiro e esse facto mais os convenceu.
Na segunda parte os Dragões transfiguraram-se por completo. Entraram a mandar no jogo pois só restava tentar dar a volta ao resultado, partindo para uma exibição memorável, com lances bem construídos protoganizados por Frasco, Futre, Madjer e Juary, num espectáculo de rara beleza, que todo o mundo apreciou.
O corolário dessa bela transfiguração foi a marcação de dois golos de grande recorte técnico que vale a pena recordar.
O primeiro ficaria no compêndio do futebol por ter sido marcado de calcanhar, de costas para a baliza, pelo argelino Madjer, depois de uma bonita jogada colectiva.
Só uma equipa com ambição e grande confiança poderia ter capacidade para construir uma nova jogada, mais uma vez de Madjer que lançado pela esquerda conseguiu cruzar, no limite, colocando a bola na área à disposição do ladino e oportunista Juary que não perdoou.
Estava consumada uma brilhante vitória, frente aos atordoados e incrédulos bávaros, demonstrando ao mundo que no Norte de Portugal existia um clube capaz de ser o melhor europeu e com ambições de ser o melhor do mundo.
A loucura que se seguiu por todo o mundo onde se encontravam portugueses foi indescritível.
Na cidade festejou-se até às tantas da madrugada à espera dos heróis que se deslocaram ao estádio das Antas para receberem as merecidas e calorosas homenagens, onde exibiram o troféu.
Tal como há 20 anos, continuamos com a mesma ambição!
Os resultados falam por si.
Cedo os portuenses se deslocaram rapidamente dos empregos para casa, cafés e outros pontos onde pudessem ver a transmissão televisiva, deixando as ruas da cidade praticamente desertas.
O FC Porto entrou timidamente, a estudar os movimentos alemães que encararam esta partida com alguma arrogância e sobranceria, convencidos que lhes tocara defrontar um adversário acessível. Marcaram primeiro e esse facto mais os convenceu.
Na segunda parte os Dragões transfiguraram-se por completo. Entraram a mandar no jogo pois só restava tentar dar a volta ao resultado, partindo para uma exibição memorável, com lances bem construídos protoganizados por Frasco, Futre, Madjer e Juary, num espectáculo de rara beleza, que todo o mundo apreciou.
O corolário dessa bela transfiguração foi a marcação de dois golos de grande recorte técnico que vale a pena recordar.
O primeiro ficaria no compêndio do futebol por ter sido marcado de calcanhar, de costas para a baliza, pelo argelino Madjer, depois de uma bonita jogada colectiva.
Só uma equipa com ambição e grande confiança poderia ter capacidade para construir uma nova jogada, mais uma vez de Madjer que lançado pela esquerda conseguiu cruzar, no limite, colocando a bola na área à disposição do ladino e oportunista Juary que não perdoou.
Estava consumada uma brilhante vitória, frente aos atordoados e incrédulos bávaros, demonstrando ao mundo que no Norte de Portugal existia um clube capaz de ser o melhor europeu e com ambições de ser o melhor do mundo.
A loucura que se seguiu por todo o mundo onde se encontravam portugueses foi indescritível.
Na cidade festejou-se até às tantas da madrugada à espera dos heróis que se deslocaram ao estádio das Antas para receberem as merecidas e calorosas homenagens, onde exibiram o troféu.
Tal como há 20 anos, continuamos com a mesma ambição!
Os resultados falam por si.
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