sábado, 21 de fevereiro de 2009

PASSO A PASSO SE CONSTROI UM TÍTULO

FICHA DO JOGO

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Num terreno onde habitualmente o FC Porto sente grandes dificuldades, a equipa azul e branca apresentou-se com três alterações em relação ao último jogo para o campeonato. Sapunaru rendeu Fucile, afastado por lesão; Tomás Costa jogou no lugar de Lucho e Lisandro Lopez reapareceu para jogar na posição de Rodriguez.

Entrou forte o FC Porto, assumindo as despesas do jogo, impondo a sua melhor organização bem como capacidade ofensiva. Foram cerca de trinta minutos na procura intensa do golo que acabaria por surgir aos 16', numa jogada conduzida pela esquerda por Cissokho, que endossou a bola a Hulk. Este, à entrada da área, disparou uma «bomba» indefensável. Outras oportunidades foram sendo criadas mas a falta de afinação do remate impediram que o marcador se avolumasse.

O Paços raras vezes importunava. Sentia grandes dificuldades em ultrapassar a defensiva portista, bem comandada por Bruno Alves, razão pela qual recorreu com alguma insistência ao remate de longa distância. Num desses remates, Rui Miguel fez a bola esbarrar na trave, quando os ponteiros do relógio marcavam 27' de jogo. O intervalo chegou assim com o resultado favorável aos tricampeões nacionais, pela magra vantagem de 0-1.

No segundo tempo o FC Porto, como já vem sendo habitual, abrandou o ritmo de jogo, permitindo o adiantamento do seu adversário. Mais atrevido e pressionante o Paços apareceu a jogar mais próximo da área portista. Os Dragões lançaram então com alguma frequência os contra-ataques rápidos para fazer perigar a baliza dos pacenses. Aos 64' Hulk, outra vez, lançado pela esquerda entrou na área adiantou a bola a Ricardo que só o parou derrubando-o. Jorge Sousa não teve dúvidas ao apontar a grande penalidade respectiva. Bruno Alves, chamado a apontar, enganou Coelho que se lançou para a esquerda enquanto a bola se foi anichar no canto direito da sua baliza. Estava fixado o resultado e concretizada mais uma vitória importante rumo ao tetra.


O Paços ainda conseguiu introduzir a bola nas redes de Helton, mas como o jogo não era de andebol o árbitro Jorge Sousa anulou contra a vontade do comentador da RTP que afirmou que se fosse ele o juíz da partida deixaria seguir o lance! Olha a novidade! Perderam completamente a vergonha e a noção do ridículo.

Hulk foi para mim o melhor jogador em campo e é hoje em dia a peça mais importante deste FC Porto, que continua a ter em Lisandro e Lucho duas sombras do passado recente.



Um comentário:

dragao vila pouca disse...

Muito bons os primeiros 25 minutos, a um nível que já não me recordo. Depois o treinador do Paços corrigiu, o nosso deixou andar e voltamos ao futebol do costume, que vive do contra-ataque e das arrancadas do Hulk e do Lisandro.
Mas e isso é que era fundamental, ganhamos, com justiça, contra um adversário que deu muito boa réplica.
Estamos com a moral em alta para terça-feira e vamos assistir, tranquilamente ao derby.

Miseráveis os comentários e análises dos 2 patetas da RTP.
Virou moda dizer que o F.C.Porto é beneficiado.

Um abraço