segunda-feira, 2 de março de 2009

A TÁCTICA DA SARRAFADA

Depois de copiosamente derrotado no seu estádio, pelos alemães do Bayern de Munique, equipa da alta roda do futebol europeu, o Sporting trouxe para o Estádio do Dragão uma forma diferente de se opor, a outra equipa, esta portuguesa, igualmente das altas esferas europeias, o FC Porto.

Sabendo antecipadamente que utilizando a mesma brandura se candidataria a levar o saco cheio, decidiu-se por um estilo de jogo físico, agressivo, mesmo violento, (as imagens abaixo são elucidativas) com uma boa parte da equipa dedicada à táctica da sarrafada, desde o primeiro minuto com destaques para Pedro Silva, Derlei, Grimi e Rochemback, como forma de intimidar os seus opositores.

A estratégia funcionou, diga-se em abono da verdade, pela tolerância do artista do apito, um tal João Ferreira, militar de profissão incapaz de se impôr disciplinarmente. Graças à sua falta de coragem, Pedro Silva cometeu a proeza de sair do Dragão imaculado e Derlei sem o vermelho ( pisadela em Cissokho que o afastou do jogo e provavelmente da próxima jornada).

A táctica acabou por dar frutos mas não foi perfeita já que Grimi acabou vitíma da própria violência, tendo de abandonar o terreno de jogo mais cedo por lesão.

Nestas circunstâncias era difícil fazer melhor pelo que o resultado acabou por ser normal.

A mentalidade de Calimero esteve também presente com protestos constantes junto do árbitro, a cada falta, a cada bola fora, a cada canto, enfim...

Um comentário:

dragao vila pouca disse...

Até concordo, mas acho que não foi por isso que não ganhamos.
Faltou ambição, determinação e coragem, do treinador e dos jogadores.
É preciso encarar a Liga portuguesa como a Liga dos Campeões e eu isso não tenho visto.

Um abraço