VALDEMAR MOTA foi o primeiro atleta olímpico do FC Porto, no âmbito do Jogos de Amesterdão, na Holanda, disputados em Maio de 1928. Curiosamente, um futebolista que, sem ponta de exagero marcou os anos vinte com outro nome de referência, Acácio Mesquita (que será brevemente evocado nesta rubrica), ambos produto do bom trabalho que já então era desenvolvido nas escolas de infantis.
A estreia na equipa principal aconteceu frente ao Salgueiros, a 10 de Outubro de 1926 na Constituição, com uma vitória por 2-1. Despertaria para uma carreira fulgurante, como extremo e também interior direito, quer ao serviço do Clube quer ao da Selecção Nacional.
Obteve a sua primeira internacionalização em Janeiro de 1928, no sexto Portugal-Espanha (2-2 no Lumiar, em Lisboa), tornando-se um indiscutível. Fez 21 jogos com a camisola das quinas, uma proeza notável, tendo em conta a escassez de jogos internacionais por essa altura.
Era um jogador vocacionado para os grandes jogos, produzindo regularmente excelentes exibições. O seu jogo mais marcante terá sido o disputado no Porto, no Campo do Amial, na vitória portuguesa, pela marca expressiva de 4-1, contra a Itália, contribuindo com três golos da sua autoria, na que seria uma das derrotas mais humilhantes dos transalpinos, apesar de contar com alguns dos mais famosos jogadores da Europa.
Marcou também nas Olimpíadas de 1928, nas vitórias de Portugal frente ao Chile (4-2) e frente à Jugoslávia (2-1). Foi também o primeiro jogador do FC Porto a capitanear a Selecção Nacional, precisamente frente à Itália, jogado no Estádio do Lima.
Era um artista a jogar. Tecnicamente insuperável, foi considerando durante longos anos um dos melhores avançados de sempre. Reunia um conjunto raro de qualidades aliando a força física ao poderoso remate. Possuía ainda absoluta frieza em situações difíceis, perfeito domínio de bola e um raro instinto. Com Pinga e Acácio Mesquita formou o famoso trio denominado «os três diabos do meio-dia», epíteto resultante dum jogo internacional frente ao First Viena, que o FC Porto venceu por 3-0, disputado ao meio-dia e que ficou na história.
Foi campeão nacional por duas ocasiões: 1934/35 e 1936/37.
Obteve a sua primeira internacionalização em Janeiro de 1928, no sexto Portugal-Espanha (2-2 no Lumiar, em Lisboa), tornando-se um indiscutível. Fez 21 jogos com a camisola das quinas, uma proeza notável, tendo em conta a escassez de jogos internacionais por essa altura.
Era um jogador vocacionado para os grandes jogos, produzindo regularmente excelentes exibições. O seu jogo mais marcante terá sido o disputado no Porto, no Campo do Amial, na vitória portuguesa, pela marca expressiva de 4-1, contra a Itália, contribuindo com três golos da sua autoria, na que seria uma das derrotas mais humilhantes dos transalpinos, apesar de contar com alguns dos mais famosos jogadores da Europa.
Marcou também nas Olimpíadas de 1928, nas vitórias de Portugal frente ao Chile (4-2) e frente à Jugoslávia (2-1). Foi também o primeiro jogador do FC Porto a capitanear a Selecção Nacional, precisamente frente à Itália, jogado no Estádio do Lima.
Era um artista a jogar. Tecnicamente insuperável, foi considerando durante longos anos um dos melhores avançados de sempre. Reunia um conjunto raro de qualidades aliando a força física ao poderoso remate. Possuía ainda absoluta frieza em situações difíceis, perfeito domínio de bola e um raro instinto. Com Pinga e Acácio Mesquita formou o famoso trio denominado «os três diabos do meio-dia», epíteto resultante dum jogo internacional frente ao First Viena, que o FC Porto venceu por 3-0, disputado ao meio-dia e que ficou na história.
Foi campeão nacional por duas ocasiões: 1934/35 e 1936/37.
Fontes:Revista Dragões; 100 Anos de História, de Álvaro Magalhães e Manuel Dias.
Um comentário:
Este era, foi, um dos primeiros craques portistas, mas tal como o Siska e o que vem a seguir - Acácio Mesquita - só com os arquivos à frente é que posso comentar, embora as referências dos mais antigos, os que me meteram o bichinho do Porto - o meu avô e alguns amigos -, fossem as melhores.
Um abraço
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