AMÉRICO foi guarda-redes e brilhou a grande altura. A baliza foi sua durante a década de 60, marcada por um quase deserto de títulos. Patenteou ao longo da sua carreira solidez, segurança, coragem, elasticidade e frieza, assumindo o estatuto de líder da equipa.
Ainda mantenho bem viva na memória uma imagem de Américo entre os postes a ser provocado por John Toshack, avançado do Cardiff City (o mesmo que viria, anos mais tarde , a treinar o Sporting), antes da marcação de uma grande penalidade, nos últimos minutos da partida das Antas, no jogo da segunda mão da Taça dos Vencedores das Taças, cujo resultado estava em 2-1 (depois de um empate conseguido no País de Gales a 2 golos) e que a ser concretizado levaria o jogo para prolongamento. Américo, naquele seu ar compenetrado e imperturbável, defendeu o remate do galês levando o numeroso público ao delírio.
Estas características eram apreciadas e foram reconhecidas pelo seleccionador nacional que o convocou para a campanha do Mundial de 1966 em Inglaterra, a famosa selecção dos «Magriços» que contou com mais dois jogadores portistas, Festa e Custódio Pinto. Curiosamente tocou-lhe a camisola com o número um, mas surpreendentemente não chegou a ser utilizado, o que constituiu numa grande injustiça. Somou 15 internacionalizações.
Na condição de suplente de Pinho foi campeão nacional na temporada de 1958/59, sob o comando de Yustrich, época em que se estreou no plantel principal. Venceu como titular a Taça de Portugal, na época de 1967/68, na final do Jamor frente ao Vitória de Setúbal.
Fontes: Memorial FC Porto - 100 Glórias, de Júlio Magalhães; Figuras & Factos, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias
Estas características eram apreciadas e foram reconhecidas pelo seleccionador nacional que o convocou para a campanha do Mundial de 1966 em Inglaterra, a famosa selecção dos «Magriços» que contou com mais dois jogadores portistas, Festa e Custódio Pinto. Curiosamente tocou-lhe a camisola com o número um, mas surpreendentemente não chegou a ser utilizado, o que constituiu numa grande injustiça. Somou 15 internacionalizações.
Na condição de suplente de Pinho foi campeão nacional na temporada de 1958/59, sob o comando de Yustrich, época em que se estreou no plantel principal. Venceu como titular a Taça de Portugal, na época de 1967/68, na final do Jamor frente ao Vitória de Setúbal.
Fontes: Memorial FC Porto - 100 Glórias, de Júlio Magalhães; Figuras & Factos, de J. Tamagnini Barbosa e Manuel Dias
2 comentários:
Não vi jogar, mas já ouvi falarem muito dele... Pelos melhores motivos.
Guarda-redes seguro
e com os pés bem assentes no chão...
Mais uma grande figura do nosso vasto historial...
Abraço
Américo, foi para mim a par de V.Baía e J.Mlynarczyc um dos três melhores guarda-redes que vi jogar. Recordo particularmente, um F.C.Porto 1 - Leixões 0, nas Antas, em que ele fez uma das melhores defesas que vi em todo a minha vida, a um remate de Praia.
Recordo também um Itália 1 - Portugal 1 a seguir ao mundial de 66 em que Américo fez uma exibição extraordinária e recebeu os maiores elogias da crítica italiana, demonstrando a toda a gente, que com ele na baliza em Inglaterra, provavelmente, teriamos sido campeões do Mundo.
Um abraço
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