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Aconteceu o que infelizmente já esperava, na sequência de um conjunto de jogos em que o FC Porto vinha dando sinais de não ser capaz de fugir à mediocridade do seu futebol.
Hoje, no Funchal foi a confirmação de um período muito mau de desempenhos onde a vulgaridade foi marcante em todos os capítulos do jogo: Defesa permeável, meio campo inoperante e ataque inexistente, com prestações desoladoras em termos do passe, da recepção, do domínio da bola, no capítulo do remate, enfim um completo zero a toda a extensão do terreno, com inclusão do próprio banco que contou com um treinador resignado, de braços cruzados e incapaz de intervir no jogo, durante longos e penosos 45 minutos.
Para quem viu a primeira metade do jogo, ainda assim o pior período do FC Porto em todo o tempo, diria que os Dragões estariam a jogar com o equipamento trocado. À pobreza do futebol azul e branco, os insulares responderam com um futebol adulto, prático, inteligente, de grande segurança na circulação da bola, pondo em risco permanente a baliza de Helton, que tremeu duas ou três vezes com as oportunidades flagrantes que os insulares iam desperdiçando.
Rolando, qual Robin dos Bosques, decidiu fazer justiça pelos seus próprios pés, ao desviar um cruzamento para o fundo da sua baliza apanhando de surpresa o adiantado Helton que pouco ou nada fez para tentar evitar o infortúnio. O resultado no final da primeira parte era muito lisonjeiro para as cores azuis e brancas.
O Professor, ao intervalo recorreu à sua cartada preferida, lançando no jogo o seu jogador fetiche! Ora uma aposta deste quilate, foi para mim (que não entendo nada de bola) esclarecedora. Ficavamos definitivamente condenados ao fracasso. O argentino apenas se limitou a alinhar pelo mesmo diapasão, não debitando a qualidade que a equipa necessitava.
Neste período o FC Porto realmente apareceu mais junto à baliza contrária, mais pelo recuo estratégico do Marítimo que preferiu controlar o jogo em vez de continuar a domina-lo.
Os azuis e brancos continuaram a dar mostra de incapacidade, de falta de criatividade e de lucidez para virar o rumo dos acontecimentos. Patentearam muita vontade aliada a muita precipitação mas nenhuma clarividência. Em desespero de causa voltaram a recorrer ao pouco recomendável chuveirinho, com Bruno Alves a ponta de lança com os resultados que todos conhecemos.
Hoje, no Funchal foi a confirmação de um período muito mau de desempenhos onde a vulgaridade foi marcante em todos os capítulos do jogo: Defesa permeável, meio campo inoperante e ataque inexistente, com prestações desoladoras em termos do passe, da recepção, do domínio da bola, no capítulo do remate, enfim um completo zero a toda a extensão do terreno, com inclusão do próprio banco que contou com um treinador resignado, de braços cruzados e incapaz de intervir no jogo, durante longos e penosos 45 minutos.
Para quem viu a primeira metade do jogo, ainda assim o pior período do FC Porto em todo o tempo, diria que os Dragões estariam a jogar com o equipamento trocado. À pobreza do futebol azul e branco, os insulares responderam com um futebol adulto, prático, inteligente, de grande segurança na circulação da bola, pondo em risco permanente a baliza de Helton, que tremeu duas ou três vezes com as oportunidades flagrantes que os insulares iam desperdiçando.
Rolando, qual Robin dos Bosques, decidiu fazer justiça pelos seus próprios pés, ao desviar um cruzamento para o fundo da sua baliza apanhando de surpresa o adiantado Helton que pouco ou nada fez para tentar evitar o infortúnio. O resultado no final da primeira parte era muito lisonjeiro para as cores azuis e brancas.
O Professor, ao intervalo recorreu à sua cartada preferida, lançando no jogo o seu jogador fetiche! Ora uma aposta deste quilate, foi para mim (que não entendo nada de bola) esclarecedora. Ficavamos definitivamente condenados ao fracasso. O argentino apenas se limitou a alinhar pelo mesmo diapasão, não debitando a qualidade que a equipa necessitava.
Neste período o FC Porto realmente apareceu mais junto à baliza contrária, mais pelo recuo estratégico do Marítimo que preferiu controlar o jogo em vez de continuar a domina-lo.
Os azuis e brancos continuaram a dar mostra de incapacidade, de falta de criatividade e de lucidez para virar o rumo dos acontecimentos. Patentearam muita vontade aliada a muita precipitação mas nenhuma clarividência. Em desespero de causa voltaram a recorrer ao pouco recomendável chuveirinho, com Bruno Alves a ponta de lança com os resultados que todos conhecemos.
12 comentários:
Mau demais para ser verdade. Ao invés do que Jesualdo diz, a equipa não "está a crescer"; está, isso sim, em permanente decréscimo. Isto está a tornar-se preocupante.
Fernando Moreira – V. Real
Que é feito daqueles juniores que tão boa contam têm dado de si!
Na ausência de um 10, ou dos alas... os putos já mostraram que têm coragem para ter a bola nos pés e desiquilibrar!
Rua com o Professor...
... não me lemro de um Porto tão mau... Um professor ao nível de um productor de vinhos: Octávio Machado!
Estava-se a adivinhar: vitória frente à Académica com péssima exibição; empate frente ao Belenenses - levou três em casa do Paços de Ferreira... - e mais uma exibição sem o mínimo de qualidade; derrota justa frente ao Marítimo e citando Jesualdo: " a pior exibição da época".
Nós falamos, alertamos para a forma como ( não) estavamos a jogar, apelamos ao brio e à raça, pedimos atitude de Campeão, mas não adiantou nada...Ninguém percebeu os sinais vindos do exigente público do Dragão, e assim, o F.C.Porto numa época que precisava de estar forte, ganhador, à altura do seu enorme prestígio, é uma equipa sem rei nem roque, com pouca defesa - Rolando tanto prometeu que cumpriu... -, sem meio-campo e sem ataque. Uma caricatura de uma grande equipa, que, para espanto de todos os portistas, a cada semana que passa está pior, perdendo até aquilo que sempre a distinguiu: a capacidade de lutar contra o destino.
Haja paciência, mas, e eu noto por mim, já se começe a instalar um certo conformismo o que é mau sinal.
Vamos desejar que seja passageiro.
Um abraço
Derrota bem merecida e até foi simpática.
Merecíamos perde por mais.
Tal como dizes, e infelizmente, já se estava a adivinhar uma derrota deste tipo.
Os sinais eram evidentes e, todos nós, blogueiros, já vinhamos alertando. Pena que outros não tivessem percebido.
Abraço
Dificuldades, não é com muitos portistas, actualmente...
E depois todos (ou quase) falam de catedra, sabem à brava do assunto, são bem mais do que os "150" de que falava o "outro" !!!
Ai, ai, Sr.Pinto da Costa, depois de si, vão ser os proprios portistas os COVEIROS do clube , com o "sulismo e elitismo" a rir-se sem parar.
Mau de mais para ser verdade.Es pte FCPorto é fraco e nada melhora. A tolerância com a equipa acabou ontem.
Abraços
Teremos que necessáriamente melhorar, agora como nunca adeptos e jogadores têm que se unir para podermos ser Penta-Campeões, eu acredito, Vamos ser PENTA CAMPEÕES!!
Um abraço, http://varanda-do-dragao.blogs.sapo.pt/
Pelo que se vai lendo, os adeptos, perante as dificuldades, o que evidenciam é que não estão à altura da historia recente do FCP.
Gostei do seu comentário, no meu blogue. Até fiz questão de lhe vir responder aqui...
Mas não acho que tenhamos hipotecado coisa alguma a não ser o nosso orgulho. Tenho a certeza que o Penta vai chegar tal como chegou o BI, TRI, TETRA. É só deixá-los pousar (viram-se aflitos, para ganhar à Naval, esta equipa sensação da Europa...Estão a uma diferença de 2 jogos. E acredito que mesmo mal, a nossa equipa não está assim, tão mal, como a pintam aqui.
Naõ tenho a memória curta e não acredito muito sinceramente que as coisas escapem ao controle do Pinto da Costa e da SAD. Eles sabem e eu confio, mesmo que o caminho seja mais sofrido.
É só uma questão de tempo. E que eu saiba, ainda faltam 2/3 para o campeonato terminar...
Uma derrota é aceitavel e acontece a qualquer um, mas uma derrota como em Inglaterra - com o Chelsea - nós aceitamos e até aplaudimos a equipa. Agora este conjunto de onze jogadores está longe de ser uma equipa, que tem sido o ponto mais forte dos ultimos anos - EQUIPA.
Se esta foi a pior exibicao da época, só espero que, sendo assim, já batemos no fundo, que alguma coisa seja feita para ser sempre a subir. Olha o Penta a ficar mais longe...
E será que o Varela vai voltar a jogar ou vai continuar a dedicar-se à EQUITAÇÃO?
Há lesões musculares complicadas... deve ter sido a agulha que em vez de dar na veia, deu no musculo!
Meu caro :
Tens razão aqui : "Esta derrota merecida castiga a banalidade apresentada no Funchal"
O mesmo já não digo , aqui :
" onde teremos hipotecado o sonho de repetir o pentacampeonato".
Um abraço
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