segunda-feira, 30 de abril de 2007

História do Pentacampeonato - Época 1996/1997

O TRI

Com a saída de Robson para o Barcelona, Pinto da Costa decidiu apostar em António Oliveira, que desde logo prometeu lutar para vencer em todas as frentes pelo que cedo tratou de reforçar o plantel com novos jogadores cheios de ambição e dispostos a contribuir para manter o FC Porto como melhor equipa portuguesa e um dos grandes conjuntos da Europa do Futebol.

Saiu também Baía e Oliveira promoveu Hilário a quem se juntaram as aquisições Wozniak e EriKson e ainda Silvino, da época anterior, para defenderem a baliza portista. Lula e Fernando Mendes, reforçaram a defesa, Wetl, Barroso e Zahovic, a linha média e para o ataque vieram Artur, Quinzinho, Romeu e Jardel.

A época começou com a brilhante vitória na Supertaça frente ao Benfica por 1-0 nas Antas, com golo de Domingos e 5-0 na Luz, com golos de Artur, Edmilson, Jorge Costa, Wetl e Drulovic.

O percurso do TRI começou a ser desbravado nas Antas contra o Setúbal onde o Porto não foi além do empate a dois golos vindo a terminar, também nas Antas contra o Gil Vicente com vitória por 3-0.


Destaque para Jardel que marcou 30 dos 80 golos conseguídos pela equipa.
Mais uma vez o FC Porto terminou com larga vantagem, tendo deixado o Sporting a 13 pontos e o Benfica a 27.

PLANTEL

Guarda-redes: Silvino, Hilário, Wozniak, Erikson.

Defesas: João Pinto, Rui Jorge, Aloísio, Fernando Mendes, Lula, João Manuel Pinto, Rui Óscar, e Jorge Costa.

Medios: Sérgio Conceição, Rui Barros, Folha, Wetl, Barroso, Bino, Zahovic, Paulinho Santos, Carlos Costa e Lipcsei.

Avançados: Domingos, Drulovic, Artur, Quinzinho, Jardel, Edmilson, Mielcarski e Romeu.

Equipa Técnica: António Oliveira (treinador principal) , Joaquim Teixeira e André (treinadores adjuntos), Mlynarczik (treinador de guarda-redes), Hernâni Gonçalves (preparador físico), Domingos Gomes e José Carlos Esteves (médicos), Rodolfo Moura (Massagista), José Luis e Alfredo Marques (enfermeiros).



domingo, 29 de abril de 2007

História do Pentacampeonato - Época 1995/1996

O BI



O Clube manteve a equipa técnica, não dispensou jogadores titulares e assegurou alguns reforços capazes de contribuírem para uma maior consistência, como Lipcei, Mielcarski, Silvino e Edmilson.

Começou o campeonato a bater o Sporting por 2-1 e embalou para o bi, terminando com vantagem de 11 pontos do Benfica e 17 do Sporting.

Pelo caminho ficou o lamentável episódio do envolvimento de Vítor Baía com um dirigente do Campomaiorense (Sr. Morcela) que lhe haveria de custar uma suspensão, antes de abalar, no final da época, com Robson para o Barcelona.

Do plantel faziam parte os seguintes jogadores:

Vítor Baía, Silvino, Vítor Nóvoa, João Pinto, Rui Jorge, Aloísio, José Carlos, Lipcsei, Secretário, Rui Barros, Domingos, Latapy, Drulovic, Semedo, Mielcarski, Bandeirinha, Lino, Jorge Couto, Bino, João Manuel Pinto, Paulinho Santos, Edmilson, Jorge Costa, Emerson e Folha.

História do Pentacampeonato - Época 1994/1995


Começou nesta época a caminhada vitoriosa rumo ao penta, título que ainda nenhuma equipa portuguesa tinha conseguído.
Os Dragões não partiram como favoritos e a Comunicação Social preferiu, como habitualmente dar ênfase aos clubes da capital.

Contudo, paulatinamente os comandados de Robson tomaram conta do 1º lugar terminando a prova com mais 7 pontos que o Sporting e mais 15 que o Benfica.

JOGADORES UTILIZADOS

Vítor Baía(3083') João Pinto (2823') Paulinho Santos (2798')
Aloísio (2777') Jorge Costa (841') José Carlos( 2646' )
Emerson (2790' ) Rui Jorge (1099) Kulkov (2047')
Secretário (2316') Rui Barros (1736' ) Drulovic (1240')
Domingos (2192') Yuran (1625' ) Folha (1786')
Baroni (263') André (129') Jorge Couto (315')
Semedo (96') Latapy(803') Cândido (95')
Vítor Nóvoa (9') Bandeirinha (180') Kostadinov (99')
Rui Filipe (90'- autor do 1º golo. Viria a falecer vitima de acidente de viação)

Equipa técnica: Bobby Robson (treinador principal), José Mourinho (adjunto/intérprete), Inácio (treinador adjunto), Murça (teinador adjunto), Mlynarczik (treinador de guarda-redes), Vítor Frade (preparador físico), Domingos Gomes (médico) e Rodolfo Moura (Massagista).



HEXACAMPEÕES (Hoquéi em patins)


Depois de infligir, sem apelo nem agravo, uma estrondosa, pesada e humilhante goleada ao seu rival Benfica (5-0), no 3º jogo do play-off, o FC Porto fez história no hóquei patinado português ao sagrar-se hexacampeão nacional.

Foi o corolário de mais uma época em que patenteou superioridade ao longo de todo o campeonato e que terminou com três vitórias noutros tantos jogos, à melhor de 5.

Trata-se de um record mesmo ao nível do clube uma vez que só o futebol profissional se aproximou ao conquistar o penta entre 94/95 e 98/99.

Os campeões: Edo Bosch, Filipe Santos, Pedro Gil, Reinaldo Garcia, Reinaldo Ventura, Ricardo Figueira, Pedro Moreira, Jorge Silva, Emanuel Garcia, Nelson Filipe e Carlos Silva.

Treinador: Franklim Pais.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Repressão ao jeito da "Velha Senhora"

Lamentável é o adjectivo mais brando que me ocorre para classificar a atitude das forças policiais que impediram, no dia 25 de Abril, a claque portista de entrar em Lisboa, para assistir ao segundo encontro do "play-off", contra o Benfica para o Nacional de hóquei em patins.

Os adeptos do FC Porto foram interceptados, nas portagens de Alverca com grande aparato, por várias viaturas e agentes da PSP, que impediram a sua entrada em Lisboa, obrigando-os a regressar, justificando a operação com pretensas ordens do comandante e do clube visitado.

A repressão à boa maneira salazarista voltou a fazer das suas em pleno 25 de Abril!

Que forma mais bizarra de comemorar o dia da liberdade!


Conseguem imaginar se estes factos tivessem ocorrido no Porto?

Mesmo sem o importante apoio, os nossos atletas venceram por 3-2, dando sentido à expressão: Contra tudo e contra todos.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

25 de Abril - Sempre!

Hoje comemoram-se os importantes acontecimentos registados em 1974 pelo movimento dos capitães de Abril, que restitui ao País a liberdade e a esperança de um Portugal mais solidário, fraterno e justo.

Passados que estão 33 anos da Revolução dos Cravos, o balanço que posso fazer é francamente positivo, apesar de nem tudo estar melhor, atendendo às grandes mudanças em termos políticos, sociais, económicos, infra-estruturais e de mentalidades.

Em termos desportivos, registaram-se algumas mudanças significativas, quer ao nível da organização quer ao de oportunidades equitativas dos vários clubes.

A Federação Portuguesa de Futebol, que antes só podia ter como Presidente personalidades indicadas exclusivamente pelos três clubes da capital (Belenenses, Benfica e Sporting), passou finalmente a adoptar métodos democráticos e a submeter a sufrágio as listas de candidatos apoiados por todos os seus filiados.

A organização das competições profissionais passou, anos mais tarde, mais precisamente a partir da época 1995/1996 para a responsabilidade da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, com sede na Rua da Constituição, no Porto, com a entrada em vigor da Lei de Bases do Sistema Desportivo (Lei nº1/90, de 13 de Janeiro) no culminar do longo processo de reestruturação.

Estas alterações tiveram como efeito o despertar do Dragão com a imposição natural da sua supremacia, da sua organização e sobretudo da sua classe, que pode finalmente demonstrar, traduzindo em títulos nacionais e internacionais a hegemonia que acabou por muito justamente conquistar.

Destaco do grande rol as marcantes conquistas do penta campeonato (1994/1999) e os títulos internacionais, Liga dos Campeões (1987 e 2004), Super Taça Europeia (1987), Taça Uefa (2003) e Taça Intercontinental (1987 e 2004).

É caso para dizer: 25 de Abril, sempre!