sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

COM BOA VISTA PARA O TRI

Vai-se cumprir amanhã a 21ª jornada da Bwin Liga, com a deslocação do FC Porto ao Estádio do Bessa, para aí defrontar o sempre difícil Boavista de Jaime Pacheco.

Como se sabe, os boavisteiros costumam, de forma geral, utilizar como arma a sua entrega ao jogo e sobretudo o recurso a um futebol musculado e por vezes excessivamente viril.

Talvez por isso Jesualdo tenha resguardado alguns jogadores como Lisandro, Bosingwa e Pedro Emanuel, a pensar também no próximo compromisso europeu.

Lista dos convocados: Helton, Nuno, Fucile, João Paulo, Bruno Alves, Marek Cech, Stepanov, Lino, Paulo Assunção, Raúl Meireles, Lucho Gonzalez, Kazmierczak, Quaresma, Farías, Tarik Sektioui, Mariano Gonzalez, Adriano e Hélder Barbosa.

EQUIPA PROVÁVEL

O jogo tem inicio marcado para as 21:15 h, será apitado pelo lisboeta Duarte Gomes.
Transmissão televisiva na TVI

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

NA INTERCALAR...SEMPRE A PERDER

O FC Porto voltou a perder para a Liga Intercalar, agora frente ao Desportivo das Aves, por um esmagador resultado.

Desta vez, em função da eliminatória da Taça de Portugal jogada ontem, Rui Barros só pode contar com três atletas do plantel principal (Ventura, Castro e Rabiola).

Ficha do jogo:
Liga Intercalar 2007/08
4ª jornada do Campeonato da Primavera


Estádio do CD Aves, na Vila das Aves

Árbitro: José Moreira
FC Porto: Ventura; Castro«cap.», André Pinto, Tengarrinha e Stephane; André André, Graça, Miguel Galeão e Marco Aurélio, Josué e Rabiola.
Jogaram ainda: Amorim, Chula, Caetano e Paulinho

Treinador: Rui Barros

Ao intervalo: 2-0
Resultado final: 3-0

Fica cada vez mais longe a possibilidade do FC Porto poder discutir a vitória final nesta competição, para meu desespero que nem a feijões gosto de perder!

ficha do jogo e fotografia retirada do site oficial

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

VENHA O PRÓXIMO

Palco do jogo: Estádio do Dragão - Porto
Assistência: 12.117 espectadores

Competição: Taça de Portugal - Quartos-de-final
Hora do jogo: 18:30 h
FC Porto: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Stepanov e Lino; Paulo Assunção, Kazmierczak e Mariano Gonzalez; Hélder Barbosa (Lisandro Lopez 57'), Farías (Adriano 72') e Tarik Sektioui (Lucho Gonzalez 46').
Suplentes não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Marek Cech e Castro
Treinador:
Jesualdo Ferreira
Árbitro:
Paulo Pereira - Viana do Castelo
Marcadores: Tarik Sektioui (22')

Acção disciplinar: Sem cartões para os jogadores do FC Porto

Jogado a horas incompatíveis para a maioria dos adeptos portistas e sem transmissão televisiva, esta eliminatória da Taça de Portugal teve de ser seguida por mim através da rádio.

Como sou como o S. Tomé (ver para crer), não vou, conforme anunciei no lançamento deste jogo, elaborar a crónica habitual. Apenas quero salientar que o FC Porto cumpriu com a sua obrigação e venceu, qualificando-se para as meias-finais.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

QUEREMOS SER NÓS A CANTAR DE GALO

O FC Porto vai receber amanhã, a horas impróprias (18:30h), o Gil Vicente, clube da Liga de Honra, para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

É de crer que Jesualdo promova a modificações profundas, numa clara gestão do plantel, dado que deixou de fora da convocatória Helton, Fucile, Bruno Alves, Raúl Meireles e Quaresma.

Lista dos convocados: Nuno, Ventura, Bosingwa, Pedro Emanuel, Stepanov, Marek Cech, João Paulo, Lino, Paulo Assunção, Kazmierczak, Lucho Gonzalez, Castro, Mariano Gonzalez, Farías, Tarik Sektioui, Hélder Barbosa, Lisandro Lopez e Adriano.

Tendo em conta os convocados e a equipa apresentada contra o Chaves a equipa deverá ser a seguinte:


Face ao horário escolhido para o jogo, não poderei assistir "in loco" ao desenrolar da partida.
Mais uma vez a rádio terá de ser a alternativa dado que não haverá transmissão televisiva, razão pela qual não farei no final a habitual crónica do jogo.

BAÚ DE MEMÓRIAS

A década de 70 foi, a meu ver, um marco histórico para o Clube, pois teve o condão de despertar de forma exuberante o Dragão adormecido.

Foram ultrapassados os longos jejuns do futebol e do basquetebol e conquistaram-se títulos inéditos noutras modalidades.

CORRER DE AZUL E BRANCO PARA O PÓDIO

No atletismo nunca tínhamos ganho as provas nacionais mais importantes. A partir do meio da década o FC Porto olhou para a modalidade com ambição e os campeões apareceram.

AURORA CUNHA

Envergou a camisola azul e branca do FC Porto desde 1975 que serviu durante duas décadas e foi a primeira atleta a conseguir um título para o Clube. Outros se seguíram bem como a projecção internacional.

Especialista de meio-fundo e fundo, venceu 22 campeonatos nacionais pelo FC Porto.
Foi seis vezes campeã nos 1500 metros (1978, 79, 80, 82, 83 e 84), oito vezes nos 3000 metros (1976, 77, 78, 79, 82, 83, 84 e 87), quatro vezes nos 5000 metros (1982, 83, 84 e 85) e outras quatro no corta-mato longo (1979, 80, 83 e 86).

A nível internacional Aurora Cunha distinguiu-se sobretudo nas provas de estrada. Em 1984 foi campeã do mundo individual e vice-campeã por equipas. Repetiu os títulos mundiais individuais em 1985 e 86 e neste último ano acumulou a medalha de prata colectiva. Em 1987 conquistou o ouro colectivamente. Em 1989 arrecadou o bronze individualmente e a prata por equipas. Voltou a sagrar-se campeã do mundo em 1990 colectivamente.

Alcançou igualmente resultados brilhantes noutras competições. Em 1985 venceu a Taça do Mundo de pista, nos dez mil metros, em 1990 ganhou a medalha de bronze por equipas no Campeonato do Mundo de corta-mato e em 1992 foi campeã mundial de estafetas, em estrada.

Venceu quatro maratonas de grande prestígio, Paris e Tóquio em 1988; Chicago em 1990 e Roterdão em 1992, bem como a S. Silvestre de S. Paulo em 1988.

No seu impressionante palmarés faltou apenas uma medalha olímpica.

Os seus títulos e a sua classe entusiasmaram outros atletas, tornando-se assim responsável por uma nova dinâmica na secção de atletismo portista.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A NOITE DOS ARGENTINOS


Palco do jogo: Estádio do Dragão - Porto
Assistência: 31.209 espectadores
Competição: Bwin Liga - 20ª jornada
Hora do Jogo: 20:15 h
FC Porto: Helton, Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Marek Cech; Paulo Assunção, Raúl Meireles (Mariano Gonzalez 76') e Lucho Gonzalez; Tarik Sektioui (Kazmierczak 87'), Farías e Lisandro Lopez (Hélder Barbosa 79')
Suplentes não utilizados
: Nuno, Fucile, João Paulo e Adriano.
Treinador: Jesualdo Ferreira
Árbitro: Paulo Costa - Porto
Marcadores: Lisandro Lopez (45' e 53') e Mariano Gonzalez (92')
Acção disciplinar: Não houve cartões para os jogadores do Porto


Foi um jogo com muito pouca história em que o FC Porto entrou lento e desinspirado, praticando um futebol demasiado denunciado. Esta fase durou cerca de 20 minutos, altura em que Farías fez a bola esbarrar no poste, dando o lamiré para que os seus compatriotas afinassem o recital de tango que se iria seguir.

Sem fazer uma exibição de encher o olho, os Dragões começaram então à procura do golo com mais convicção e arte. O mesmo Farías levou a bola a beijar as malhas num lance anulado por fora de jogo, até que aos 45´Lisandro, bem desmarcado por Lucho, aparece frente a Peçanha e não perdoa. O intervalo chegou e com ele a inspiração.

A segunda metade foi então jogada em ritmo mais vivo com o FC Porto a dominar em todos os aspectos do jogo. Lisandro viu o poste devolver um remate que levava o selo de golo. Dois minutos depois Tarik falhou uma oportunidade de ouro para marcar e no minuto seguinte Lisandro Lopez, desta vez servido por Farás que surgiu a cruzar da direita, voltou a fazer o gosto ao pé, apontando o segundo da noite e o 18ª no campeonato.

Até final sucederam-se oportunidades que o Porto não aproveitava. Vieram as substituições mas o Paços já nada podia fazer. O Porto estava lançado numa dinâmica atacante que deu até para o argentino Mariano Gonzalez, que tinha entrado aso 78', tirar a barriga de misérias e fazer o primeiro golo de azul e branco vestido.

Lucho Gonzalez fez um passe a rasgar para o coração da área e Mariano, desta vez com serenidade, atirou a contar.

Estava feito o resultado final, todo ele argentino desde a preparação à conclusão.

Os meus destaques vão para Pedro Emanuel, que foi mais uma vez o patrão da defesa; para Lucho que esteve na assistência em dois golos; para Lisandro, uma seta apontada à baliza; para Farías e Paulo Assunção. E já agora também para Mariano pelo golo que marcou (antes tivera uma assistência a Lucho que rematou de pronto mas mal) e que espero tenha sido o estímulo psíquico para se libertar dos fantasmas que o têm apoquentado.

PASSOS FIRMES PARA O TRI

O FC Porto regressa hoje à competição para defrontar e receber o Paços de Ferreira, no âmbito da 20ª jornada da Bwin Liga.

Sem Quaresma, lesionado após o confronto com o Schalke 04, mas já com Bosingwa totalmente recuperado, Jesualdo Ferreira operou mais algumas alterações na convocatória para o jogo de hoje, deixando também de fora Stepanov e Lino.

Lista completa dos convocados: Helton, Nuno, Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Fucile, João Paulo, Marek Cech, Paulo Assunção, Raúl Meireles, Lucho Gonzalez, Kazmierczak, Lisandro Lopez, Farías, Tarik Sektioui, Mariano Gonzalez, Adriano e Hélder Barbosa.

O professor é muito dado a surpresas e por isso não é muito claro se vai iniciar o jogo com uma formação algo diferente da habitual, com intenção de fazer descansar alguns dos que estiveram em Gelsenkirchen, ou se pelo contrário apostará na equipa habitual (sem Quaresma), pelos menos até garantir um resultado seguro.

Em todo o caso eu arrisco a seguinte formação:

O jogo vai disputar-se hoje no Estádio do Dragão (espero uma enchente para aplaudir a equipa e abafar os "assobiadores profissionais"), pelas 21:15.
O árbitro será o portuense Paulo Costa e a transmissão televisiva na SporTv1

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

BAÚ DE MEMÓRIAS

Num clube ecléctico como é o nosso FC Porto, nem só de futebol se cimenta o prestígio aquém e além fronteiras.

Senti que evocar os êxitos passados sem mencionar essa figura incontornável, espectacular e quiçá lendária, que foi o basquetebolista norte-americano Dale Dover, seria no mínimo um esquecimento imperdoável.

Por isso, decidi recuar alguns anos para destacar um atleta que merece figurar no mais digno compêndio de desporto.


THE SHOW MAN

DALE DOVER

Basquetebolista exímio, dotado de elevadas capacidades técnica, táctica e física, ao nível de um "globetrotter", chegou ao FC Porto em 1971 numa altura em que a modalidade procurava sair da letargia em que tinha mergulhado.

A contratação de jogadores americanos começava a dar os seus frutos, despertando o interesse dos adeptos que voltavam a aderir aos espectáculos de forma crescente.

Afonso Pinto de Magalhães, o presidente do FC Porto à época, muito a propósito apostou também no Basquetebol. Tal aposta não poderia ter sido mais feliz pois a contratação de Dale Dover viria a revelar-se acertada, confirmando-se como o jogador de basquetebol mais espectacular, jamais visto em Portugal.

Chegou não só para jogar mas também para ser o treinador do FC Porto. Nessa época, recordo, ainda vigorava o regime do Estado Novo e o campeonato disputava-se no Continente e Províncias Ultramarinas. O figurino seleccionava os dois primeiros classificados da Metrópole e o primeiro classificado de Angola e de Moçambique.

Dale Dover, em pouco tempo conseguiu arrastar atrás de si uma grande franja da massa adepta que enchia sistematicamente os pavilhões para o ver jogar, pois com a sua presença o espectáculo estava garantido.

Na falta de pavilhão próprio, o FC Porto dividia-se entre o Infante Sagres e o Lima. No entanto as partidas mais importantes eram transferidas para o Pavilhão dos Desportos (hoje conhecido por Rosa Mota), no Palácio de Cristal que registou enchentes verdadeiramente impressionantes.
Recordo-me de ter assistido a um Porto-Benfica com uma lotação na ordem dos dez mil espectadores e terem ficado de fora mais alguns milhares. Era uma loucura!

Dover conseguiu o título para o Clube, quebrando também nesta modalidade um prolongado jejum, tornando-se o grande impulsionador do Basquetebol do FC Porto. O entusiasmo que provocou foi uma das principais razões para que o então novo Presidente Dr. Américo de Sá se decidisse a construir um pavilhão Gimnodesportivo nas Antas, inaugurado em 1973.

Saiu após três anos no Clube, em 1974, mas ainda hoje é venerado como uma lenda pelos adeptos que o viram jogar e recordam com saudade.

É com orgulho que posso afirmar: EU VI JOGAR DALE DOVER!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

APENAS PERDIDA UMA BATALHA

Palco do Jogo: Veltins Arena - Gelsenkirchen
Competição: Champions League -Oitavos-final
Hora do jogo: 19:45 h
FC Porto: Helton, João Paulo, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile (Mariano Gonzalez 85'); Paulo Assunção, Raúl Meireles e Lucho Gonzalez; Lisandro Lopez, Farías (Tarik Sektioui 56') e Quaresma.
Suplentes não utilizados: Nuno, Stepanov, Marek Cech, Kazmierczak e Hélder Barbosa.
Treinador: Jesualdo Ferreira
Árbitro:Laurent Duhamel - França
Acção disciplinar: Sem cartões para os jogadores do FC Porto.

Numa noite fria, os Dragões desde cedo tiveram de aguentar o ímpeto inicial do seu opositor, que logo aos 4' inaugurou o marcador num lance bem delineado com Helton a defender um violento remate da direita, mas a colocar a bola no coração da área onde Kuranyi, livre de marcação, apareceu para atirar certeiro.

Rude golpe nas aspirações portistas que continuava a mostrar dificuldades para segurar a avalanche de ataques rápidos alemães que se sucediam em ritmo frenético.

Sá a partir dos dez minutos o Porto ensaiou os primeiros avanços no terreno mas sempre com muita dificuldade para definir linhas de passe já que os opositores preenchiam bem os espaços, não dando muitas veleidades.

Helton ainda teve de se aplicar para parar mais dois remates muito perigosos, durante a primeira parte, cujo domínio pertenceu quase por inteiro aos alemães.

Na segunda parte o FC Porto finalmente libertou-se do espartilho em que se vira aprisionado e aos poucos foi à procura do golo do empate que poderia ter surgido por volta do minuto 80, quando Lisandro Lopez falhou uma emenda, a um passe de Quaresma, com apenas o guarda-redes pela frente. Foi a única oportunidade criada em todo o jogo.

Para esta derrota muito contribuiu o ritmo imposto pelos jogadores do Schalke, verdadeiramente avassalador na primeira parte, bem como a sua boa organização defensiva que manietou os movimentos da equipa portista, fazendo emperrar a máquina, cujas peças mais influentes nunca conseguíram sair da vulgaridade.

Quaresma, bem marcado, esteve quase ausente do jogo; Farías andou perdido e sem apoio, Lisandro sempre muito esforçado quase não teve espaço para rematar, Lucho e Meireles menos clarividentes que o costume e Helton, que fez uma boa exibição, deveria procurar desviar o remate de Rafinha para além da linha de cabeceira, cedendo canto, em vez de defender para a frente, ainda que suspeite que a violência do remate do brasileiro talvez lhe tenha reduzido a hipótese de o fazer.

Pedro Emanuel foi para mim o melhor portista.

Apesar de tudo o resultado ainda acalenta esperanças de correcção, estando tudo em aberto.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

DEIXEM-ME SONHAR!

Gelsenkirchen passa de novo pelo destino do FC Porto, cidade onde foi muito feliz e pôs milhões a vibrar com mais um estrondoso êxito europeu.

Três foram os golos marcados pelos Dragões no relvado do Arena AufSchalk.

A tarefa não é fácil, porque desta vez vamos defrontar os donos da casa. No entanto, o FC Porto já demonstrou ser capaz de ultrapassar obstáculos mais difíceis.

Jesualdo, que ainda não pode contar com Bosingwa, não hesitou e convocou os mesmos que levou à Madeira.

Provavelmente jogará com a mesma equipa que começou contra o Marítimo. Já agora, que traga de lá o mesmo resultado! (Deixem-me sonhar!).

Lista dos convocados: Helton, Nuno, Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Marek Cech, Stepanov, João Paulo, Lino, Paulo Assunção, Raúl Meireles, Lucho Gonzalez, Kazmierczak, Quaresma, Lisandro Lopez, Farías, Tarik Sektioui, Hélder Barbosa e Mariano Gonzalez.

EQUIPA PROVÁVEL
O jogo está aprazado para amanhã às 19:45 h.
Árbitro: Laurent Duhamel - França
Transmissão na RTP 1

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

LISANDRO DERRUBA ORGANIZAÇÃO MADEIRENSE

Palco do jogo: Estádio dos Barreiros - Funchal
Competição:
Bwin Liga - 19ª jornada

Hora do jogo:
20:30 h

FC Porto:
Helton; Fucile (João Paulo 70'), Pedro Emanuel, Bruno Alves e Marek Cech; Paulo Assunção, Raúl Meireles (KazmierkzaK 72') e Lucho Gonzalez; Quaresma, Farías (Tarik Sektioui 65') e Lisandro Lopez.

Suplentes não utilizados:
Nuno, Stepanov, Lino, e Mariano Gonzalez.

Treinador:
Jesualdo Ferreira

Árbitro:
Pedro Henriques - Lisboa

Marcadores:
Lisandro Lopez (45' e 83') e Tarik Sektioui (71')

Acção disciplinar: Cartões amarelos para Lucho Gonzalez (20'), Raúl Meireles (42'), Kazmierczak 75') e Pedro Emanuel ( 79')


As deslocações à Madeira são sempre de grande expectativa face às dificuldades que geralmente enfrentamos.

Hoje, apesar de um resultado expressivo, o FC Porto voltou a sentir algumas dificuldades, impostas por um Marítimo de qualidade que obrigou o Porto a enorme trabalho para conseguir chegar com êxito à sua baliza.
Os Insulares, bem organizados defensivamente foram conseguindo equilibrar o jogo mantendo-o o mais possível longe da sua área, com tempo ainda para gizar alguns lances vistosos de ataque, ainda que sem levar muito perigo.

O Porto não conseguiu, durante quase toda a primeira parte, criar situações de golo, excepto numa jogada em que Lisandro foi derrubado dentro da área, nas barbas de Pedro Henriques, que fez vista grossa, prejudicando uma vez mais os azuis e brancos e no fechar do 1º tempo, o mesmo Lisandro , depois de evitar dois adversários conseguiu uma nesga para o remate vitorioso.

Na segunda parte o Marítimo voltou a entrar bem e conseguiu algum domínio a meio campo, mas o FC Porto respondeu bem melhor e começaram a aparecer as oportunidades, primeiro por Lisandro que na cara do guarda-redes atirou por cima da barra e depois por Lucho, num violento remate que Marcos desviou com dificuldade.

Aos 60' aconteceu a expulsão de Djalma por mão na bola, vendo o 2º amarelo e ordem para abandonar o terreno de jogo. Os comentadores da SporTv entenderam a mostragem do cartão muito severa, tendo em conta como afirmaram, Pedro Henriques não ter mostrado qualquer cartão a jogadores do Porto quando dominaram a bola com a mão. Creio que a decisão do árbitro foi correcta porque, ainda que não intencionalmente, o jogador do Marítimo cortou um lance perigoso enquanto as infracções portistas deram-se em jogadas de posse de bola dos Dragões.

A partir dessa altura o Porto foi ainda mais ofensivo e os golos apareceram naturalmente. Tarik, recém-entrado no jogo, aproveitou uma sobra originada por mais um derrube a Lisandro e sem dificuldade atirou a contar, com Marcos completamente batido. Mais tarde viria o terceiro, novamente por Lisandro a concluir uma jogada muito bonita entre Quaresma e Lucho, que serviu o seu compatriota.

Vitória suada mas justa, num jogo de grandes dificuldades.

Destaques para Lucho, Meireles, Quaresma, Tarik e... mais uma vez LISANDRO.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

MADEIRA NO CAMINHO DO TRI

A 19ª jornada da Bwin Liga faz escala na Madeira, no que ao FC Porto diz respeito. O Marítimo é o adversário que se segue na corrida para o Tri.

Jogo de dificuldade elevada tendo em conta as dificuldades que os Dragões experimentam sempre que se deslocam ao Estádio dos Barreiros.

Jesualdo atribui essas dificuldades ao ambiente, ao clima e à qualidade dos insulares, pelo que alertou os seus pupilos para a necessidade de encarar este jogo com muita concentração, empenho, solidariedade e resistência.

Bosingwa ficou de fora a recuperar de uma lesão contraída no jogo da selecção nacional frente à Itália. O seu substituto natural será Fucile dando lugar à entrada de Cech para o lado esquerdo.

Com Tarik regressado da CAN e Farías a revelar veia goleadora, o professor vai ter algumas dores de cabeça (boas) par se decidir entre um ou outro.

Jogadores convocados: Helton, Nuno, Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Marek Cech, Stepanov, João Paulo, Lino, Paulo Assunção, Raúl Meireles, Lucho Gonzalez, Kazmierczak, Quaresma, Lisandro Lopez, Farías, Tarik Sektioui, Hélder Barbosa e Mariano Gonzalez.

EQUIPA PROVÁVEL


O jogo vai realizar-se amanhã, pelas 20:30 h com a arbitragem do lisboeta Pedro Henriques.
Será transmitido pela SporTv1.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

BAÚ DE MEMÓRIAS

Hoje retirei do meu Baú mais uma recordação que faz parte do património de todos os portistas e que nos encheu de orgulho. Estou certo que contribuirá para o enriquecimento dos conhecimentos históricos dos jovens portistas que lerem estas linhas.

1978/1979 O BICAMPEONATO

Depois de debelado o prolongado "jejum", o FC Porto, não adormeceu à sombra dos louros conquistados e tão efusivamente festejados, partindo para a época seguinte ainda mais consciente que, na organização, no trabalho sério e na classe dos seus profissionais se encontrava o segredo para alimentar legitimamente a ambição de repetir a proeza: Conquistar o bicampeonato, o segundo do historial do Clube, lutando contra forças ocultas, quintas colunas e velhos do Restelo.

É que não interessava que a hegemonia do futebol português saísse da macrocéfala Lisboa. Os interesses e compadrios instalados eram por demais saborosos para desaparecerem, por obra de um Clube da Província e por isso, a Comunicação Social lisboeta procurava destabilizar a união da equipa, lançando veneno, suspeitas e intriga. Mas mais uma vez, contra tudo e contra todos, apoiados por uma dedicada e confiante massa adepta, o FC Porto demonstrou ser, no terreno do jogo, sem margens para dúvidas, a melhor equipa portuguesa, repetindo o título de campeão nacional, deixando o Benfica a um ponto e o Sporting a oito.

Pedroto, sempre atento, planificou a época exemplarmente, enveredando por uma política de reforço do plantel correcta e inteligente, adquirindo os melhores jogadores que se enquadrassem sem sobressaltos no seu sistema de jogo, imbuindo-os de grande sentido colectivo.

Nessa medida, Frasco (ex-Leixões), Costa (ex-Académico), Óscar (ex-Estoril), Lima Pereira (ex-Varzim), Sérginho (ex-Feirense) e Marco Aurélio(vindo do Brasil), foram os reforços escolhidos, formando o melhor conjunto, sem vedetismos ou excentricidades.

Oliveira era o expoente, pela criatividade, rapidez de execução e profundeza atacante que emprestava à equipa; Frasco , o dinamizador e organizador do jogo, um verdadeiro poço de energia num corpo aparentemente tão frágil; Rodolfo, Costa e Duda, os "peões de brega"; Fernando Gomes o "matador" implacável. Era uma máquina de ataque sempre virada para o golo, com muita objectividade e personalidade.

Do plantel faziam parte os seguintes jogadores:

Guarda-redes: Fonseca (18), Torres (12), Rui e Zé Beto
Defesas: Gabriel (22), Teixeira (28), Simões (24), Murça (22), Freitas (14), Vieirinha (10), Lima Pereira (9) e Teixeirinha
Médios: Frasco (30), Rodolfo (26), Marco Aurélio (14), Óscar (14), Quinito (3), Carvalho (1) Octávio.
Avançados: Oliveira (28), Gomes (29), Duda (29), Costa (25), Vital (20), Toninho Metralha (1), Gonzalez (1), Sérginho (1) e Jairo (1)


(entre parênteses os jogos realizados)

Mais uma vez a discussão do título manteve-se aceso até final, com o Benfica à espera de uma escorregadela que não aconteceu.

No último jogo, o da consagração, o FC Porto bateu o Barreirense por 4-1, no Estádio das Antas, bisando o campeonato apenas com uma derrota, em Braga por 3-1, oito empates e vinte e uma vitórias, somando 50 pontos. Marcou 70 golos ( segundo melhor ataque) e sofreu 19 (melhor defesa).

Fernando Gomes ao apontar 27 golos foi o melhor marcador do campeonato vencendo o Troféu Bola de Prata pela terceira vez consecutiva.


António Oliveira
Começou a sua carreira no FC Porto.

Aos 17 anos, ainda como júnior, passou a treinar com a equipa principal por iniciativa do treinador brasileiro Paulo Amaral, que cedo lhe reconheceu grande talento.
Mas foi com o "Mestre" José Maria Pedroto que Oliveira se assumiu como uma das estrelas mais cintilantes do futebol luso.
Aos 26 anos era um jogador feito e cobiçado na Europa. Experimentou uma fugaz passagem pelo futebol espanhol, no Bétis de Sevilha, ao qual não se adaptou regressando ao FC Porto, que o recebeu de braços abertos.
Era um jogador rápido, desconcertante, evoluído tecnicamente, espalhava o pânico nas defesas contrárias.

No Verão de 1980, descontente com a instabilidade que as saídas de Pedroto e Pinto da Costa provocaram no Clube, deixou as Antas e ingressou no Penafiel, equipa da sua terra natal, como trampolim para o Sporting, onde jogou na na época seguinte.

Regressou ao FC Porto , como treinador, em 1996/1997 e na duas épocas que esteve nas Antas conquistou os dois títulos nacionais e venceu a Taça de Portugal de 1997/1998, frente ao Braga.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

COM QUATRO PARA OS QUARTOS


Palco do jogo: Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos - Sertã
Assistência: Cerca de 7.000 espectadores
Competição: Taça de Portugal - Oitavos-de-final
Hora do jogo: 15:30 h
FC Porto: Nuno; João Paulo, Pedro Emanuel (Castro 60'), Stepanov e Lino; Paulo Assunção, Raúl Meireles (Hélder Barbosa 67') e Kazmierczak; Mariano Gonzalez, Farías (Rabiola 74') e Tarik Sektioui.
Suplentes não utilizados: Ventura, Marek Cech, Bolatti e Lisandro Lopez
Treinador: Jesualdo Ferreira
Árbitro: Lucílio Baptista - Setúbal
Marcadores: Tarik Sektioui (7'), Farías (36' e 49') e Kazmierkzac (45')
Acção disciplinar: Cartões amarelos para Castro (83') e Rabiola (90')

O FC Porto cumpriu com a sua obrigação, na sua deslocação à Sertã, eliminando o Sertanense da III Divisão, com uma goleada apesar de apenas ter jogado com quatro jogadores titulares, tendo em conta os últimos encontros, qualificando-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal.

Na falta de transmissão televisiva, recorri ao relato da TSF apenas e só para ir acompanhando a marcha do resultado. Conhecendo de antemão a parcialidade e sobretudo a falta de rigor com que os relatos em Portugal são feitos, não me aventuro a tecer grandes considerações a um jogo que não vi, sob pena de estar a faltar à realidade. Peço desculpa, mas é esta desconfiança que grande parte dos profissionais da rádio desportiva me inspiram.

Apenas interessa referir a veia goleadora de Ernesto Farías que foi autor de mais dois golos, e a confiança de Jesualdo Ferreira ao poupar um pouco mais de metade dos titulares, dando minutos e oportunidades a jogadores menos utilizados.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

NA SERTÃ PARA GANHAR, ESPERO!

É amanhã que o FC Porto se desloca à Sertã, para defrontar o Sertanense em jogo a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal.

Equipa sensação da prova, pertence à 3ª Divisão Nacional. Apesar disso não se esperam facilidades para os azuis e brancos que jogarão, em princípio, sem as suas principais estrelas.

Jogadores convocados: Nuno, Ventura, Stepanov, Pedro Emanuel, João Paulo, Lino, Marek Cech, Paulo Assunção, Raúl Meireles, Castro, Bolatti, Kazmierczak, Mariano Gonzalez, Hélder Barbosa, Farías, Lisandro Lopez, Rabiola e Tarik Sektioui.

A avaliar, quer pela convocatória quer pelas equipas apresentadas por Jesualdo nesta prova a formação não deverá andar muito longe da que apresento abaixo na figura:

EQUIPA PROVÁVEL

A Taça de Portugal é, na hierarquia do futebol português, a segunda prova mais importante.
O FC Porto soma 13 troféus tendo levantado a Taça pela última vez na época 2005/2006, frente ao Setúbal.

Espero naturalmente a mesma seriedade e empenho dos que forem chamados à competição.

O jogo tem início marcado para as 15:30 h de amanhã e será apitado por esse "artista" do apito, Lucílio Baptista, que em princípio será o melhor reforço do Sertanense. Teremos pois de jogar contra, pelo menos doze!

Não haverá transmissão televisiva, estamos "fritos"!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

PERDER NA INTERCALAR PARA NÃO VARIAR

Cumpriu-se hoje a primeira jornada da Liga Intercalar - Campeonato da Primavera, com a deslocação do FC Porto à Trofa. Não correu bem o jogo que terminou com nova derrota.

Ficha do Jogo
Liga Intercalar 2007/08

1ª jornada do Campeonato de Primavera
Estádio do CD Trofense

Árbitro: Bruno Rodrigues
FC Porto: Nuno; Castro, Stepanov, João Paulo e Stephane; Tengarrinha, Kazmierczak e Lino; Tarik, Rabiola e Adriano.
Jogaram ainda: Marco Aurélio, André Pinto, André André e Alex

Treinador
: João Pinto

Ao intervalo: 1-0
Disciplina
: Cartão amarelo para Rabiola e André Pinto


Próxima jornada
: Dia 13 contra o Guimarães no CTFD PortoGaia


Ficha do jogo retirado do site oficial do FC Porto (http://www.fcporto.pt/)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

BAÚ DE MEMÓRIAS

Este é o título da nova rubrica deste blog, que pretende recordar momentos, personagens, equipas e atletas que contribuíram para elevar bem alto o nome e o prestígio do FC Porto.

Sócio desde 1969, naturalmente que darei destaque às recordações mais vivas na minha memória e por isso decidi iniciar com aquele que eu considero o ano da sementeira do que viria a tornar-se o arranque da hegemonia do FC Porto no futebol nacional.

O ANO DA VIRAGEM

Na já longínqua época de 1977/78, fruto de um trabalho sério, de uma estrutura firme, de um planeamento inteligente, de um apoio fervoroso e quente de milhares de adeptos, de uma confiança inabalável dos dirigentes, José Maria Pedroto e os seus comandados alcançaram, decorridos 19 anos de esperanças e desilusões, de fé e desespero, o título de Campeão Nacional. Na altura o 6º do historial do Clube.


O Plantel era formado pelos seguintes atletas:

Guarda-redes: Fonseca, Torres, Carlos Alberto e Rui
Defesas: Gabriel, Freitas, Simões, Murça, Teixeira, Pereira, Paulo, Taí e Teixeirinha
Médios: Rodolfo, Octávio, Celso, Nogueira, Freitas II e Brandão
Avançados: Oliveira, Gomes, Duda, Séninho, Ademir, Vital, Toninho Metralha, Jairo, Gonzalez e Santos.

(A cheio os mais utilizados)

O Porto, que mantinha um braço de ferro com o Benfica, recebeu o seu rival na 28ª jornada, no que era considerado o jogo do título. O Resultado da primeira volta na Luz tinha registado uma igualdade sem golos.

O Estádio das Antas apresentou uma moldura impressionante. A lotação excedeu a sua capacidade. As bancadas, ainda despidas de cadeiras permitia a aglomeração de adeptos que viram o jogo todo de pé.

Assisti a um jogo verdadeiramente arrasante, com emoção a rodos, salpicada por lances de bom futebol.

Bem cedo um arrepio percorreu os adeptos do FC Porto: Simões, o nosso defesa central (na época designava-se quarto-defesa) marcou, aos 3 minutos, um golo na própria baliza.

Toda a equipa se sentiu fustigada pela infelicidade e reagiu de imediato atacando em peso, algumas vezes com mais coração que cabeça. Pedroto arriscou tudo e fez sair um dos centrais (Freitas) para entrar mais um avançado (Vital).

Foi só a sete minutos do final que o ansiado empate surgiu, num livre apontado por Ademir, provocando uma grande explosão de alegria. O título ficava cada vez mais perto.

Mas o jogo da festa, da consagração, da alegria, do extravasar final de todo um entusiasmo e pavor contidos durante dezanove anos, realizou-se no Estádio da Antas , frente ao Sporting de Braga, na 30ª e derradeira jornada.

A luta pelo título que o Porto mantinha com o Benfica mantivera-se até à última, face à igualdade pontual, ainda que com confortável vantagem para os Dragões no factor de desempate, que era a diferença de golos marcados e sofridos. O Porto era obrigado a vencer.

No meio da loucura de cerca de 70.000 adeptos. aos 34 minutos Oliveira provocou o delírio, fazendo o primeiro de quatro golos com que terminaria o jogo.

O Porto sagrava-se Campeão depois de um largo jejum de dezanove anos, apenas com uma derrota, no Estoril por 2-0, sete empates e vinte e duas vitórias, somando 51 pontos. Marcou 81 golos (melhor ataque) e sofreu 21 (segunda melhor defesa).

Nunca, como nesse ano, foi visível tamanha mobilização popular em torno deste objectivo. E não se julgue que foi só na região do Porto. Assisti a todos os jogos nas Antas e acompanhei nesse ano o Porto em várias deslocações, que arrastou sempre uma enorme falange de apoio (Varzim, Benfica, Académico - a actual Académica, Braga, Feirense, Sporting, Guimarães e Boavista) e em quase todas as cidades visitadas havia portistas locais a incentivarem-nos e até adeptos de outros clubes. Foi o que se pode chamar um tsunami azul e branco.

Fernando Gomes foi o artilheiro-mor com 25 golos (participou apenas em 25 jogos), vencendo a bola de prata.

José Maria Pedroto, nortenho de quatro costados começou a sua carreira no Leixões. Depois, o serviço militar levou-o para Vila Real de Santo António e jogou no Lusitano. O Belenenses foi outro clube onde jogou até se fixar no FC Porto onde atingiu o apogeu da sua carreira, revelando-se um dos melhores centro-campistas que passaram no futebol português.

Foi campeão rm 55/56, com Yustrich e em 58/59, com Guttman.

Em 1960, Pedroto torna-se o primeiro treinador português com curso superior. Foi um treinador com excelentes capacidades técnicas associadas a um discurso agressivo, sempre pronto a enfrentar, sem papas na língua, o poder instituído, quer da FPF, quer da Comunicação Social que tal como hoje endeusava e branqueava os clubes da segunda circular.

Enquanto treinador, continuou a evidenciar-se nos "estudos", obtendo uma brilhante classificação num curso de treinadores efectuado em França. Estes resultados aliados ao bom trabalho nas camadas jovens do FC Porto, levaram-no ao posto de treinador da selecção nacional de júniores. Com Pedroto ao "leme" Portugal conquistou o seu primeiro título Europeu!

Com Pinto da Costa como Director do Futebol Profissional do FC Porto, José Maria Pedroto organizou o departamento e vocacionou-o para o grande clube mundial que é hoje.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

PICANHA ARGENTINA NO REPASTO DO DRAGÃO


Palco do Jogo: Estádio do Dragão - Porto
Assistência:
32.319 espectadores
Competição:
Bwin Liga - 18ª jornada
Hora do jogo:
19:15 h
FC Porto:
Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção (Castro 79'), Raúl Meireles e Lucho Gonzalez (Mariano Gonzalez 63'), Lisandro Lopez, Farías (Adriano 76') e Quaresma.
Suplentes não utilizados:
Nuno, João Paulo, Marek Cech e Hélder Barbosa
Treinador:
Jesualdo Ferreira
Árbitro:
Paulo Baptista - Portalegre
Marcadores:
Bosingwa (17'), Farías (24' e 61') e Lisandro Lopez (44')
Acção disciplinar:
Quaresma (86')

Por uma vez o professor Jesualdo coincidiu na minha previsão relativamente à constituição da equipa inicial. Ernesto Farías foi titular e não desiludiu, bem pelo contrário, justificou a aposta e prometeu muito para o que falta desta época.

Como se previa, a diferença de potencial entre o primeiro e o último da classificação deste campeonato, foi tão evidente que o jogo não chegou a ter história. Ou melhor, a história do jogo resume-se à avalanche atacante dos Dragões que quase não deu tempo aos leirienses para descansar.

A respirar saúde anímica por todos os poros , o bicampeão nacional puxou dos galões e tratou de demonstrar que a derrota da passada semana se tratou de um resultado anómalo, injusto e sobretudo mentiroso já que teve a influência do homem do apito... talvez prateado. De resto ninguém está livre de levar uma facada de um cego!

Dezassete minutos foi o tempo que o Leiria resistiu ao assalto às suas redes, que balançaram logo no primeiro minuto quando Farías concluiu com êxito um centro de Quaresma. O argentino estava em fora de jogo e, como se sabe, nessa posição às vezes não conta. Desta vez também não contou, por isso o FC Porto continuou a carregar e Bosingwa, correndo desalmadamente pelo seu flanco, perto da área flecte para o centro e com o seu pé esquerdo rematou forte fazendo a bola tabelar em Farias que se encontrava deslocado, batendo o guarda-redes Fernando.
Paulo Baptista e o seu assistente sancionaram o golo e agora provavelmente os pasquins e os entendidos do costume vão dizer que o Porto venceu por causa desta irregularidade. Problema deles!

Alheios a esse erro, prosseguíram os azuis e brancos na sua toada rápida, vistosa e enleante na procura de um resultado volumoso. Tal desiderato acabaria por ter seguimento sete minutos mais tarde, agora por Farías que muito oportuno aparece solto na área adversária a concluir com um bonito golpe de cabeça um cruzamento de Quaresma.

Antes do intervalo uma jogada de tabela entre Lisandro e Lucho, deixa o avançado na cara do guarda-redes que subtilmente desvia a bola para o fundo da baliza. Estava feito o resultado ao intervalo.


Na segunda metade o Porto entrou mais lento, controlando a posse de bola e o jogo a seu bel-prazer. Houve tempo ainda para a estreia do jovem Castro e para o merecido descanso de El comandante que saiu ovacionado de pé por quantos estavam presentes no Dragão.

A festa dos golos só terminaria aos 61'. Mais uma vez Farías de cabeça a concretizar um centro de Quaresma da esquerda.

Exibição agradável num jogo sem dificuldades. Sobressaíram Lisandro Lopez, Farías, Quaresma e Lucho.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

CONTRA O UNIÃO ESPERA-SE UM CAMPEÃO

João Paulo e Castro são as novidades nos convocados para o jogo contra o U. Leiria, no âmbito da 18ª jornada da Bwin Liga, que terá lugar no próximo sábado pelas 19:15 h.

Depois de uma derrota imerecida cabe ao FC Porto demonstrar que continua firme na ambição de concretizar o Tri.

A visita do último classificado ao Dragão não pode significar facilidades, pelo que tenho a certeza que o espírito de campeão norteará a exibição dos atletas que Jesualdo escalonará para este jogo.

É previsível o regresso ao 4*3*3 habitual e por isso a minha única dúvida prende-se com a escolha do defesa esquerdo.

Lista dos convocados: Helton, Nuno, Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Fucile, João Paulo, Marek Cech, Paulo Assunção, Raúl Meireles, Lucho Gonzalez, Castro, Lisandro Lopez, Farías, Quaresma, Hélder Barbosa, Adriano e Mariano Gonzalez.

EQUIPA PROVÁVEL
O árbitro será Paulo Baptista de Portalegre e o jogo será transmitido pela SporTv1