domingo, 31 de maio de 2009

6ª DOBRADINHA E MAIS FESTA

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto confirmou o favoritismo ao vencer hoje, no Jamor a sua 14ª Taça de Portugal e a 6ª «dobradinha» do seu historial.

Jesualdo Ferreira, na sua melhor época de sempre, triunfou pela primeira vez este troféu.

Relativamente ao jogo propriamente dito, os Dragões mostraram alguma dificuldade em impor o seu jogo habitual, primeiro por mérito do adversário que se organizou muito bem no relvado, mostrando ter feito o trabalho de casa. Depois por alguma inépcia da turma azul e branca que marcou cedo, num golo oportuno de Lisandro Lopez , limitou-se a controlar o jogo, recorrendo à lei do menor esforço, resultando numa vitória sem brilho.

Notou-se algum desgaste em jogadores que foram pilares nas conquistas desta época, o que até é natural, mas sinceramente esperava futebol de melhor qualidade.

Vou apenas destacar o inevitável Lisandro Lopez pelo golo importante que marcou e pela sua habitual raça.

Entretanto o Professor desfez o delicioso tabu ao informar na conferência de imprensa que seria o treinador do FC Porto para as próximas duas épocas.


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sábado, 30 de maio de 2009

À PROCURA DA «DOBRADINHA»

A época futebolística conhece amanhã o seu encerramento, no que diz respeito ao futebol profissional.

FC Porto e Paços de Ferreira têm encontro marcado, no estádio do Jamor (dito Nacional para satisfazer alguns caprichos de uns quantos saudosistas) onde vão esgrimir argumentos para a conquista da Taça de Portugal.


No quadro abaixo pode ver o percurso azul e branco na edição desta época:


Nos Dragões as ausências mais notadas serão as de Lucho Gonzalez que não conseguiu recuperar da lesão que o afecta desde o encontro frente ao Manchester United disputado no Dragão e do guarda-redes Helton por opção técnica. Jesualdo Ferreira tem dado o lugar ao substituto Nuno que foi titular em todos os jogos desta competição.

O Professor convocou os seguintes atletas: Nuno, Ventura, Sapunaru, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Stepanov, Pedro Emanuel, Cissokho, Fernando, Raúl Meireles, Guarín, Tomás Costa, Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez, Hulk, Farías, Cristian Rodríguez e Tarik Sektioui.

EQUIPA PROVÁVEL


Os Tetracampeões nacionais são favoritos para este encontro, mas não devemos esperar facilidades. Trata-se de uma final que também o Paços de Ferreira vai querer ganhar. Espero por isso um jogo renhido, muito táctico, com muito empenho dos atletas em presença provavelmente sem grandes adornos técnicos.

Final da Taça de Portugal
Dia 31de Maio de 2009 às 17:00h
Estádio do Jamor - Oeiras
Árbitro: Paulo Costa - AF Porto
Transmissão: TVI

terça-feira, 26 de maio de 2009

DUAS DOBRADINHAS

TAÇAS DE PORTUGAL COM TIRAS AZUIS E BRANCAS - PARTE V

A 12ª Taça de Portugal foi jogada mais uma vez em Oeiras, no estádio do Jamor, estrutura cada vez mais obsoleta, defendida até à exaustão para as finais da Taça de Portugal, satisfazendo os fetiches de uma maioria complexada com tiques nacionalistas.

O FC Porto estava preparado para jogar em qualquer campo, pelo que essa questão não constituiu qualquer entrave para mais uma vitória.


Depois das conquistas da Taça UEFA e do Campeonato Nacional, José Mourinho acrescentou na mesma época, 2002/2003 a vitória na Taça de Portugal, frente a um União de Leiria, medroso, ciente da maior valia dos Dragões e por conseguinte utilizando a táctica do «autocarro» para adiar o mais possível o golo portista.

Cajuda, treinador leiriense, estaria à espera de tirar dividendos do natural desgaste dos jogadores azuis e brancos, fustigados pelo maior número de jogos até final da época nas três frentes (Taça UEFA, Campeonato Nacional e Taça de Portugal), com os olhos postos num eventual prolongamento.

Resultou por isso um jogo pouco bonito e de muita contenção. Derlei aos 64 minutos, revelando-se mais uma vez determinante, fez ruir por terra as intenções leirienses, colorindo o marcador com um golo pleno de oportunidade, à «ninja».

As equipas alinharam: FC Porto - Vítor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho e Ricardo Costa; Tiago (Mário Silva 89'), Deco e Maniche; Alenitchev, Hélder Postiga (Capucho 68') e Derlei (Jankauskas 87').

Treinador: José Mourinho
Marcador do golo: Derlei (64')


União de Leiria - Helton; Renato, Paulo Gomes, Gabriel e Bilro; Leão (Douala 66'), João Manuel, Edson (Alhandra 76') e Fernando Aguiar; Silas e Maciel.

Treinador: Manuel Cajuda

Árbitro: Pedro Henriques - AF Lisboa


A 13ª conquista na Taça de Portugal aconteceu na época de 2005/2006.


Treinado pelo holandês Co Adriaanse, o FC Porto voltou ao Jamor para defrontar o Vitória de Setúbal.


Já com o campeonato ganho, os Dragões lutavam por mais uma dobradinha. O Vitória era o detentor do troféu e queria repetir a proeza.

Jogando no sistema exigente que o holandês impôs à equipa, o famoso 3x3x4, os azuis e brancos dominaram a partida e venceram com um golo de Adriano aos 40'.

Foi a última vitória nesta competição.


As equipas alinharam: FC Porto - Helton; Bosingwa, Pepe e Pedro Emanuel; Paulo Assunção, Anderson ( Marek Cech 76') e Lucho Gonzalez; Alan, Adriano, Benny McCarthy (Ibson 86') e Quaresma (Jorginho 67').

Treinador: Co Adriaanse

Marcador do golo: Adriano (40')

Vitória de Setúbal - Rubinho; Janício, Veríssimo, Adalto (Sougou 57') e Binho (Fonseca 81'); Ricardo Chaves (Pedro Oliveira 67'), Sandro e Bruno Ribeiro; Varela e Carlitos.

Treinador: Hélio Sousa


Árbitro: Duarte Gomes - AF Lisboa


(Clicar no quadro para ampliar)

Desde 1938/39, época em que se começou a disputar a Taça de Portugal, o FC Porto esteve presente em 25 finais (37%) das quais venceu apenas 13 (19,4%)! Curiosamente, das três vezes que jogou a final nas Antas, apenas ganhou uma!

Até à revolução dos cravos apenas três vitórias (9%) em sete presenças (21,2%) das 33 possíveis, depois, 10 vitórias (29,4%) em 18 finais (52,9%) das 34 possíveis, revelando uma recuperação considerável ainda que não condizente com a hegemonia dos Dragões nos últimos 30 anos.


Esta época, é a 26ª final. Mais uma possibilidade de melhorar estes números.

domingo, 24 de maio de 2009

FESTA, APESAR DO EMPATE

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

Encerrou com um empate a participação do FC Porto na Liga Sagres.

Foi um jogo algo incaracterístico, em que os atletas azuis e brancos se apresentaram de cara e cabelos pintados, algo que lhes terá proporcionado níveis de desconcentração pouco habituais.

O público que mais uma vez encheu o anfiteatro portista esperava certamente outro tipo de espectáculo. Confesso que me senti defraudado com tão modesta exibição, eu que esperava vibrar com jogadas bem delineadas e de excelente recorte técnico, com golos espectaculares, para abrilhantar a festa e despedirmos-nos com pompa e circunstância.

Não foi possível, paciência.

Como já referi, o futebol portista acusou falta de concentração, o futebol saiu geralmente pouco fluído e quando assim acontece, o resultado redunda num fraco espectáculo.

Valeu, apesar de tudo a animação nas bancadas, que verdade seja dita, nunca esmoreceu nos cânticos, nos incitamentos e no apoio à equipa, mantendo o clima de festa até ao fim.


Agora, depois do desfile pela baixa portuense ficamos à espera do verdadeiro FC Porto para a final do Jamor.

sábado, 23 de maio de 2009

ACABAR EM FESTA E COM FESTA

Encerra amanhã o Campeonato Nacional da 1ª Divisão de Futebol, denominado esta época de Liga Sagres.

Com o título já no «bornal», tarefa que ficou concretizada há duas jornadas atrás, resta aos pupilos de Jesualdo Ferreira, fazerem-no como manda a etiqueta, com pompa e circunstância, em clima de festa e com festa.

Merecem os jogadores que souberam honrar o emblema que ostentam, merece a equipa técnica que demonstrou qualidade para levar a nau a bom Porto, merece a Administração da Sad e o seu Presidente pela confiança que manifestou nas estruturas e merece também a massa adepta, da qual, com muito orgulho faço parte, que como demonstram as estatísticas, estiveram sempre em grande número a apoiar a equipa.

No Dragão, que mais uma vez vai ter as bancadas coloridas das lindas cores azul e branco, vai estar a equipa do Braga, de Jesus. Não esperamos as facilidades nem os brindes concedidos pelos minhotos na jornada anterior. Pelo contrário, ambicionamos uma réplica que valorize mais uma vez a nossa vitória para que a festa possa ter ainda mais substrato.

O Professor, alheado e aliado de forma personalizada do «tabú» renovação, convocou os seguintes atletas: Helton, Nuno, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Pedro Emanuel, Stepanov, Cissokho, Fernando, Guarín, Raúl Meireles, Tomás Costa, Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez, Hulk, Farías, Cristian Rodriguez e Tarik Sektioui.

EQUIPA PROVÁVEL


30ª Jornada da Liga Sagres
Dia 24.Maio.2009

Estádio do Dragão às 19:00 h
Árbitro: Pedro Proença - AF Lisboa

Transmissão: RTP 1

quarta-feira, 20 de maio de 2009

TRÊS TAÇAS DE PORTUGAL

TAÇAS DE PORTUGAL COM TIRAS AZUIS E BRANCAS - PARTE IV

A 9ª TAÇA DE PORTUGAL

Sob o comando de António Oliveira, o FC Porto, em 1997/98 e após a conquista do Tetracampeonato, comemorou a terceira «dobradinha».

No estádio do Jamor, calhou ao FC Porto defrontar o Sporting de Braga, equipa que já tinha eliminado o Sporting e o Benfica, razões mais que suficientes para respeitar a capacidade do adversário.

Foi um jogo de nervos, com o FC Porto sempre em vantagem, dominador, altivo, imponente na sua condição de favorito. O Braga respondeu com uma réplica à altura da importância do jogo, valorizando a vitória portista. Resultado final, 3-1.


As equipas alinharam: FC Porto - Rui Correia; Secretário, João Manuel Pinto, Aloísio e Kenedy; Paulinho Santos, Doriva e Zahovic (Jorge Costa 65'); Sérgio Conceição (Capucho 85'), Jardel (Artur 75') e Drulovic.

Treinador: António Oliveira

Marcadores dos golos: Aloísio (16'), Jardel (24') e Artur (89')

Sporting de Braga: Quim; José Nuno Azevedo, Artur Jorge (Carlitos 53'), Sérgio e Lino; Bajcetic, Jordão, Mozer e Formoso (Bruno 53'); Karoglan e Sílvio (Prokopenko 83').


Treinador: Alberto Pazos

Marcador do golo: Sílvio (48')

Árbitro: Jorge Coroado - AF Lisboa.


Na foto, da esquerda para a direita, em cima: João Manuel Pinto,Kenedy, Rui Correia, Aloísio e Jardel; Em baixo: Paulinho Santos, Zahovic, Drulovic, Doriva, Secretário e Sérgio Conceição

A 10ª TAÇA DE PORTUGAL

Em 1999/2000, com Fernando Fernando Santos ao leme, os Dragões voltaram ao Jamor, agora para defrontar o Sporting.

Final disputadíssima a que não chegou apenas um jogo para decidir o vencedor. No primeiro, o FC Porto cedo mostrou que estava em Lisboa para levar a Taça, mas o Sporting acabou por empatar, levar o jogo para prolongamento e depois para novo jogo.

As equipas alinharam:
FC Porto - Hilário; Esquerdinha, Ricardo Silva, Aloísio e Rubens Júnior (Clayton 45'); Secretário, Paulinho Santos (Rui Barros 35') e Chainho; Capucho, Jardel (Alessandro 105') e Drulovic.


Treinador: Fernando Santos

Marcador do golo: Jardel (3')


Sporting - Scmeichel; Saber, Beto, André Cruz e Rui Jorge (Quiroga 68'); Duscher, Vidigal, De Franceschi (Toñito 80') e Pedro Barbosa (Mpenza 70'); Acosta e Ayew.

Treinador: Augusto Inácio

Marcador do golo: Pedro Barbosa (60')

Árbitro: António Costa - AF Setúbal

Na imagem, da esquerda para a direita: Chainho, Capucho, Drulovic, Esquerdinha, Jardel, Rubens Júnior, Paulinho Santos, Ricardo Silva, Hilário e Aloísio

A finalíssima constituiu uma partida emocionante, onde os jogadores portistas tiveram uma actuação de gala. O domínio azul e branco foi absoluto. A equipa dos Dragões entrou confiante e tudo funcionou como um harmónio. Foi uma grande vitória por 2-0.

As equipas alinharam: FC Porto - Vítor Baía; Secretário, Jorge Costa, Aloísio e Esquerdinha; Chainho, Deco (Domingos 92') e Drulovic; Capucho (Alessandro 92'), Jardel e Clayton (Rui Barros 77').

Treinador: Fernando Santos

Marcadores dos golos: Clayton (48') e Deco (75')

Sporting - Schemeichel; Saber, Beto, André Cruz (Quiroga 42') e Rui Jorge; Duccher, Vidigal, Mpenza e Pedro Barbosa ( Toñito 67'); Edmilson (De Fraceschi 69') e Ayew.


Treinador: Augusto Inácio


Árbitro Lucílio Baptista - AF Setúbal



A 11ª TAÇA DE PORTUGAL

A final de 2000/2001 voltou a conhecer as cores azuis e brancas. Jamor voltou a ser o palco, agora frente ao Marítimo, que contou com forte apoio de madeirenses, benfiquistas e sportinguista, todos unidos num só objectivo: derrotar o FC Porto. Tarefa que se viria a tornar impossível.


O FC Porto mostrou-se desinibido e determinado a terminar a época em glória, já que tinha deixado escapar o título de campeão nacional por apenas um ponto de diferença. Capucho rubricou uma exibição memorável catapultando os azuis e brancos para uma vitória inequívoca, a segunda consecutiva, pela primeira vez.

Na foto da esquerda para a direita, em cima: Capucho, Jorge Costa, Ovchinnikov, Jorge Andrade, Secretário e Paredes; Em baixo: Nélson, Deco, Clayton, Alenitchev e Pena

As equipas alinharam: FC Porto - Ovchinnikov; Secretário, Jorge Costa, Jorge Andrade e Nélson; Paredes (Paulinho Santos 46'), Deco e Alenitchev; Capucho (Folha 85'), Pena e Clayton (Cândido Costa 80').

Treinador: Fernando Santos

Marcadores dos golos: Pena (13') e Alenitchev (79')

Marítimo - Gilmar; Lino, Jorge Soares, Paulo Sérgio, Albertino e Joel Santos (Zeca 80'); Bruno (Sumudica 71') e Iliev (Bakero 64'); Mariano, Quim e Porfírio.


Treinador: Nelo Vingada


Árbitro: Jorge Coroado - AF Lisboa



Fonte: Revista Dragões

sábado, 16 de maio de 2009

TANGO NA 11ª VITÓRIA CONSECUTIVA FORA DE CASA

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

Foi a equipa mais argentina do FC Porto que hoje subiu ao relvado da Trofa, onde carimbou a 11ª vitória consecutiva, fora de casa, de forma tranquila, clara e com a classe do Tetracampeão.

Jesualdo Ferreira, não contando com Helton, Fucile, Cissokho, Raúl Meireles e Lucho Gonzalez, formou uma equipa com seis jogadores argentinos, curiosamente todos os disponíveis do plantel actual (só faltou Lucho por lesão).

Os Dragões, em ritmo calmo, construiram mais uma vitória fácil onde a eficácia esteve desta vez presente tirando ao adversário qualquer hipótese de reacção.


Destaque para a dupla Lisandro Lopez e Ernesto Farías que assinaram os golos e também para Mariano Gonzalez que assistiu em dois.

Mais dois objectivos cumpridos, o de igualar António Oliveira em número de vitórias consecutivas fora de casa e o de tornar campeões os dois atletas que ainda não tinham jogado qualquer minuto deste campeonato: Stepanov e Ventura.

E a festa continua...






sexta-feira, 15 de maio de 2009

MUDANÇAS A PENSAR NA TAÇA DE PORTUGAL

Após a concretização do tetracampeonato, a equipa do FC Porto vai deslocar-se à Trofa, no âmbito da 29ª Jornada da Liga Sagres.

Raúl Meireles, Cissokho e Fucile não poderão jogar por terem de cumprir castigo, mas também Helton estará ausente, provavelmente para permitir a estreia do jovem Ventura.

Trata-se de um jogo para cumprir calendário que Jesualdo Ferreira aproveitará para lançar jogadores menos utilizados, permitindo gerir os castigos e em simultâneo o desgaste de uma longa época.

Será um jogo em que aparentemente a motivação dos portistas não estará em alta, mas onde há ainda objectivos a atingir. Desde logo, a possibilidade, em caso de vitória, os Dragões somarem a 11ª vitória consecutiva fora de casa, igualando a série conseguida por António Oliveira nos anos do Penta; Manter ou alargar a vantagem pontual para os perseguidores; Dar a imagem de seriedade e profissionalismo de um campeão que não gosta de perder, nem a feijões.

Para o Trofense o jogo reveste-se de capital importância, face à incomoda colocação na tabela. Uma vitória poderá significar a salvação de descida de divisão. Já a derrota terá significado inverso.

LIsta completa dos jogadores convocados: Nuno, Ventura, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Pedro Emanuel, Stepanov, Benítez, Fernando, Andrés Madrid, Guarín, Tomás Costa, Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez, Hulk, Farías, Cristian Rodriguez e Rabiola.

EQUIPA PROVÁVEL


29ª Jornada da Liga Sagres
Dia 16.Maio.2009 às 19:45 h
Estádio do Clube Desportivo Trofense

Árbitro: Duarte Gomes da AF Lisboa

Transmissão: Sport Tv1

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

MAIS TRÊS TAÇAS PARA O MUSEU

TAÇAS DE PORTUGAL COM FITAS AZUIS E BRANCAS - PARTE III

Prosseguindo a viagem ao passado, vou hoje evocar mais três vitórias na Taça de Portugal.

A da época 1987/88, dominada pelo FC Porto pós Campeão Europeu, treinado então pelo croata Tomislav Ivic, que chegou, viu e venceu quase tudo o que havia para ganhar (Taça Intercontinental, Supertaça Europeia, Campeonato Nacional e Taça de Portugal - só faltou a Supertaça Cândido de Oliveira!).

Apesar disso, Ivic não colheu a simpatia dos adeptos portistas, por não gostarem da forma como a equipa evoluía no terreno, do seu estilo de comando, do «show-off» nos treinos e nos jogos que as suas reacções e gestos suscitavam e especialmente do afastamento extemporâneo do goleador Fernando Gomes, sacrificado a um sistema eminentemente defensivo, com a exploração da velocidade de Rui Barros para os contra-ataques tão mortíferos quanto eficazes.

A final da Taça realizou-se a 16 de Junho de 1988, no estádio do Jamor frente ao Vitória de Guimarães.

O FC Porto não fez um jogo brilhante, mantendo-se fiel ao sistema do seu treinador.
Quase no términos da partida (83'), Jaime Magalhães fixou o resultado (0-1) com um potente e certeiro remate, dando lugar aos festejos azuis e brancos, pela conquista da sexta Taça de Portugal.

As equipas alinharam: FC Porto - Mlynarczyk; João Pinto, Lima Pereira, Celso e Inácio; Bandeirinha e André; Jaime Magalhães, Jaime Pacheco e Sousa (Jorge Plácido); Rui Barros.

Treinador: Tomislav Ivic

Vit. Guimarães - Jesus; Costeado, Bené, Nené e Basílio (Caio Júnior); Carvalho e Nascimento; N'Dinga, Adão e Tozé (Décio António); N'Kama.


Treinador: Alberto Torres
Árbitro: Vítor Correia - AF Lisboa


Na foto, da esquerda para a direita, em cima: Mlynarzyc, Lima Pereira, Celso, Jaime Magalhães, Sousa e João Pinto; Em baixo: Rui Barros, Inácio, Jaime Pacheco, Bandeirinha e André


Época de 1990/91. O regressado Artur Jorge beneficiando da limpeza de balneário feito na época anterior, substituindo Quinito, logrou nova presença vitoriosa na Taça de Portugal, a sétima.

O adversário foi o surpreendente Beira-Mar, que no estádio do Jamor deu réplica importante e forçou o prolongamento, face ao empate a um golo com que o tempo regulamentar terminou.

Só no tempo adicional o FC Porto conseguiu impor a sua maior superioridade física, técnica e táctica, obtendo mais dois golos, fixando o resultado final em 1-3.


As equipas alinharam: FC Porto - Vítor Baía; João Pinto, Fernando Couto, Aloísio e Paulo Pereira; Jaime Magalhães, André, Semedo e Vlk (Abílio); Jorge Couto (Kostadinov) e Domingos.


Treinador: Artur Jorge

Marcadores dos golos: Domingos (5'), Kostadinov (97') e Jaime Magalhães (100')


Beira-Mar - Hélder; José Ribeiro, Redondo, Oliveira e Petrov; China, Jorge Silvério, Mito (Jarbas), Abdel Ghany e Sousa (Penteado); Dino.

Treinador: Vítor Urbano
Marcador do golo: Abdel Ghany (35')

Árbitro: Vítor Correia - AF Lisboa


Na foto, da esquerda para a direita, em cima: Vítor Baía, Fernando Couto, Paulo Pereira, Vlk, Aloísio e João Pinto; Em baixo: Semedo, André, Domingos, Jorge Couto e Jaime Magalhães


A oitava vitória na Taça de Portugal aconteceu na época de 1993/94.

Treinado pelo inglês Bobby Robson, que tinha sido despedido do Sporting por Sousa Cintra, o FC Porto viria a encontrar na final esse mesmo Sporting. A vitória portista ao fim de quatro horas de futebol,( foi necessário recorrer a uma finalíssima face ao empate até ao último segundo do prolongamento da final), constituiu uma vingança para o treinador portista.


O FC Porto venceu a finalíssima por 2-1, depois de novo prolongamento.

A entrega da Taça ficou marcada pela falta de desportivismo dos adeptos leoninos que tentaram impedir o acesso dos jogadores portistas à Tribuna do estádio do Jamor onde se encontrava a ministra da Educação Manuela Ferreira Leite, arremessando todo o género de objectos, perante uma força policial incapaz de conter a violência.

Só no relvado, onde os portista tinham ganho com todo o mérito a Taça foi entregue.


As equipas alinharam: FC Porto - Vítor Baía; João Pinto, Fernando Couto, Aloísio e Rui Jorge; Secretário, André, Paulinho Santos, Timofte e Folha; Drulovic.

Treinador: Bobby Robson

Marcadores dos golos: Rui Jorge (34') e Aloísio (92' g.p.)


Sporting - Lemajic; Nélson, Vujacic, Peixe e Paulo Torres; Figo, Paulo Sousa, Poejo e Pacheco; Capucho e Cadete.


Treinador: Carlos Queirós
Marcador do golo: Vujacic (55')

Árbitro: José Pratas - AF Évora



Na foto, da esquerda para a direita: Timofte, Drulovic, Secretário, Vítor Baía, Paulinho Santos, André, Folha, Aloísio, Rui Jorge, Fernando Couto e João Pinto

Fontes: De 1893 a 2003 - Conquistas Nacionais, de Alfredo Barbosa e Revista Dragões.

terça-feira, 12 de maio de 2009

TRIBUTO AOS TETRACAMPEÕES



OBS.:Parabéns amigo Fernando Moreira

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A TODO O GÁS

Concretizado o Tetracampeonato, o FC Porto prepara-se para o assalto ao 1º lugar do palmarés do futebol principal nacional.

A análise que efectuei baseia-se nas provas oficiais nacionais e internacionais, reconhecidas pela FIFA, UEFA e FPF.

A competição em Portugal começou na época de 1921/22, com o Campeonato de Portugal, disputada em sistema eliminatório, que se manteria até 1938/39, dando lugar à Taça de Portugal. Coube ao FC Porto inaugurar a lista dos vencedores ao bater o Sporting, numa finalíssima por 3-1, no campo do Bessa, depois de dois jogos, um na Constituição, com vitória portista por 2-1 e outro em Lisboa, no Campo Grande, com vitória leonina por 2-0.

Estreia da Liga

Todos contra todos, assim mesmo o sistema de campeonato de 1934/35 - chamado Campeonato da I Liga, disputou-se durante mais quatro épocas a par com o Campeonato de Portugal. Teve estreia auspiciosa dos Dragões, sagrando-se o primeiro campeão nacional da Liga.

Em 1938/39, a Federação Portuguesa de Futebol resolveu reformar as provas existentes, substituindo o Campeonato da I Liga pelo Campeonato Nacional da 1ª Divisão e o Campeonato de Portugal pela Taça de Portugal. Organizou também o Campeonato Nacional da II Divisão.

Foi também o FC Porto a vencer o primeiro Campeonato Nacional e pertenceu à Académica de Coimbra o primeiro triunfo na Taça de Portugal.

Supertaça Cândido de Oliveira

Este troféu apareceu oficiosamente na época de 1978/79, opondo o vencedor do Campeonato Nacional e o vencedor da Taça de Portugal, tendo como vencedor o Boavista. Na época seguinte Sporting e Benfica discutiram o troféu com vitória do Benfica.

A FPF só na terceira época decidiu chamar a si a organização da prova, face ao sucesso das anteriores edições.

O quadro do ranking apresentado abaixo conta com as duas épocas oficiosas dado que ambas tiveram o acordo oficioso da FPF.

Taça da Liga

É a mais recente prova do futebol profissional disputada em Portugal. Foi criada pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Participam os clubes que disputam a I Liga e a Liga de Honra.

Provas europeias e mundiais

A primeira participação europeia pertenceu ao Sporting na época de 1955/56, altura em que se inaugurou a Taça dos Clubes Campeões Europeus, eliminado pelo Partizan de Belgrado, na primeira eliminatória.

O FC Porto teria a sua estreia na época seguinte tendo também sido eliminado na primeira eliminatória pelo Atletico de Bilbau. 1987/88 e 2003/2004 foram as épocas de ouro do Dragão, nesta competição. A primeira na versão inicial da prova. A última na mais recente, com a designação de Liga dos Campeões Europeus.

A segunda prova em termos de hierarquia da Uefa era a Taça dos Vencedores das Taças. Nela se reuniam os clubes vencedores das Taças dos seus países. Foi disputada entre 1960/61 e 1998/99. O FC Porto esteve numa final, em 1983/84, perdendo frente à Juventus por 1-2.

Pertence ao Sporting a única vitória portuguesa na prova, em 1963/1964, frente ao MTK Budapest, por 1-0.

A terceira prova da Uefa começou por se chamar Taça das Cidades com Feira. Com esta designação iniciou-se em 1957/58 e terminou em 1998/99, altura em que foi extinta a Taça das Taças, passando a designar-se Taça Uefa.

Foi já neste último formato que o FC Porto foi campeão, em 2002/2003, na final disputada em Sevilha frente aos escoceses do Celtic.

A prova mais recente é a Supertaça Europeia, nascida em 1972, envolve os vencedores da Liga dos Campeões e o da Taça Uefa. O FC Porto é a única equipa portuguesa que já venceu este troféu, em 1987/88 frente ao Ajax, final disputada em duas mãos.

A Taça Intercontinental apareceu em 1960 impulsionada por Santiago Barnabéu que entusiasmado com a Taça dos Campeões Europeus e a Taça dos Libertadores da América propôs o encontro intercontinental. Passou então a disputar-se a taça com esse nome, em duas mãos, nos dois continentes.

A partir de 1980 a Toyota chamou a si o patrocínio revitalizando a prova que decaíra entretanto de interesse, passando a disputar-se num só jogo e sempre no Japão. O FC Porto logrou vencer por duas ocasiões, em 1988 frente ao Peñarol e em 2004 frente ao Once Caldas.

Actualmente e desde 2005 a Fifa substituiu a prova pelo Mundialito que passou a reunir os campeões dos cinco Continentes.

(Clicar no quadro para ampliar)

Faltam 3 títulos ao FC Porto para igualar o Benfica.

Os Dragões poderão reduzir essa diferença se conquistarem a Taça de Portugal na próxima final do Jamor, frente ao Paços de Ferreira e ainda a Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao mesmo adversário.

Fontes: Livro de Ouro do Diário de Notícias; Site Futebol Português em Números

domingo, 10 de maio de 2009

CAMPEÕES OLÉ, CAMPEÕES OLÉ, CAMPEÕES OLÉ!!!

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

A duas jornadas do fim, o FC Porto, confirmou, como se esperava a vitória no campeonato, a quarta consecutiva, o ambicionado Tetra.

A festa vinha sendo preparada durante a semana e os adeptos respiravam confiança na concretização desse desiderato, ainda que conscientes das dificuldades que os insulares iriam colocar, como se confirmou, valorizando o triunfo portista.

O Estádio encheu de adeptos que coloriram de azul e branco as bancadas, depois de uma coreografia com cartões azuis, brancos e amarelos.

O Nacional, dificultou ao máximo a tarefa portista rubricando uma exibição muito personalizada e de qualidade. Mas coube ao FC Porto os melhores momentos do jogo que culminou com o golo de Bruno Alves, fazendo explodir de alegria os seus adeptos que não mais se calaram nas manifestações de apoio e regozijo.


O defesa central portista foi mesmo o melhor jogador, não só pelo golo importante que marcou mas também pela eficácia com que anulou as investidas forasteiras.

No final a festa do costume.

Curiosidades:

- Jesualdo entra para a história como o primeiro treinador português a vencer três campeonatos consecutivos;

- São cinco os jogadores do plantel que estiveram nas quatro vitórias: Helton, Bruno Alves, Raul Meireles, Lucho Gonzalez e Lisandro Lopez. Pedro Emanuel, lesionado toda a época de 2006/2007, não fez qualquer jogo.

- Pinto da Costa bateu o recorde de Santiago Barnabéu

- Cristian Rodriguez, afirmou no inicio da época que vinha para o Porto para ser campeão. Rapaz inteligente!

Ficam a faltar três jogos para a época terminar (duas jornadas do campeonato e a final da Taça de Portugal) que eu espero se tornem em tantas outras vitórias.

sábado, 9 de maio de 2009

A VITÓRIA QUE VALE O TETRA

À 28ª Jornada da Liga Sagres 2008/09 o FC Porto, em caso de vitória, sagrar-se-à Tetracampeão nacional.

O Estádio vai estar repleto e espera-se, naturalmente mais uma festa.

O seu adversário vai ser o Nacional da Madeira, que recorde-se, já por duas ocasiões, venceu no Dragão com números escandalosos (0-4, em 2004/2005 e 0-3, na época passada), deixando perceber dificuldades para os Dragões. O Nacional luta ainda pelo terceiro lugar, objectivo que passará certamente por mais uma vitória neste jogo.

Estão por isso lançados os dados para mais uma bela noite de futebol, com as duas equipas a lutarem pelos seus objectivos.

Na convocatória de Jesualdo há a surpresa chamada Hulk, protagonista de uma recuperação recorde, mas não creio que o professor o ponha a titular, dado que tem treinado condicionado

Lista completa dos convocados: Helton, Nuno, Fucile, Sapunaru, Stepanov, Rolando, Bruno Alves, Pedro Emanuel, Cissokho, Fernando, Andrés Madrid, Raúl Meireles, Tomás Costa, Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez, Hulk, Farías e Cristian Rodríguez.

EQUIPA PROVÁVEL

28ª Jornada Liga Sagres 2008/09
Jogo no Estádio do Dragão
Domingo, dia 10 de Maio às 20:15 h
Árbitro: Artur Soares Dias - AF do Porto
Transmissão: Sport Tv1

quarta-feira, 6 de maio de 2009

TRÊS TAÇAS COM A MARCA DE PEDROTO

TAÇAS DE PORTUGAL COM FITAS AZUIS E BRANCAS - PARTE II

Apesar de ter chegado à final por mais três ocasiões (1958/59, 1960/61 e 1963/64), só dez anos depois da 2ª conquista, o FC Porto voltaria a conhecer o doce sabor da vitória.

Incapaz de se impor no Campeonato, os azuis e brancos, sob o comando de Pedroto, lograram transformar a edição da Taça de Portugal de 1967/68 num passeio até à final, vergando os seus cinco adversários, ditados pelos sorteios, a copiosas derrotas.


Sobrou para a final, no Estádio Nacional do Jamor, o Vitória de Setúbal que tinha eliminado o Sporting.

As equipas alinharam: FC Porto - Américo; Bernardo da Velha, Valdemar, Rolando e Atraca; Pavão e Custódio Pinto; Jaime, Djalma, Gomes e Nóbrega.

V. Setúbal - Vital; Conceição, Cardoso, Herculano e Carriço; Tomé e Pedras; Guerreiro, José Maria, Petita e Jacinto João.


O árbitro foi Joaquim Campos - AF Lisboa

As dificuldades foram bastantes, mas já esperadas, face a um adversário que não queria ceder. O Setúbal era na altura uma equipa temida e experiente, aparecendo pela quarta vez consecutiva na final da Taça, das quais duas conquistadas.

Foi um FC Porto forte e dinâmico que levou de vencida o Setúbal que até marcou primeiro por Pedras, nos minutos iniciais da partida. O defesa Valdemar, na marcação de um livre directo e o extremo esquerdo Nóbrega, na sequência de um pontapé de canto, viraram o resultado para 2-1 para no final, o capitão Custódio Pinto erguer a Taça.

Na foto da esquerda para a direita, em cima: Bernardo da Velha, Atraca, Rolando, Pavão, Valdemar e Américo; Em Baixo: Jaime, Djalma, Custódio Pinto, Eduardo Gomes e Nóbrega

O quarto troféu aconteceu na época de 1976/77. Jogada apenas a uma mão, o FC Porto mais uma vez treinado por Pedroto, de regresso às Antas, teve uma tarefa perfeitamente facilitada já que o adversário mais difícil, o Sporting, teve de se deslocar ao reduto portista, nos quartos-de-final da prova onde foi derrotado por uns claros 3-0.

A final não se realizou como habitualmente no Estádio do Jamor. Aconteceu no Estádio das Antas, frente ao Braga, por acordo entre os presidentes dos dois clubes.

O maior destaque individual desta final, muito táctica, foi de um jovem avançado portista, Fernando Gomes, que marcou o único golo da partida, coroando a sua soberba exibição.

As equipas alinharam: FC Porto - Torres; Gabriel, Simões, Freitas e Murça; Octávio, Rodolfo e Taí (Seninho); Duda, Fernando Gomes e Oliveira.

Braga - Fidalgo; Artur, Serra Ronaldo e Manaca; Pinto, Beck (Caio) e Marinho; Rocha, Chico Gordo e Chico Faria.


Árbitro: Porém Luis da AF Leiria



Quatro novas finais mal sucedidas (1977/78, 1979/80, 1980/81 e 1982/83) se seguiram até voltar à vitória, a 5ª em 1983/1984. Com Pedroto afastado da equipa por doença, coube ao adjunto António Morais orientar a equipa portista na final frente ao surpreendente Rio Ave, no Estádio do Jamor.


A superioridade do FC Porto foi clara e confirmada com dois golos antes de completada a primeira meia hora, marcados por Sousa (20') e Fernando Gomes (28'). Vermelhinho ainda marcaria aos 38', terminando a primeira parte nuns claros 3-0.

Na segunda parte o cariz da partida não se alterou e Sousa dilatou o marcador aos 52'. O golo de honra do Rio Ave pertenceu a N'Habola (90'). Resultado final 4-1.

As equipas alinharam: FC Porto - Zé Beto (Barradas); João Pinto, Lima Pereira, Eurico e Eduardo Luís; Frasco (Quinito), Sousa e Jaime Pacheco; Jaime Magalhães, Fernando Gomes e Vermelhinho.

Rio Ave - Alfredo; Sérgio, Carlos Brito, Antero e Duarte; Carvalho, Adérito (Pinto), Carlos Manuel e N'Habola; Pires e Casaca.


Árbitro: Vítor Correia da AF Lisboa

Fontes: De 1893 a 2003 - Conquistas Nacionais, de Alfredo Barbosa; FC Porto - 100 Anos de História, de Álvaro Magalhães e Manuel Dias