sábado, 30 de janeiro de 2010

RUBEN - O MAESTRO!

FICHA DO JOGO

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Sem fazer uma exibição de encher o olho, o FC Porto com Ruben Micael à batuta teve evidentemente superior qualidade. Cotou-se como o melhor homem em campo, jogou e fez jogar.

Os Dragões entraram na partida cautelosos, em toada lenta, como que a estudar o adversário. A equipa da casa apostou no equilíbrio, não dando espaços, controlando os tetracampeões nacionais. Pertenceu-lhe a primeira oportunidade flagrante de golo, num cruzamento a que Edgar Silva não deu o melhor seguimento, apesar de ter saltado sem oposição. Foram cerca de trinta minutos sem grandes momentos, com as equipas encaixadas uma na outra.

O minuto 28 marcou o desenrolar do resto da partida. Álvaro Pereira foi derrubado na área insular e Carlos Xistra assinalou a respectiva penalidade com expulsão do defesa do Nacional. Silvestre Varela apontou e concretizou. A partir desse momento só deu Porto e os golos apareceram como corolário do futebol mais ofensivo dos azuis e brancos.



Destaco as belas exibições de Álvaro Pereira que esteve muito activo e atrevido, de Ruben Micael, como já disse o melhor homem sobre o relvado e Falcao sempre à procura do golo.







FAZER DA MADEIRA UM ANCORADOURO SEGURO

Compete ao FC Porto correr atrás dos pontos perdidos, principalmente dos que vão fazendo a diferença para os da liderança da prova.

Se o estado exibicional e psicológico dos Dragões, não são dos mais famosos, a constatação de não poder voltar a falhar deverá ser mais forte, tanto mais pela impressionante carreira do Sporting de Braga, cada vez mais favorito, mesmo sem propaganda bacoca, sem pasquins amestrados, sem andores e principalmente sem jogos sujos de bastidores, em flagrante contraste com o clube com quem, por essas razões, tem partilhado a liderança.


Cada jogo será portanto, para o FC Porto, uma final com um só resultado possível: a vitória.

Vai ser necessário muita determinação, muita raça, muito empenho, muita coragem, muito espírito de sacrifício, muita humildade e muita ambição.

Nesta fase os resultados serão muito mais importantes que o brilho das exibições. Destas, confesso, pouco espero, mas continuo a acreditar, enquanto matematicamente for possível, que contra ventos e marés, a nau portista ainda pode chegar a bom Porto.

A Madeira será o próximo ancoradouro. Certos das dificuldades naturais, da oposição do Nacional, adversário tradicionalmente difícil, os Dragões irão certamente tentar atracar com toda a segurança, para continuarem a alimentar o sonho do rumo certo para o Penta.

Das ausências de peso, destaque para Hulk (vítima dos tentáculos do polvo vermelho), Bruno Alves e Raúl Meireles (a cumprirem castigo).

Oportunidade para vermos dos ex-Nacional, Maicon e Ruben Micael, evoluírem no relvado da Choupana com a camisola azul e branca.

Jesualdo Ferreira convocou os seguintes atletas: Helton, Nuno, Fucile, Miguel Lopes, Rolando, Maicon, Nuno André Coelho, Álvaro Pereira, Fernando, Tomás Costa, Guarín, Ruben Micael, Belluschi, Mariano Gonzalez, Silvestre Varela, Falcao, Orlando Sá e Cristian Rodríguez.

EQUIPA PROVÁVEL

Competição: Liga Sagres - 17ª Jornada
Palco: Estádio da Madeira - Funchal
Data e hora: 30 de Janeiro de 2010 às 17:00 h
Árbitro: Carlos Xistra - A.F. de Castelo Branco
Transmissão: Sport TV 1

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

FC PORTO ANOS 80

Descobri este documentário no YouTube da responsabilidade do Pentadragão5 (no nosso Clube não há tripulhas!), trabalho do canal de televisão dos Estados Unidos, ESPN, divulgado para mais de 150 países.

Estou certo que a maioria dos portistas que por aqui passam viram já este documentário, mas não resisti a partilha-lo por entender se tratar de um documento que nos deve orgulhar:









terça-feira, 26 de janeiro de 2010

SORTEIO DAS TAÇAS

O FC Porto ficou a conhecer ontem e hoje os seus adversários para as Taças de Portugal e da Liga, respectivamente.

Vítor Baía representando os Dragões no sorteio da Taça de Portugal, viu sair o Sporting como próximo adversário, no Dragão:

«É uma final antecipada, num mês de muitos jogos importantes. Abrimos com o Sporting, depois temos a Liga dos Campeões e grandes jogos no campeonato. É um mês de grande intensidade para nós. Somos detentores do título e queremos mantê-lo, apesar do respeito que temos pelo Sporting, que tem vindo a melhorar e a jogar bem. Jogamos em casa e somos favoritos. Espero um grande espectáculo. A emoção no Restelo bateu todos os recordes e espero que no Dragão possamos festejar no final como fizemos no Restelo.»

A data do jogo será a 2 ou 3 de Fevereiro.

Já hoje e sem se fazer representar no sorteio, calhou ao FC Porto defrontar a Académica, também no Dragão, jogo que se realizará em 10 de Fevereiro.


CALENDÁRIO PORTISTA PARA O MÊS DE FEVEREIRO

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

TERRORISMO VERMELHO

O caso do túnel da Luz, ocorrido no passado dia 20 de Dezembro, constitui apenas e só um dos últimos episódios do terrorismo vermelho (o apedrejamento do autocarro do FC Porto e carro do Presidente, ontem no Estoril é o mais recente), que abarca uma já longa série de casos protagonizados pelos auto-proclamados defensores da verdade desportiva.

Através da Agência Lusa, ficamos a conhecer imagens da emboscada ensaiada, no mesmo túnel, na época passada, no final do jogo Benfica-Porto, com a agressão ao team-manager do FC Porto, Acácio Valentim. Horas antes do início da partida, vêem-se elementos do Benfica a levantarem o ângulo de uma das câmaras. Elucidativo!



Se dúvidas houvessem, elas ficaram completamente dissipadas, quanto à premeditação das provocações, levadas a cabo pelos stewards ao serviço dessa cambada de mafiosos.

A minha convicção, já na devida altura manifestada, na ingenuidade dos elementos portistas implicados bem como na apatia dos responsáveis ao não conseguirem blindar a equipa, pondo-a a salvo desta emboscada, sai agora ainda mais reforçada.

O terrorismo vermelho nem sequer é coisa nova. A sua fama já vem de longe. Não é a toa que considero esse clubezeco, não um adversário mas um inimigo. Aos inimigos não lhes deve ser facultado quaisquer veleidades, favores, contemplações e muito menos respeito.

São o albergue de uma claque de neo-nazis, ostentando na sua bandeira uma cruz suástica, ainda que disfarçada (basta sobrepor as siglas), possuidores de material bélico, recentemente encontrado nas instalações do clube que lhes dá abrigo. Tiveram um presidente, foragido à justiça portuguesa, a viver actualmente no bairro mais caro de Londres. O actual, um ser sem escrúpulos, domina as estruturas do futebol e da comunicação social portugueses. Especialista em fazer as coisas por outro lado, conseguiu que a Liga nos roubasse seis pontos, numa decisão arbitrária perpetrada pela marioneta que colocou na Comissão Disciplinar desse organismo, à revelia das decisões dos Tribunais Civis que não encontraram quaisquer indícios, absolvendo Pinto da Costa e o FC Porto.

Outros episódios mais ou menos recentes poderiam ser explanados para ilustrar a veia terrorista dessa escumalha: A bárbara e covarde agressão ao nosso jogador de hóquei em patins Filipe Santos, após o triunfo na Luz, numa emboscada, mais uma, preparada pelo gang armado vermelho; A ordem do lampião-mor dada à polícia para impedir as claques do FC Porto, assistirem ao jogo do play-off de hóquei em patins, obrigando-as a regressar ao Porto, quando se encontravam já nas portagens em Lisboa; O incêndio ateado ao autocarro da claque portista, no ano seguinte, enquanto assistiam ao jogo; A Palhaçada dos bandoleiros vermelhos no famigerado Conselho de Justiça da FPF; A tentativa frustrada do «orelhas» para afastar o FC Porto da Champios League, etc.

Apesar deste conjunto de acções terroristas, o FC Porto parece ainda impreparado para lidar com o inimigo, o que entendo de certa forma natural pois não é essa a sua vocação. Os Dragões estão mais habilitados a vencer dentro das quatro linhas, contra tudo e contra todos, como tem sido apanágio.

Considero não ser de descorar a necessidade de uma recta-guarda forte e capaz de dar a resposta adequada nas instâncias próprias (ainda que estas se encontrem minadas pelos tentáculos vermelhos), mas para mim, a aposta numa equipa capaz de demonstrar no relvado a superioridade habitual (motivo aliás para o recrudescimento e refinar do terrorismo vermelho) será sempre a mais eficaz.

ESTA SERÁ SEMPRE A MELHOR ARMA CONTRA O TERRORISMO VERMELHO

domingo, 24 de janeiro de 2010

VENCER O ESTORIL, SEM SER NO ALGARVE!

FICHA DO JOGO


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O FC Porto apurou-se esta noite para as meias finais da Taça Lucílio Calabote Baptista, depois de vencer o Estoril Praia, no estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, não no Algarve.

Os Dragões cumpriram a obrigação de ganhar num jogo em que os principais adversários, aqueles que mais dificuldades criaram ao bom desenvolvimento do seu jogo, foram os próprios atletas azuis e brancos, o relvado e às vezes a bola.

Decididamente há jogadores que confirmaram não ter classe para envergar uma camisola tão «pesada». Mesmo alguns que até já tiveram rendimentos bem superiores, atravessam um momento de menor confiança , de pouca inspiração e de vulgaridade plena.

Da mediocridade geral salvaram-se os golos. O primeiro obtido por Belluschi, de livre directo apontado num gesto técnico de rara beleza. O argentino bateu a falta em posição frontal à baliza estorilista, fazendo a bola passar pela barreira descrevendo um arco até se encaixar nas redes do guarda-redes que nada pode fazer para evitar o golo. Terá sido o canto do cisne, uma das raras ocasiões em que o futebol jogado me fez lembrar um jogo de futebol profissional. O segundo obtido por Orlando Sá, num lançamento longo para a entrada da área, o ex-bracarense foi mais forte na disputa da bola com o seu opositor, evitou a saída do guarda-redes e rematou para a baliza deserta.


No resto, foi mais do mesmo. Muita desorientação, muito passe transviado, muita perda de bola, muita hesitação, muito marasmo, muita atrapalhação, muita falta de classe, numa palavra a lástima habitual desta época.

E o jogo frente ao Arsenal cada vez mais próximo! Nem é bom pensar!


Não vou fazer apreciações individuais para não ser deselegante.




sábado, 23 de janeiro de 2010

NÃO PODE SER NO ALGARVE?

A Taça Lucílio Calabote Baptista, vai conhecer amanhã os clubes que avançarão para as meias-finais da prova.

O FC Porto vai deslocar-se ao Estoril para defrontar a equipa local, no Estádio José Coimbra da Mota. Admirados? É natural, alguns contariam certamente com o jogo no Algarve! Não, não pode ser. Nem os administradores da Sad estorilista, nem o Director Executivo da Liga são ex-dirigentes do FC Porto. Se fossem, outro galo, perdão, milhafre cantaria! De resto, nesta altura do campeonato, o Estoril até se encontra desafogado financeiramente, depois de ter recheado os seus cofres no «tal» jogo transparente em que a verdade desportiva não sofreu qualquer beliscadura! Vocês sabem do que eu estou a falar!...

Uma vitória mais ou menos gorda poderá garantir a qualificação, ou talvez não! Tudo depende do resultado do outro jogo do grupo e não só. Só se apuram os comandantes de cada grupo e o melhor segundo.

Talvez a pensar nisso Jesualdo Ferreira destacou, pela primeira vez nesta competição, o colombiano Falcão. Nuno, Beto, Miguel Lopes, Rolando, Maicon, Nuno André Coelho, Abdoulaye, Álvaro Pereira, Prediger, Tomás Costa, Guarín, Valeri, Belluschi, Ruben Micael, Sérgio Oliveira, Mariano Gonzalez e Orlando Sá, completam o lote dos convocados.

De destacar a presença do reforço de Inverno, Ruben Micael que poderá estrear-se com a camisola azul e branca.

EQUIPA PROVÁVEL


Competição: Taça da Liga - 3ª fase - 3ª jornada Grupo A (Última)
Palco: Estádio José Coimbra da Mota - Estoril
Data e hora: 24 de Janeiro de 2010 às 20:15 h
Árbitro: João Capela - A.F. de Lisboa
Transmissão: Sport TV 1

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

OS DEUSES DEVEM ESTAR LOUCOS!

FICHA DO JOGO

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Em noite freneticamente louca, imprópria para cardíacos, o FC Porto teve os Deuses pelo seu lado, num jogo aguardado com alguma expectativa, após o comprometedor empate caseiro na prova rainha do calendário futebolístico português.

Frente a um adversário pretensamente com o moral em baixo pela frustrante prestação na Liga, onde não vence desde a 2ª jornada, tendo perdido três dos últimos quatro jogos e lutando ainda contra a adversidade de não se poder apresentar na máxima força, em função de várias lesões e castigos, o FC Porto, com quase todos os titulares habituais, era à partida o grande favorito.

Porém, o Belenenses apresentou-se completamente transfigurado e determinado em rectificar a pálida imagem, colocando surpreendentes e inesperadas dificuldades.

Logo aos 13', num período de futebol desgarrado, incaracterístico e mal jogado, Lima fugiu entre Rolando e Fucile, viu bem a saída extemporânea de Beto e aplicou-lhe um vistoso e eficaz chapéu, inaugurando o marcador.


Os Dragões, acicatados no seu orgulho, responderam de pronto com Rodríguez a assistir primorosamente Falcao para o golo do empate (1-1). Este lance teve o condão de motivar os tetracampeões e vencedores em título da Taça de Portugal que construíram novas oportunidades para alterar o marcador, mas Varela (em evidente descida de forma) não foi capaz de dar o melhor seguimento a duas situações.


A segunda parte trouxe mais perigo pelos portistas mas o golo voltou a pertencer a Lima, o avançado brasileiro do Belenenses, que numa bela jogada concretizou com êxito, num remate portentoso, batendo pela segunda vez Beto, sem apelo nem agravo. Curiosamente a resposta surgiu quase de imediato por Rodriguez, após cruza
mento de Álvaro Pereira (2-2).

O Jogo foi para prolongamento e o Belenenses continuou a importunar ao ponto de Rodríguez ter sido obrigado a cometer uma falta cirúrgica,evitando que Fredy se isolasse na área portista, tendo visto por isso o respectivo cartão vermelho.

O jogo só ficaria resolvido após emocionante e longa maratona de 30 penáltis, cabendo a Farías classificar o FC Porto para os quartos-de-final da Taça d
e Portugal:

O FC Porto vem demonstrando de jogo para jogo, uma crescente e preocupante instabilidade e perda de confiança. Pratica um futebol sem chama, desorganizado, trapalhão, previsível e ineficaz. Mais uma vez evidenciou falta de «estaleca» e falta de fibra de campeão.

Para cúmulo, Silvestre Varela que se vinha cotando como um dos melhores parece estar a afundar-se na mediocridade geral.

É cada vez mais evidente a falta de um patrão, alguém que assuma o comando do jogo, determine o ritmo, que jogue e faça jogar. Esta lacuna tem influenciado negativamente a desenvoltura da equipa, evidenciada a cada jogo, quer na forma como ataca quer como defende, provocando constantes perdas de bola nas transições originando graves descompensações que colocam a defesa em situações aflitivas ou mesmo insanáveis, mesmo frente a adversários de menor cotação.

Jesualdo Ferreira anda desorientado e incapaz de gizar soluções. As incompreensíveis substituições que promove são a prova disso mesmo, contribuindo decisivamente para agravar a situação. A troca de Falcao por Mariano não lembra nem ao diabo. Tirar o defesa direito Fucile deslocando para o seu lugar o trinco Tomás Costa foi outra invenção inconcebível.

Temo que esta equipa não mais se encontre e transforme o que resta das competições num autêntico Calvário!



terça-feira, 19 de janeiro de 2010

PROFESSOR, ENSINOU A LIÇÃO?

Nesta quarta-feira que se avizinha, um novo desafio se colocará aos tetracampeões nacionais. Mais uma eliminatória da Taça de Portugal.

O Belenenses, a viver um período complicado no seu desempenho futebolístico vai receber o FC Porto, num jogo em que os Dragões terão de se aplicar para avançar mais um nível nesta prova, mais uma que os seus adeptos, e não só, aspiram festejar.


O treinador Jesualdo Ferreira terá certamente feito o trabalho de recuperação, física, técnica e psicológica dos seus atletas, face ao resultado menos positivo do jogo frente ao Paços de Ferreira, deixando apenas de fora, por opção, o brasileiro Helton, seguindo a política de rotatividade dos guarda-redes nas diversas provas.

Fernando continua a recuperar de lesão. Sapunaru e Hulk aguardam a sentença do todo poderoso «Ricardina Pavão Lampião Costa» (versão chicholina salgado da pseudo justiça).

Tendo em conta a paragem da Liga Sagres, no próximo fim de semana para a disputa da 3ª jornada da Taça Lucílio Calabote Baptista, o professor entendeu chamar os seguintes jogadores:

Beto, Nuno, Miguel Lopes, Fucile, Maicon, Rolando, Bruno Alves, Álvaro Pereira, Tomás Costa, Raúl Meireles, Belluschi, Guarín, Valeri, Silvestre Varela, Falcao, Farías, Mariano Gonzalez e Cristian Rodriguez.

EQUIPA PROVÁVEL

Competição: Taça de Portugal - oitavos-de-final
Palco: Estádio do Restelo - Lisboa
Data e hora: 20 de Janeiro de 2010 às 20:45
Árbitro: Olegário Benquerença - A. F. Leiria
Transmissão: TVI

domingo, 17 de janeiro de 2010

PONTO DA SITUAÇÃO

A jornada 16 da Liga Sagres traduziu-se num passo atrás do FC Porto no que concerne à ambição de renovar o título de campeão nacional. O empate caseiro frente ao modesto Paços de Ferreira, com a mãozinha da arbitragem, aliada à vitória dos lideres deixa os Dragões ainda mais distantes do objectivo a que se propôs e da promessa feita recentemente por Pinto da Costa na evocação do 25º aniversário da morte de Pedroto.

CLASSIFICAÇÃO ACTUAL


Seis pontos é agora a diferença para os primeiros. Ainda que não se possam considerar afastados definitivamente da luta pelo título, a tarefa tornou-se mais complicada tendo em conta a diferença de performances entre os candidatos.

Esta época os Dragões não conseguiram estabilizar o seu futebol e tardam a exibir-se de forma convincente. A formação tem acusado em demasia a ausência de um organizador, dando mostras a cada jogo de grandes fragilidades.

A sua defesa é a mais batida dos quatro primeiros, com 14 golos, tantos quantos o modesto Rio Ave, 8º classificado! Possui o segundo melhor ataque com 31 golos, 11 dos quais marcados por Radamel Falcao, a quem foram anulados indevidamente dois golos limpos nas duas últimas jornadas.

MARCADORES DOS GOLOS PORTISTAS

sábado, 16 de janeiro de 2010

MAIS UM ROUBO DE CATEDRAL!

FICHA DO JOGO

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Este campeonato está mesmo viciado! Depois do descarado «colinho» e do «andor» aos lampiões, do «roubo» na Luz e dos castigos por tempo indeterminado, junta-se agora, em dois jogos consecutivos no Dragão, a invalidação de três golos limpos ao FC Porto! Desta vez com influência no desfecho da partida.

Estamos no «ponto» pela qual a corja vermelha tanto lutou: Fazer as coisas por outro lado impunemente. É esta a verdade desportiva que tanto reclamam. Ela aí está em todo o seu esplendor, servida em bandeja dourada.

Não é que o FC Porto esteja isento de culpas. Todos sabemos da necessidade dos Dragões se terem de apresentar duplamente mais fortes que os rivais, para poder lutar contra tudo e contra todos. Esta época, esta necessidade parece não ter sido convenientemente acautelada, ou então os famosos processos do Professor tardam a funcionar.

Hoje contra o Paços de Ferreira, equipa sem ambições ofensivas, o FC Porto mostrou-se mais dinâmico mas muito pouco eficaz. Falcao desperdiçou oportunidades mais que suficientes para construir um resultado dilatado e ainda foi vítima do árbitro auxiliar que lhe sonegou um golo limpo.


Com Tomás Costa no lugar de Fernando, o FC Porto tomou conta do domínio do jogo, depois de cerca de dez minutos incaracterísticos onde o nervosismo e alguma falta de confiança foram evidentes.

Depois de serenados os ânimos, as maiores dificuldades surgiram no último terço do relvado, onde os castores se organizaram numa defesa cerrada, adiando o golo portista.

Embora sendo capazes de construir jogadas de ruptura na área adversária, os azuis e brancos não foram eficazes, pagando por isso bem caro.

A partir dos 60' Jesualdo mexeu na equipa. Tirou Tomás Costa, que fez um bom jogo, metendo Farías para colocar ainda mais pressão na área pacense. Abdicou do defesa Fucile, jogando com apenas três defesas, suficientes para anular as débeis tentativas adversárias.

Curiosamente, o Paços de Ferreira acabaria por explorar essa situação para chegar ao golo, a sete minutos do fim, muito consentido pela defensiva portista, na altura imprudentemente descompensada.

Os últimos minutos traduziram-se em ataque frenético que acabou por render o golo do empate e um punhado de grandes defesas de Cássio.

Resultado injusto, face ao golo mal anulado e às oportunidades desaproveitadas de forma escandalosa.

O trabalho do árbitro fica marcado por uma série de lances mal avaliados com destaque, para além do já referido, da injusta expulsão de Ozéia, nos últimos minutos da partida.

Com este empate o FC Porto terá hipotecado de vez a possibilidade de lutar pelo título.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SEM MARGEM DE ERRO

Neste invernoso e desgastante mês de Janeiro, o FC Porto apresta-se para mais um compromisso competitivo (o quinto em apenas 16 dias), desta vez a contar para a Liga Sagres, no arranque da segunda volta do Campeonato, que se espera poder conduzir os Dragões ao seu lugar habitual em épocas anteriores, ou seja, no topo da tabela.

Para tal será necessário o empenho de todos, equipa técnica, plantel e massa associativa, trinómio por quem passará muito das responsabilidades e competências. Os primeiros na orientação, os segundos na concretização e os últimos no incondicional apoio.

Os azuis e brancos continuam impossibilitados de utilizarem Hulk e Sapunaru, como se sabe, espertamente afastados por um aprendiz de justiceiro, ao serviço de interesses inconfessáveis, sabe-se lá por quanto tempo. Também Fernando, este por lesão, ficou fora das opções.

Helton, Beto, Fucile, Miguel Lopes, Rolando, Bruno Alves, Nuno André Coelho, Álvaro Pereira, Tomás Costa, Raul Meireles, Belluschi, Guarín, Valeri, Mariano Gonzalez, Silvestre Varela, Falcao, Farías e Cristian Rodríiguez, foram os escolhidos de Jesualdo Ferreira.


EQUIPA PROVÁVEL


Competição: Liga Sagres - 16ª Jornada
Jogo: FC Porto - Paços de Ferreira
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Árbitro: Rui Costa - A.F. do Porto
Hora e dia do jogo: 19:15 H de Sábado (16.01.2010)
Transmissão: Sport TV1

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PERFORMANCE A CONDIZER COM TROFÉU

FICHA DO JOGO


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A Taça Calabote Baptista está condenada aos espectáculos paupérrimos bem como a assistências ridículas.

Foi o que voltou a acontecer hoje em Coimbra, onde o FC Porto se deslocou para defrontar a Académica, na 2ª Jornada do Grupo A.

O treinador portista deu uma nova oportunidade aos jogadores menos utilizados, para demonstrarem as suas qualidades. A grande maioria teimou em desperdiça-la, por falta de carácter, falta de ritmo, ou então falta de classe.

É incrível, mesmo inadmissível que tão prestigiado emblema seja tão mal representado. Hoje, do FC Porto só se reconheceu o equipamento, o resto foi paisagem!

Para Jesualdo terá sido mais uma agradável exibição, com pontos muito positivos a reter. Para mim, leigo na matéria mas um dos investidores no espectáculo futebol foi mais um jogo sem condimentos, sem atractivos, sem interesses, numa palavra, uma lástima. Com espectáculos destes bem pode Jesualdo reclamar a presença dos sócios no Dragão! Professor, caia na real!

A primeira parte foi um completo equívoco táctico que provocou um domínio avassalador da equipa adversária que se fartou de rematar, ainda que sem qualquer perigo. Foi a nossa sorte.

Um meio campo inexistente, incapaz de ligar o jogo, perdendo cada disputa de bola, cada passe, cada lançamento, numa evidente descoordenação. Palavra que me interrogo a cada jogo destes atletas, o que andarão a fazer nos treinos! Incompreensível! São piores que amadores. Enfim.

Pois o primeiro remate à baliza da Académica aconteceu por volta dos 40', mas só aos 80' o Porto construiu uma verdadeira oportunidade de golo, numa jogada rápida de Guarín, sobre a esquerda a que Sérgio Oliveira acorreu oportuno mas sem a melhor direcção.

Mariano Gonzalez, uns minutos depois, teve também uma oportunidade mas também ele não acertou com as redes.

O mau estado do relvado, a chuva ou até mesmo o menor interesse desta competição não poderão servir de desculpa para tão incompetente desempenho.

O FC Porto merece outro respeito e preocupa-me não vislumbrar nestes suplentes qualquer qualidade que possa ser aproveitada para colmatar castigos ou lesões dos habituais titulares.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

TAÇA CALABOTE BAPTISTA, AGAIN...

Amanhã há Taça Calabote Baptista! O FC Porto vai apresentar, como de costume, a sua segunda equipa, aproveitando para dar minutos aos jogadores menos utilizados, procedendo a uma inteligente gestão do plantel, face ao acumular de jogos desta fase.

Jesualdo Ferreira convocou os seguintes jogadores: Beto, Nuno, Fucile, Miguel Lopes, Maicon, Nuno André Coelho, Abdoulaye, Prediger, Guarín, Tomás Costa, Valeri, Sérgio Oliveira, Dias, Mariano Gonzalez, Farías, Orlando Sá, Yero e Alex.

Face a estas escolhas parece-me lógico que o sistema a utilizar deverá ser o 442, com Sérgio Oliveira no quarteto do meio campo.

EQUIPA PROVÁVEL


Competição: Taça da Liga - 3ª fase - 2ª jornada Grupo A
Palco: Estádio Cidade de Coimbra - Coimbra
Data e hora: 13 de Janeiro de 2010 às 19:00 h
Árbitro: João Ferreira - A.F. de Setúbal
Transmissão: Sport TV 1

domingo, 10 de janeiro de 2010

SOFRER, OUTRA VEZ!

FICHA DO JOGO

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Esta equipa do FC Porto bem como o seu treinador, só podem ter espírito masoquista!

Depois de ter entrado bem na partida, conseguir um golo no primeiro quarto de hora, de estar a dominar o adversário, decidiu oferecer o empate com um frango de Helton!

Já na parte final do encontro, depois de se colocar novamente em vantagem no marcador, após a substituição de Miguel Lopes por Farías, tornando o ataque mais dinâmico, viu o adversário ficar reduzido a dez unidades e em vez de manter intenso o ataque para consolidar a vitória, o treinador Jesualdo Ferreira preferiu voltar ao esquema inicial, retirando Falcao e Belluschi, para as entradas de Mariano e Tomás Costa, recuando no terreno para defender a vantagem.

As consequências do medo do Professor só não resultaram em fracasso porque Helton se redimiu ao defender, nos últimos minutos do tempo de compensação, uma grande penalidade cometida inexplicavelmente por Fernando.


A primeira surpresa aconteceu com a presença de Miguel Lopes, que nem estava convocado, no lugar de Fucile, ao que parece vítima de uma indisposição. Depois foi um início de jogo tranquilo, agradável, com boa circulação de bola e transições rápidas, aqui e ali sublinhado por bons desempenhos técnicos, quer de Belluschi, quer de Varela, até mesmo de Falcao, hoje mais desinibido e com engodo pela baliza. O colombiano chegou mesmo cedo ao golo, bem invalidado por ter sido apanhado no limite do fora de jogo e repetiria a dose poucos minutos depois numa recarga plena de oportunidade.

O jogo estava com tudo para se tornar num passeio, mas Helton «borrou» a escrita ao consentir o empate, num livre de Ronny para a entrada da área onde surgiu o defesa Diego Gaúcho a cabecear, beneficiando primeiro da indecisão do guarda-redes portista, sem saber se sair ou não e depois do deficiente gesto técnico no contacto com a bola, permitindo que resvalasse para as redes.

Um golo contra a corrente do jogo, nada previsível e nada merecido face à incapacidade do ataque Leiriense. O FC Porto teve o condão de não esmorecer e partir de imediato à procura do golo que não tardou pela cabeça certeira de Bruno Alves, na sequência de um canto superiormente marcado por Raúl Meireles. Estava reposta a verdade do jogo aos 37 minutos com o Porto balanceado no ataque à procura da consolidação do resultado.

Tudo parecia bem encaminhado, quando, já no segundo tempo, Ronny aproveitando uma falha de marcação atirou com o seu pé canhão um remate, ainda desviado por Rodriguez que desta vez Helton não podia evitar. Novo balde de água fria, numa noite já de si molhada e gelada.

Jesualdo apostou forte. Tirou do jogo o lateral Miguel Lopes e introduziu o avançado Farías que veio dar outra dinâmica ao ataque. Quatro minutos após Falcao voltou a fazer vibrar as despidas bancadas do Dragão. Mais uma vez oportuno apareceu no tempo e no sítio certo para empurrar a bola depois de um remate de cabeça de Rolando que o guarda-redes leiriense não conseguiu afastar.

Quando aos 68' Elmano Santos, o árbitro madeirense, deu ordem de expulsão a Djuricic por pretensa defesa com as mãos fora da área, parecia que tudo estava finalmente decidido.

Foi então que o Professor decidiu complicar o que parecia fácil. Tirou do jogo Belluschi e Falcao para colocar Tomás Costa e Mariano Gonzalez, fazendo a equipa recuar no terreno e interromper o assédio à baliza contrária. Dir-se-ia temer novo revés da sorte, preferindo jogar pelo seguro já que o resultado lhe era favorável. As contas saíram-lhe furadas, muito por culpa, diga-se em abono da verdade, de Fernando, primeiro ao ver um ridículo mas justo amarelo e pouco depois ao provocar uma grande penalidade infantil, vendo de imediato um novo amarelo seguido do vermelho.

Este não foi um balde de água fria, foi mais uma pipa de gelo! Parecia-mos condenados a mais um resultado injusto.

Foi então o momento de Helton passar de vilão a herói, defendendo a grande penalidade, garantindo os três pontos e redimindo-se do frango sofrido.

Portista sofre!!!

O meu destaque vai para Falcão, o melhor homem em campo.





sábado, 9 de janeiro de 2010

CONTRA A UNIÃO, GANHAR, GANHAR

O Campeonato Nacional - Liga Sagres vai regressar ao Dragão, amanhã, para a disputa da última jornada da 1ª volta.

O União de Leiria será o adversário com quem os Dragões vão esgrimir na luta pelos três pontos.

De regresso aos convocados estão os habituais titulares, depois do descanso proporcionado pela rotatividade na Taça da Liga, onde Jesualdo entendeu proceder a uma saudável gestão do plantel. Assim, Helton, Fucile, Rolando, Bruno Alves, Raul Meireles e Belluschi, bem como os recuperados de lesões Fernando, Farías e Falcao, juntam-se a Beto, Maicon, Álvaro Pereira, Guarín, Valeri, Tomás Costa, Mariano Gonzalez, Silvestre Varela e Cristian Rodríguez, formando o lote de convocados para este jogo.

Neste período de futebol portista pouco vistoso e algo incaracterístico, não é de esperar grandes desempenhos nem facilidades para ultrapassar este adversário, pelo que, a somar ao frio previsto, constituirão certamente entraves de peso a uma assistência condigna.

Apesar de tudo, acredito na vitória, desiderato necessário para manter a chama e a ambição numa cada vez mais complicada recuperação. É que o Braga não desarma!

EQUIPA PROVÁVEL



Competição: Liga Sagres - 15ª Jornada
Jogo: FC Porto - União de Leiria
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Árbitro: Elmano Santos - A.F. da Madeira
Hora e dia do jogo: 20:15 H de Domingo (10.01.2010)
Transmissão: Sport TV1

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

VOCAÇÃO INTERNACIONAL

José Monteiro da Costa, o refundador do FC Porto, alimentava a esperança de que o clube havia de ser grande, não se limitando a defender o bom nome da cidade, mas também o de Portugal em pugnas desportivas contra estrangeiros.

Por isso, desde cedo se empenhou em alargar horizontes. Foi mesmo a primeira equipa portuguesa a receber um adversário de outro país, o Real Fortuna Foot-Ball Club, de Vigo, em 15 de Dezembro de 1907 e também o primeiro Clube português a jogar no estrangeiro, em 1908.

Em 23 de Abril de1911, a equipa do FC Porto, formada totalmente por jogadores ingleses (a maior parte dos quais pertencentes à equipa de 1893) , recebeu a equipa francesa, a primeira a jogar em Portugal, Vie au Grand Air du Médoc, de Bordéus. O resultado foi uma honrosa derrota por 1-0.

Equipa do FC Porto, constituída por jogadores ingleses, alguns ainda da equipa fundadora de 1893. Sentados da esquerda para a direita: Harry Dutton, John Jones, Jansen, Alex Caw e Harrison; De pé: Webber, Watson, Kendall, Albert d'Almeida, Brugmann e Stanley Charles

A morte prematura de José Monteiro da Costa, com apenas 29 anos, ocorrida no ano de 1911, não fez esmorecer a ambição, antes pelo contrário.

A 17 de Março de 1912, os azuis e brancos deslocaram-se a Espanha para defrontar o Vigo F.C., a quem venceram por 4-1.

Depois, foi um desfilar de adversários, alguns dos mais poderosos do mundo. Em 1921, por exemplo, o FC Porto seria visitado pelo Real Madrid, por quem foi derrotado por 5-0, suscitando imediata reflexão crítica, seguida de mudanças drásticas em todos os sectores da equipa e do Clube.

Em 1923 foi a vez dos húngaros do Ferencvaros visitar o Porto.

A «vocação internacional» do FC Porto, profetizada por José Monteiro da Costa, manifestou-se repetidamente ao longo dos anos 30. No dia 1 de Janeiro de 1931, os Dragões receberam, na Constituição, os espanhóis do Desportivo da Corunha, a quem infligiram uma pesada derrota por 6-0.

Três dias depois voltaram a ganhar, por 6-3, frente ao Meteor de Praga, da Checoslováquia.

No dia de S. João, 24 de Junho frente a outro clube galego, o Celta de Vigo, o FC Porto perdeu por 3-2 e em Julho, a 19 e a 26, são os brasileiros do Vasco da Gama os adversários. O Vasco ganhou o primeiro encontro por 3-1, mas não evitou a «resposta» do Porto, oito dias depois, no Estádio do Lima, por 2-1. Esta vitória portista despertou um enorme regozijo entre os portugueses no Rio de Janeiro, considerando a vitória uma proeza, ao ponto de mandarem executar um troféu comemorativo: uma estatueta de bronze intitulada «Vitória».

Taça Vitória

Na década de 30, o FC Porto disputou ainda os seguintes encontros com equipas estrangeiras:

(Clicar no quadro para ampliar)

A II Guerra Mundial afectou o intercâmbio desportivo e só a 3 de Junho de 1945, o FC Porto retomaria os contactos internacionais, defrontando e vencendo, no Lima, o Real Madrid, por quatro bolas a uma.

Fontes: FC Porto - Fotobiografia, de Rui Guedes e FC Porto - 100 Anos de História, de Álvaro Magalhães e Manuel Dias

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

VITÓRIAS SEM BRILHO... O DESÍGNIO DESTA ÉPOCA!

FICHA DO JOGO

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Mais um jogo, mais uma vitória, mas novamente sem brilho. Parece ser o desígnio desta época, quaisquer que sejam os jogadores utilizados por Jesualdo Ferreira, utilizada que foi a segunda linha, face à quantidade de jogos agendados para este mês de Janeiro, para cumprir o calendário das várias provas em que o FC Porto se encontra inserido.

Depois da Taça de Portugal seguiu-se a Taça da Liga, de nome mais verdadeiro «Taça Lucílio Baptista», que Jesualdo, ousadamente, diz querer ganhar! Nem as pensa!

O interesse desta partida, revestia-se essencialmente na possibilidade de apreciar o desempenho dos jogadores menos utilizados, hoje chamados quase na totalidade para formar o elenco titular.


A grande maioria desperdiçou mais uma das poucas ocasiões para apresentar credencias com vista a projectar-se na equipa principal. Um fiasco completo!

Miguel Lopes, Maicon, Prediger, Tomás Costa, Mariano Gonzalez e Orlando Sá, foram uma completa nulidade; Nuno André Coelho e Valeri um pouco menos mal e Nuno, a par dos titulares Varela e Álvaro Pereira, as três figuras do encontro. Muita parra e pouca uva, portanto.

Jogo de fraca qualidade, frio, triste, desinspirado e sem atractivos. É tudo quanto me ocorre neste momento. A reduzida assistência é demonstrativa do divórcio dos associados perante tão frágeis espectáculos, apesar do convite de Jesualdo. Acho que deveria servir de reflexão para a equipa técnica e jogadores.

Fico assim, ainda mais preocupado, numa altura em que as lesões e os castigos estão a fazer mossa. Já para não falar do «colinho» dos rivais.

Enfim, vida difícil em perspectiva!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

SEGUE-SE A TAÇA LUCÍLIO BAPTISTA

Num mês recheado de competição, o FC Porto terá amanhã novo embate, agora para a cognominada «Taça Lucílio Baptista» ou «Calabote», frente ao Leixões.

Jesualdo Ferreira disse que é mais uma prova que quer vencer, mas sinceramente não acredito.

Vai, isso sim, dar minutos de jogo aos menos utilizados, numa forma de avaliar de forma mais correcta o valor real do plantel e quiçá tirar as devidas ilações.

É pois sem surpresa, salvaguardados que estão os impedimentos por castigos ou lesões de quase meia dúzia de atletas (Sapunaru, Hulk, Falcao, Farías e Fernando) e depois do jogo da Taça de Portugal disputado no Sábado passado, as chamadas de Beto, Nuno, Miguel Lopes, Maicon, Nuno André Coelho, Abdoulaye, Álvaro Pereira, Prediger, Valeri, Guarín, Tomás Costa, Alex, Sérgio Oliveira, Silvestre Varela, Orlando Sá, Yero, Cristian Rodriguez e Mariano Gonzalez.

EQUIPA PROVÁVEL


Competição: Taça da Liga - 3ª fase - 1ª jornada Grupo A
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora: 05 de Janeiro de 2010 às 19:45 h
Árbitro: Vasco Santos - A.F. do Porto
Transmissão: SIC