Foram ultrapassados os longos jejuns do futebol e do basquetebol e conquistaram-se títulos inéditos noutras modalidades.
CORRER DE AZUL E BRANCO PARA O PÓDIO
No atletismo nunca tínhamos ganho as provas nacionais mais importantes. A partir do meio da década o FC Porto olhou para a modalidade com ambição e os campeões apareceram.
AURORA CUNHA
Envergou a camisola azul e branca do FC Porto desde 1975 que serviu durante duas décadas e foi a primeira atleta a conseguir um título para o Clube. Outros se seguíram bem como a projecção internacional.
Especialista de meio-fundo e fundo, venceu 22 campeonatos nacionais pelo FC Porto.
Foi seis vezes campeã nos 1500 metros (1978, 79, 80, 82, 83 e 84), oito vezes nos 3000 metros (1976, 77, 78, 79, 82, 83, 84 e 87), quatro vezes nos 5000 metros (1982, 83, 84 e 85) e outras quatro no corta-mato longo (1979, 80, 83 e 86).
Especialista de meio-fundo e fundo, venceu 22 campeonatos nacionais pelo FC Porto.
Foi seis vezes campeã nos 1500 metros (1978, 79, 80, 82, 83 e 84), oito vezes nos 3000 metros (1976, 77, 78, 79, 82, 83, 84 e 87), quatro vezes nos 5000 metros (1982, 83, 84 e 85) e outras quatro no corta-mato longo (1979, 80, 83 e 86).
A nível internacional Aurora Cunha distinguiu-se sobretudo nas provas de estrada. Em 1984 foi campeã do mundo individual e vice-campeã por equipas. Repetiu os títulos mundiais individuais em 1985 e 86 e neste último ano acumulou a medalha de prata colectiva. Em 1987 conquistou o ouro colectivamente. Em 1989 arrecadou o bronze individualmente e a prata por equipas. Voltou a sagrar-se campeã do mundo em 1990 colectivamente.
Alcançou igualmente resultados brilhantes noutras competições. Em 1985 venceu a Taça do Mundo de pista, nos dez mil metros, em 1990 ganhou a medalha de bronze por equipas no Campeonato do Mundo de corta-mato e em 1992 foi campeã mundial de estafetas, em estrada.
Venceu quatro maratonas de grande prestígio, Paris e Tóquio em 1988; Chicago em 1990 e Roterdão em 1992, bem como a S. Silvestre de S. Paulo em 1988.
No seu impressionante palmarés faltou apenas uma medalha olímpica.
Os seus títulos e a sua classe entusiasmaram outros atletas, tornando-se assim responsável por uma nova dinâmica na secção de atletismo portista.
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