
É daquelas notícias que provocam um atordoamento inicial mas que, aos poucos, nos faz cair na real.
Os jogadores que jogavam com amor à camisola são já há muito peças de museu! O vil metal ganhou esse «campeonato» tornando-se o factor determinante para envergar este ou aquele emblema.
Quando o atleta é assediado e o seu Clube necessita urgentemente de angariar mais valias, a favor do equilíbrio financeiro, o negócio torna-se mais fácil e conveniente.
Reconheço a importância de Lucho na boa prestação da equipa nestes quatro anos mas a verdade é que aprendi com o tempo a não endeusar os que, não sendo muito conhecidos se transformam em vedetas cobiçadas, bem como aqueles que já trazem o rótulo de craques, como é o caso de «El comandante».
Vai fazer falta? Naturalmente, como outros que se foram antes, Séninho, Oliveira, Fernando Gomes, Futre, Fernando Couto, Rui Barros, Geraldão, Sérgio Conceição, Jorge Andrade, Jardel, Ricardo Carvalho, Deco, Maniche, Bosingwa, Paulo Assunção e Quaresma, só pra destacar alguns.
Estou certo que os responsáveis saberão encontrar as soluções adequadas para que a equipa mantenha ou supere a qualidade que nos fez chegar ao Tetra. Neste aspecto não podemos nem devemos ter memória curta. O FC Porto tem conseguido manter o rumo vencedor, apesar de todas as saídas acima referidas.