sábado, 28 de julho de 2007

DEAMBULAÇÕES DO APITO!

Equipa de Maria José Morgado sob investigação

O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, decidiu mandar investigar as denúncias de Ana Salgado, irmã de Carolina Salgado, segundo as quais não terá sido isento o comportamento dos elementos da equipa de Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, na investigação do alegado envolvimento do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, no caso “Apito Dourado”, noticia hoje o semanário “Sol”. Em declarações feitas por escrito àquele hebdomadário, Pinto Monteiro afirma que será levado a cabo um “pormenorizado inquérito não só ao teor das declarações prestadas” por Ana Salgado, gémea de Carolina, mas, ainda a “tudo aquilo que as envolve”. Pinto Monteiro acrescenta que “tomar-se-ão depois as medidas que se venham a mostrar necessárias e adequadas”. O procurador-geral da República satisfazia desta forma a curiosidade jornalística do “Sol”, que pretendia saber o que aconteceu à certidão do depoimento de Ana Salgado, que o Ministério Público do Porto fez chegar ao DIAP de Lisboa, no dia 10 deste mês. O “Sol” ouviu também Maria José Morgado sobre esta situação, mas a procuradora-geral adjunta limitou-se a afirmar que “o tempo dirá de que lado está a verdade”.

In: Jornal o Jogo On Line

Outra alternativa não restava para que a credibilidade na justiça não se desmoronasse.
Ficamos em todo o caso a aguardar por um inquérito justo, imparcial e eficaz.

7 comentários:

Paulo Pereira disse...

Investigação isenta? Achas?
Quer-me parecer k isto é só para calar eventuais vozes críticas, pois deve ser mesmo um pró-forma. A investigação - duvido sequer k arranque - ficará esquecida numa qualquer bafienta gaveta.

Um abraço,

Dragaopentacampeao disse...

Confesso que tenho algum receio que este inquérito se torne num processo corporativo de defesa da PJ, de fachada, apenas e só para se justificarem junto da opinião pública.

A ver vamos!

Anônimo disse...

A Pide tinha métodos menos grosseiros e mafiosos que os desta senhora Morgado.
Mete nojo

Anônimo disse...

POR FALAR EM PIDE

O ADVOGADO DE PINTO DA COSTA

Gil Moreira dos Santos da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados e ex Juiz do Tribunal Plenário do Porto

Correio da Manhã de 24 de Julho de 2007-07-24

Gil Moreira dos Santos, o conhecido advogado do Porto que defende, entre outros, Pinto da Costa e Nuno Cardoso, respectivamente presidente do FC Porto e ex-presidente da autarquia portuense, foi acusado pelo Ministério Público da mesma cidade de ofensas corporais simples a um advogado.

Segundo a acusação, a que o CM teve acesso, o causídico terá agredido um “ex-amigo”, com quem há muitos anos se desentendera, quando ambos desempenhavam funções no Conselho Distrital da Ordem dos Advogados.

Os incidentes aconteceram a 30 de Setembro de 2006, na Rua de João de Barros, na Foz do Porto, quando ambos se travaram de razões. “O arguido, mantendo sempre o ofendido agarrado pelo braço direito, empurrou-o contra a viatura e deitou-lhe as mãos às orelhas, puxando-lhas, ao mesmo tempo que lhe virava a cabeça, com um movimento rápido, o que fez com que o ofendido perdesse os sentidos e caísse inanimado no chão”, pode ler-se na acusação agora deduzida, onde o Ministério Público afirma que a vítima sofreu traumatismos nos ouvidos e na coluna, que o obrigaram a receber assistência hospitalar.

A vítima terá sido abandonada no local, sofrendo prejuízos de mais de 1000 euros (os óculos e o telemóvel que usava ficaram partidos).

Contactado pelo CM, Gil Moreira dos Santos desligou o telefone, sem sequer ouvir as acusações que sobre si recaem.

Anônimo disse...

Entre os valiosos objectos que Pinto da Costa recuperou está o quadro de "Cargaleiro" que a irmã garantira ter sido oferecido (ou vendido) por Carolina a Luís Filipe Vieira, presidente do Sport Lisboa e Benfica, e que este, posteriormente a uma busca em casa da ex-namorada do líder portista, terá devolvido, por intermédio de Leonor Pinhão, jornalista e adepta do Benfica.

Anônimo disse...

Não sei se repararam mas a Sr.ª Procuradora classificou as declarações de Ana Salgado de ridículas. Pasmem-se! Esta Sr.ª Procuradora é a responsável máxima de uma investigação, e classifica de ridículo depoimento de uma das testemunhas do processo. Ainda por cima está em causa um dos maiores trunfos da defesa: a suposta falta de idoneidade da testemunha principal do processo. Será assim tão impensável que o testemunho da Carolina tenha sido orientado? Não é estranho que as acusações mais graves já estivessem todas no processo anteriormente arquivado? Mas a Sr.ª Procuradora acha ridículo... Nem deve valer a pena incluir esta versão no processo... Para quê? Não será que uma suspeita destas, lançada sobre um dos investigadores, deveria provocar, pelo menos, o seu afastamento temporário até que fosse provada a sua inocência? Não! Por amor de deus! É uma equipa de Elite! A nata da investigação em Portugal! Poupem-me...

Será que ninguém põe esta senhora no seu lugar? A pompa com que foi promovida a Justiceira Nacional está-lhe a subir à cabeça... O que será feito dela quando o caso Apito Dourado ruir? É que tudo aponta para isso. E nem era preciso este depoimento... Será que a Mizé está a ficar nervosinha? É que ninguém se vai contentar se não for condenado Jorge Nuno Pinto da Costa... É isso que lhe está a tirar o sono... Já nem a cabeça do major vai chegar...

Dragaopentacampeao disse...

São evidentes os propósitos do MP.

Havia que encontrar um "bode expiatório" para provar uma certa teoria.

O mais apetecível é Pinto da Costa.

Aquele que conseguir condená-lo terá direito a uma estátua.

Mas eram necessárias provas!

Nada melhor que utilizar depoimentos em livro elaborado, escrito,patrocinado e até amplamente comprado pelos interessados ma marosca: A alternadeira despeitada que ao ver escapar a sua vida de luxo vendeu a alma ao diabo, aquela "coisa" que não consigo perceber se é macho ou fêmea (feia como um bode e estúpida até dizer chega) que anda armada em jornalista e o "anjinho papudo" que de costas quentes e muitas influências, disponibilizou os meios para os "ensaios", para finalmente se dar por encerrada a instrução do processo, a contento dos seis milhões de otários.

Tudo que foi contraditório ou implicasse os "figurões" foi desprezado pela turma de elite.

É com "esta justiça" que temos que conviver!

Apesar de tudo, espero que os tribunais sejam realmente isentos e que sejam imunes a interferências de Morgadinhas, Pinhonas, Orelhudos e comparsas!