Quando qualquer príncipe dos cépticos homenagearia o rol portista como condestável do torneio de 1939/1940, aconteceu o inesperado: quedou-se no terceiro lugar do «Regional», abaixo do Académico e do Leixões. Portanto, exilado do «Nacional» e impossibilitado de defender o título ganho na época anterior. Todavia não conformado. É que ao longo da campanha, num intempestivo FC Porto-Académico, o desafio não chegou ao fim, tal a carga de bofetadaria e biqueirada que rebentou na Constituição.
Ânimos ao rubro, inflamados, ameaçadores. Cidade em polvorosa. Reboliço na Associação de Futebol do Porto. Castigos tão exemplares quanto precipitados e, mais tarde as respectivas amnistias.
Então, do Sul, veio o sinal da bonança. A Federação Portuguesa de Futebol e os clubes de Lisboa associaram-se num movimento propenso ao alargamento do campeonato de oito para dez equipas. Este facto - exemplar ou de interesseiro golpe financeiro - permitiu, enfim, a repescagem dos azuis e brancos.
Impunha-se refrescar o plantel. Gomes da Costa, Manuel Pereira da Silva, José Baptista, Guilherme Sárria, Adélio Pacheco foram os previligiados, para além dos atletas de Leste, Bela Andrasik, Franjo Petrack e Kordnya. Trio vedeta a contribuir de forma determinante para a conquista do título de bicampeão nacional.
Dos 76 golos marcados, Kordnya assinalou 28 e Petrack 16. Tal a saga, só na Constituição os portistas apontaram meio cento de golos em nove jornadas.
A entrada de sandeu e a saída de dragão deu a volta ao miolo da cidade. A chegada da equipa na caixa de um veículo de carga com faróis em forma de funil engarrafou a Invicta, paralisou automóveis, eléctricos e trolleys, oceano azul contagiante. Idolatria à solta por avenidas, quelhos, becos e bairros.
Então, do Sul, veio o sinal da bonança. A Federação Portuguesa de Futebol e os clubes de Lisboa associaram-se num movimento propenso ao alargamento do campeonato de oito para dez equipas. Este facto - exemplar ou de interesseiro golpe financeiro - permitiu, enfim, a repescagem dos azuis e brancos.
Impunha-se refrescar o plantel. Gomes da Costa, Manuel Pereira da Silva, José Baptista, Guilherme Sárria, Adélio Pacheco foram os previligiados, para além dos atletas de Leste, Bela Andrasik, Franjo Petrack e Kordnya. Trio vedeta a contribuir de forma determinante para a conquista do título de bicampeão nacional.
Dos 76 golos marcados, Kordnya assinalou 28 e Petrack 16. Tal a saga, só na Constituição os portistas apontaram meio cento de golos em nove jornadas.
A entrada de sandeu e a saída de dragão deu a volta ao miolo da cidade. A chegada da equipa na caixa de um veículo de carga com faróis em forma de funil engarrafou a Invicta, paralisou automóveis, eléctricos e trolleys, oceano azul contagiante. Idolatria à solta por avenidas, quelhos, becos e bairros.
Fonte: Livro de Ouro do Diário de Notícias