FICHA DO JOGO

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Com toda a naturalidade, sem recurso a propaganda panfletária, alienante e alienada, o FC Porto continua a percorrer o seu caminho vitorioso, aquém e além fronteiras, que é como quem diz, nas provas nacionais e na UEFA.
A vítima desta vez foi a equipa austríaca do Rapid de Viena, que ainda importunou, durante a primeira parte, utilizando o contra-ataque, pondo em duas ou três ocasiões a baliza portista em risco.

Face ao acumular dos jogos, André Villas-Boas, que já não tinha convocado Sapunaru, entendeu dar descanso a Belluschi e Silvestre Varela. Nos seus lugares apareceram Fucile, Rúben Micael e Cristian Rodríguez, evidenciando alguma falta de ritmo mas sem deslustrarem, bem pelo contrário.
Depois de um jogo intenso para o campeonato, no passado sábado, seria talvez pedir demais uma reincidência. Foi aliás visível algum desgaste em jogadores nucleares que estiveram em destaque naquele jogo. Álvaro Pereira, Fernando e Hulk foram os casos mais evidentes.
Os Dragões, sem grandes pressas, cedo assumiram o domínio e o controlo do jogo, tornando-se paulatinamente cada vez mais produtivos e perigosos. Fizeram três golos, atiraram uma bola à trave e sofreram um penalty não assinalado sobre Hulk.
O jogo, bem ao jeito dos interesses portistas, deu ainda para lançar os estreantes Walter e Castro, para além de permitir dar minutos aos já referidos Fucile, Rúben Micael e Cristian Rodriguez.
Destaques para a exibição de João Moutinho, hoje mais assertivo e influente na manobra da equipa, para Fernando, ainda que com menos fulgor e para a jogada do terceiro golo concluído por Rúben Micael, depois de uma tabela com Cristian Rodríguez , num disparo com a parte exterior do pé direito, fazendo a bola ganhar efeito e entrar ao poste mais distante da baliza austríaca.