FICHA DO JOGO
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O FC Porto venceu mais um jogo da Liga Sagres, para cumprir o calendário uma vez que os dois primeiros lugares estão há já algum tempo fora dos horizontes, apesar dos discursos. Concretizou-se mesmo, nesta jornada, a impossibilidade matemática de chegar ao título mas não ainda o de chegar ao segundo lugar, hipótese cada vez mais remota.
Os Dragões voltaram a fazer uma primeira parte com pouco interesse futebolístico, patenteando os habituais defeitos (muitos passes errados, dificuldades nas transições, pouca ligação entre os sectores e velocidade reduzida). Não foi de estranhar por isso, que só por volta dos 20 minutos de jogo, os azuis e brancos tenham conseguido levar perigo à área vimaranense. Só o golo de Hulk conseguiu animar um pouco o espectáculo sofrível a que se assistia.
Depois do descanso, os Tetracampeões surgiram com novo alento, quiçá relembrando uma luta pelo troféu de melhor marcador do campeonato. Jogou-se talvez de forma clara para Falcao mas quase sempre da pior maneira. Os golos acabaram por surgir com alguma naturalidade, com destaque para mais uma «bomba» de Guarín, de fora da área. O colombiano parece ter tomado o jeito. Falcao também conseguiu molhar a sopa, mas de grande penalidade, somando agora os mesmos 21 golos que o seu rival da segunda circular, Cardozo.
Vitória justa mas escassa, apesar do fraco futebol praticado.
Resta referir a coincidência um tanto ao quanto ortodoxa, da entrega do troféu do Campeonato da época passada, no dia em que o FC Porto ficou sem hipóteses matemáticas de repetir.
5 comentários:
Podiamos ganhar sem as invenções de Jesualdo? Podiamos...mas não era a mesma coisa!!
No dia em que, matematicamente, dissemos adeus ao título, uma vitória justa, por números certos, numa exibição que não foi brilhante. E não foi brilhante, principalmente na primeira-parte, porque Jesualdo, mesmo que os exemplos mais recentes lhe digam como as coisas funcionam melhor, resolve ligar o complicador, inventar, mudar e com isso criar problemas à equipa e a alguns jogadores.
Que confusão! Ninguém se entendia naquele meio-campo. As bolas perdidas foram muitas, a ligação não existia, idem com a organização de jogo e o F.C.Porto só de vez em quando, graças a uma ou outra arrancada de Hulk, um fogacho de Falcao, levava algum perigo à baliza vitoriana, tendo conseguido o golo da vantagem num ressalto de bola que o Incrível aproveitou bem. Melhor, sem margem para dúvidas, o segundo tempo, principalmente depois que entrou Meireles para o lado esquerdo e saiu o corpo estranho, Valeri. Aí, com a passagem de Belluschi para o seu lugar, a qualidade subiu, as jogadas bem construídas também, encostamos o Vitória às cordas, chegamos ao 3-0 com toda a naturalidade e até podiamos até ter marcado mais, não fosse a excelente prestação de Nilson. Foi o guarda-redes vitoriano, com um par de boas defesas, que evitou que o resultado subisse e tivesse atingido números, que, pela qualidade de jogo das duas equipas, não se justificavam - nem o F.C.Porto foi tão forte assim, nem o Vitória foi tão fraco que merecesse penalização maior.
Um abraço
Hulk voltou, já perdi a conta aos golos marcados e vitórias seguidas!
Sim, para além dos 5 ou 6 golos mal anulados, em que metade nos custaram pontos, para além dos penaltys não assinalados, ao contrário dos nossos rivais directos, ainda nos roubaram um grande jogador! SIM, ROUBADOS!
FOMOS ROUBADOS! Não tenham dúvidas e tenham a coragem de não tentar branquear a situação! Já chegam as vozes do Regime!
Isto para não falar do Sapunaru que em determinada altura da època bem jeito tinha dado (é o lateral que melhor defende).
Ganhamos bem sem dúvida, ficou por marcar mais um penalty sobre Guarín, gostei da marcação de Falcão no penalty que assim igualou Cardozo, e com certeza vai ultrapassá-lo, vi o Jesualdo a inventar outra vez mas já estou a ficar habituado, pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita.
Abraço ultraportista.
Académica: presidente fala de túneis, fair play e arrogância
José Eduardo Simões critica Benfica
No final da partida entre a Académica e o Benfica, que os encarnados venceram por 3-2, o presidente dos estudantes deslocou-se à sala de Imprensa para fazer uma declaração no mínimo enigmática.
Nas palavras, José Eduardo Simões deixou transparecer um possível desentendimento nos corredores do Estádio Cidade de Coimbra, mas nunca concretizou as insinuações, até porque não permitiu perguntas.
«Na casa da Académica mandam os seus dirigentes e os seus sócios. Não somos sensíveis a qualquer tipo de pressão superior. Qualquer dirigente, sobretudo na hora da vitória e quando essa vitória está próxima e a última foi tão longínqua, não deve ceder à tentação da arrogância», afirmou o líder da Briosa.
Sobre o jogo, enalteceu o papel dos jogadores e dos espectadores, terminando com mais um recado: «Hoje assistiu-se a um magnífico espectáculo de futebol, e também nas bancadas houve um bonito espectáculo. Académica e Benfica foram duas grandes equipas. Uma com mais alma, outra, eventualmente, com mais qualidade. Parabéns à equipa que venceu, e, da minha parte, vou dar os parabéns muito sentidos à minha equipa, que fez um jogo esplêndido, em nada inferior ao Benfica. Em segundo lugar queria referir que no nosso túnel há uma frase que diz: o espectáculo vai começar, boa sorte e fair-play.»
In maisfutebol
A ideia surgiu por acaso, e penso que era mais que merecido, um jogo de homenagem a um dos melhores guarda-redes de todos os tempos e uma figura emblemática do FCPorto, que jamais será esquecido por todos os portistas. Quem não tem saudades de vê-lo a defender?
Esperamos uma forte adesão, principalmente de todos os portistas, pode ser que este desejo, consiga chegar aos ouvidos de alguém de dentro do clube.
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