sábado, 3 de abril de 2010

DO VOO DE FALCAO À POTÊNCIA DE HULK!

FICHA DO JOGO

(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto começou da pior maneira, ao sofrer nos primeiros segundos da partida um golo muito consentido. A bola saiu do circulo central para o início de jogo, foi tocada para a direita e imediatamente lançada para a entrada da área portista. Bruno Alves interceptou o lance e tocou para o centro na direcção de Fernando que displicentemente colocou a bola nos pés de Taka. Este não se fez rogado com a oferta e num remate soberbo e indefensável colocou a bola na baliza portista, no que terá sido o golo mais rápido do campeonato. Balde de água gelado numa noite chuvosa.

Foi rápida a reacção portista e aos oito minutos já o marcador tinha dado a reviravolta. Primeiro por Falcao, num remate vistoso e acrobático, conhecido por pontapé de bicicleta, após uma insistência e cruzamento de Guarín e depois por Raul Meireles a acorrer oportuno de cabeça a um cruzamento da direita de Miguel Lopes.

Foi um início de partida muito intenso com ambas as equipas a importunar os guarda-redes com algum perigo. Helton em grande plano, evitou por duas ocasiões o 2-2.

Na segunda parte os Dragões entraram mais afoitos no ataque e chegaram ao 3-1, de novo por Falcao, desta vez de cabeça, correspondendo da melhor forma ao canto marcado por Hulk.

Os insulares foram sempre uma equipa incómoda que tudo fizeram para dividir todos os espaços do terreno. Voltaram a criar perigo e a por Helton à prova. O guarda-redes brasileiro respondeu sempre em grande estilo rubricando um punhado de defesas complicadas que o tornaram numa das individualidades mais destacadas deste encontro, a par com Falcao e Hulk.

O Incrível foi mais uma vez um jogador importante. Fez jogadas e remates espectaculares que acabariam por ser premiadas com um belo golo. Tomás Costa, que entrara para render Guarín, fez um lançamento longo para a corrida de Hulk. O brasileiro correu muitos metros com a bola e o defesa à ilharga na tentativa de o desarmar, aguentou bem a pressão e já dentro da área atirou certeiro para o quarto golo.

Foi um jogo em que o FC Porto sentiu algumas dificuldades, sobretudo no primeiro tempo, mas em que impôs-se com autoridade na parte complementar da partida onde teve até momentos de grande inspiração e jogadas de recorte técnico de rara beleza. Estou a recordar-me de um lance com um desenvolvimento perfeito onde a bola progrediu no terreno, passando por vários jogadores portistas, com vários toques de calcanhar.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Vitória natural, tranquila, justa, com uma exibição quanto baste, um resultado exagerado e um Falcao a voar entre os centrais.

Entramos a oferecer um golo, fizemos o mais difícil, dar a volta, mas depois, como quase sempre, não nos galvanizamos, não fomos à procura do 3º golo e podiamos ter sofrido o golo do empate. Não sofremos e depois do 3-1, tivemos o nosso melhor período, boas jogadas, boas triangulações, Hulk em grande e como corolário, surgiu o 4-1, pelo inevitável Incrível, que já merecia, ele que foi juntamente com Falcao, o homem da noite.

Enfim, cumprimos a nossa obrigação, ganhamos meritoriamente, mas continuamos exactamente na mesma situação: a 5 pontos da Champions, quando falta menos uma jornada e pelo que se viu onteontem, será quase impossível lá chegarmos...

Um abraço e boa Páscoa.

Anônimo disse...

LABAREDAS


São tão ridículos...

Quando as decisões são contrárias à sua cegueira clubística e ao ódio ao FC Porto, tudo serve para desacreditar acórdãos que corrigem aberrações. Ainda recentemente, a propósito de um episódio com um jogador do Hamburgo, João Querido Manha vaticinou e previu sobre penas, sempre com Hulk e Sapunaru no pensamento (irra, que passam as 24 horas do dia a pensar nos Dragões...). Na Alemanha é que é, o jogador teve azar, em Portugal seria entronizado... A manha do costume!

Sabe-se agora que Guerrero foi suspenso por cinco jogos, depois de ter atingido um adepto com uma garrafa. O Labaredas espera pacientemente pela reacção deste «teórico» do Record ou pela próxima teoria da conspiração (não terá sido assim para beneficiar as posições do FC Porto?!?). Até lá fica uma certeza: jamais vamos ver um Manha (ou um Delgado, um Guerra ou um Serpa) a teorizar acerca dos quatro dias que decorreram entre o acto e a sentença da federação alemã. Isso, seguramente, não interessa nada...

Site do FCP