As expectativas eram elevadas face ao comportamento de ambas as formações nos seus compromissos europeus. O FC Porto em alta, ao contrário do Sporting, «na fossa» depois do descalabro frente aos bávaros, indiciava um encontro entre estes rivais com algum desequilibro.
Alguns adeptos portistas fizeram alarde, durante o resto da semana, à boa exibição alcançada em Madrid e logo partiram para um insensato optimismo, reforçado pela derrota copiosa do Sporting em casa frente ao Bayern de Munique. Esperavam certamente nova humilhação, agora no Dragão.
Mas quem anda no futebol há longos anos, como eu, está perfeitamente avisado que as aparências, nesta modalidade, raras vezes se confirmam.
O que aconteceu hoje no Dragão ilustra exactamente esta minha perspectiva, que aliás tive ocasião de expressar previamente, no comentário que produzi no blogue do Vila Pouca, no sua antevisão a este encontro.
O FC Porto entrou determinado no jogo, produziu 20 minutos de futebol ofensivo, dinâmico, frenético, insistente e rápido, na tentativa de criar espaços e desequilíbrios que lhe garantissem supremacia no marcador. Contudo, a boa organização defensiva do Sporting, aliada à tolerante actuação do homem do apito que permitiu que os defesas sportinguistas usassem a abusassem do jogo faltoso e em alguns casos violento, com destaque especial para o reincidente Pedro Silva, evitaram que o perigo chegasse até às suas redes. Aos 11' o FC Porto produziu aquele que terá sido o lance mais perigoso junto da baliza leonina, com Rodriguez a cabecear forte e Pereirinha a safar, também de cabeça sobre a linha fatal.
Depois o FC Porto foi perdendo o fulgor e o Sporting começou a equilibrar, conseguindo momentos de supremacia. Criou a oportunidade mais flagrante por Liedson que fez a bola esbarrar na trave aos 39 minutos.
Mas quem anda no futebol há longos anos, como eu, está perfeitamente avisado que as aparências, nesta modalidade, raras vezes se confirmam.
O que aconteceu hoje no Dragão ilustra exactamente esta minha perspectiva, que aliás tive ocasião de expressar previamente, no comentário que produzi no blogue do Vila Pouca, no sua antevisão a este encontro.
O FC Porto entrou determinado no jogo, produziu 20 minutos de futebol ofensivo, dinâmico, frenético, insistente e rápido, na tentativa de criar espaços e desequilíbrios que lhe garantissem supremacia no marcador. Contudo, a boa organização defensiva do Sporting, aliada à tolerante actuação do homem do apito que permitiu que os defesas sportinguistas usassem a abusassem do jogo faltoso e em alguns casos violento, com destaque especial para o reincidente Pedro Silva, evitaram que o perigo chegasse até às suas redes. Aos 11' o FC Porto produziu aquele que terá sido o lance mais perigoso junto da baliza leonina, com Rodriguez a cabecear forte e Pereirinha a safar, também de cabeça sobre a linha fatal.
Depois o FC Porto foi perdendo o fulgor e o Sporting começou a equilibrar, conseguindo momentos de supremacia. Criou a oportunidade mais flagrante por Liedson que fez a bola esbarrar na trave aos 39 minutos.

O regresso ao relvado fez-se sem grande inspiração de parte a parte. O jogo baixou de qualidade, a capacidade física piorou, o encontro tornou-se ainda mais disputado, com muitas faltas e muita quezília, mas longe das balizas.
Destaque para Cristian Rodriguez, o melhor jogador em campo, pelo inconformismo, pela capacidade física, pela entrega e pela raça.
O negativo deste encontro, a incapacidade do árbitro João Ferreira no julgamento das jogadas faltosas, permitindo a toada sarrafeira com que o Sporting começou o jogo. Evidentemente que os jogadores portistas tiveram de responder, mas por isso foram penalizados. Jamais conseguiu impôr disciplina. Foi um autêntico «banana». Sem classe!