sábado, 4 de abril de 2009

MAIS TRÊS «ENVELOPES» NO CAMINHO PARA O TÍTULO


FICHA DO JOGO

O título deste post é, como devem ter percebido, a transcrição da tarja que os Super Dragões exibiram em Guimarães após o terceiro golo portista que «sentenciou» o resultado da partida. Oportuna e contundente! Adorei.

Sem Lucho Gonzalez e Rodriguez, de início no banco em gestão de esforço e Lisandro Lopez, castigado, o FC Porto entrou decidido no jogo transmitindo que pretendia resolver cedo para poder gerir o tempo e o esforço, face ao importante compromisso europeu que se avizinha.

O guarda-redes vimaranense Nilson negou por duas vezes o golo nos instantes iniciais, ao defender os potentes e surpreendentes remates de longa distância de Ernesto Farías e Hulk, aos nove e doze minutos, respectivamente. O FC Porto continuou a «cavalgada» à baliza minhota, mas acabaria por ser o Guimarães a marcar por Roberto, aos 19', num lance fortuito que nasceu de um cruzamento da esquerda que tabelou em Sapunaru, fazendo Rolando falhar a intercepção de cabeça, sobrando a bola para o avançado adversário que num toque subtil surpreendeu Helton. Duro revés para quem tinha assumido as despesas da partida, prémio imerecido para quem tudo fazia para evitar a derrocada, recorrendo de forma sistemática ao jogo faltoso com a passividade de Carlos Xistra que, só depois de sexta ou sétima falta sobre Hulk, lá se dicidiu a assinalar.

Os tricampeões nacionais continuaram com o seu futebol mais perigoso e esclarecido que Nilson foi resolvendo.

No reatamento o FC Porto voltou a entrar forte e deu ao marcador a expressão mais justa ao labor desenvolvido, com a reviravolta do marcador em seis minutos fulminantes. Raúl Meireles cruzou com conta, peso e medida para o coração da área onde Ernesto Farías apareceu lesto e decidido a dar a melhor sequência, impondo a igualdade aos 52' para seis minutos depois Mariano Gonzalez desviar, dentro da área , um remate defeituoso de Tomás Costa e enganar Nilson.

O Guimarães quebrou durante algum tempo e o Porto pode então descansar um pouco.

A dois minutos do final Rolando acorreu de forma fulgurante a um canto da esquerda marcado por Lucho Gonzalez e de cabeça bateu Nilson pela terceira vez.

Ficou assim desbravado de forma categórica o caminho rumo ao tetra. Hulk merece a distinção neste jogo pela sua forma enérgica de jogar, só travada à custa da «sarrafada» que os homens do apito fingem não perceber.

Jesualdo Ferreira consegue, com esta vitória, a oitava consecutiva fora de casa, superar o marca de Mourinho que era de sete, mas ainda longe das onze de António Oliveira.

Estamos a sete jogos (nem tanto) de se voltar a fazer a festa.





3 comentários:

dragao vila pouca disse...

Os Conquistadores somos nós!

A primeira-parte e de forma resumida, pode ser explicada da seguinte forma: entrada forte do F.C.Porto, domínio absoluto, oportunidades flagrantes perdidas, Nilson a brilhar a grande altura e um golo sofrido, claramente contra a corrente do jogo, num desvio de Sapunaru, que enganou Rolando e desconcentrou B.Alves, mal batido pela antecipação de Roberto. Ah, e as sucessivas faltas sobre Hulk, que cada vez que passava os adversários, era derrubado às margens da lei. Portanto: resultado injusto para o F.C.Porto que foi superior e nem sequer merecia chegar ao intervalo empatado, quanto mais a perder.

A segunda-parte, foi parecida com a primeira - um pouquito mais forte e mais consistente -, com a grande diferença, a estar nos golos marcados....e Hulk, continuou a levar pancada! Calma Givanildo, que nós vamos iniciar a campanha: deixem jogar o Hulk!

Numa exibição muito boa, tirando o já falado lance do golo da equipa vitoriana e a esforçada, mas fraca, exibição de T.Costa, todos os outros merecem nota alta. No entanto, os mais para mim foram quatro: Hulk, Cissokho, Raúl Meireles e o mal-amado, Mariano.

Um abraço

Pedro Medina disse...

belo blog :D
adicionado aos meus favoritos, passa pelo meu ;D

Anti-slm disse...

Mais uma final! Mas esta partida era bem mais que isso...era pessoal.
Fomos supreendidos quando sofremos o 1º golo, mas mostrámos quem manda, e uma boa equipa também é isto, ou seja: dar a volta ao resultado, remar contra a maré.
O melhor jogador poderá ter sido mais uma vez Raul Meireles, o homem está em todas, poderia falar de quase todos, exibição menos boa talvez a do Tomás Costa e ali alguma ansiedade (já habitual) de Helton.
De qualquer forma Portugal nasceu outra vez e estámos mais perto do Tetra.