As últimas exibições deixavam adivinhar o castigo a qualquer momento. Sabidas das dificuldades que a equipa sempre encontra frente a formações bem organizadas defensivamente, Jesualdo Ferreira demonstrou não ter descoberto ainda as soluções adequadas para as ultrapassar, confiando demasiadamente no destino, na convicção que este cumpriria a missão de proteger o mais forte.
Tal como nos jogos anteriores, o professor deixou «rolar o marfim» durante os primeiros 45', renunciando à tomada de decisões, face às miseráveis prestações nesses períodos. Períodos longos de mais para ficar na expectativa. São até demasiado curiosas as suas palavras após as partidas evocando as más prestações como se nada tivesse a ver com o assunto. Caso esteja distraído, é da sua competência tentar alterar o rumo dos acontecimentos, o mais depressa possível.
Foram pois mais 45' duma pobreza franciscana, dose exagerada e imerecida para os Super Dragões, sempre incansáveis no apoio e incitamentos.
Depois do intervalo, então sim, mudou o sistema, passando para um 4x2x4, com a saída de Bellushi, reaparecido após lesão e cujo desempenho não foi além do sofrível, substituído por Falcao. O meio campo ficou entregue a Fernando e Meireles, alargando-se a frente de ataque com Mariano, Falcao, Farías e Hulk. Estava dado finalmente o sinal que deveria ter acontecido muito mais cedo.
Um golo fortuito, sofrido nos instantes iniciais do segundo período, num dos raríssimos contra-ataques, acabou por complicar ainda mais a tarefa portista. O assalto à baliza do Belenenses passou a ser frenético e avassalador, a maior parte das vezes sem o descerenimento devido, utilizando mais o coração do que a cabeça, com os prejuízos daí inerentes.
Criaram-se ocasiões mais que suficientes para alterar o marcador e construir um resultado folgado, mas só Farías por uma vez conseguiu acertar nas redes.
Tal como nos jogos anteriores, o professor deixou «rolar o marfim» durante os primeiros 45', renunciando à tomada de decisões, face às miseráveis prestações nesses períodos. Períodos longos de mais para ficar na expectativa. São até demasiado curiosas as suas palavras após as partidas evocando as más prestações como se nada tivesse a ver com o assunto. Caso esteja distraído, é da sua competência tentar alterar o rumo dos acontecimentos, o mais depressa possível.
Foram pois mais 45' duma pobreza franciscana, dose exagerada e imerecida para os Super Dragões, sempre incansáveis no apoio e incitamentos.
Depois do intervalo, então sim, mudou o sistema, passando para um 4x2x4, com a saída de Bellushi, reaparecido após lesão e cujo desempenho não foi além do sofrível, substituído por Falcao. O meio campo ficou entregue a Fernando e Meireles, alargando-se a frente de ataque com Mariano, Falcao, Farías e Hulk. Estava dado finalmente o sinal que deveria ter acontecido muito mais cedo.
Um golo fortuito, sofrido nos instantes iniciais do segundo período, num dos raríssimos contra-ataques, acabou por complicar ainda mais a tarefa portista. O assalto à baliza do Belenenses passou a ser frenético e avassalador, a maior parte das vezes sem o descerenimento devido, utilizando mais o coração do que a cabeça, com os prejuízos daí inerentes.
Criaram-se ocasiões mais que suficientes para alterar o marcador e construir um resultado folgado, mas só Farías por uma vez conseguiu acertar nas redes.

Castigo um tanto imerecido, pelas oportunidades despediçadas no segundo tempo, mas inevitável por mais uma primeira parte incompreensível.
Bruno Alves foi para mim o mais inconformado jogador azul e branco e um dos poucos que merecia algo mais. Aos 90' ainda fez estremecer o ferro da baliza contrária.
A nota negativa vai para o Professor Jesualdo Ferreira, único responsável por um conjunto de jogos em que se alheou das primeiras partes, limitando-se a fazer algumas correcções tardiamente. Estava à vista que mais tarde ou mais cedo sofreria as consequências. Mantenha as sua teimosias se quiser lutar pelo segundo lugar!
Caro Professor, quando se tem que solicitar a presença de mais adeptos no Estádio, é muito mau prenúncio. Para bom entendedor...
Bruno Alves foi para mim o mais inconformado jogador azul e branco e um dos poucos que merecia algo mais. Aos 90' ainda fez estremecer o ferro da baliza contrária.
A nota negativa vai para o Professor Jesualdo Ferreira, único responsável por um conjunto de jogos em que se alheou das primeiras partes, limitando-se a fazer algumas correcções tardiamente. Estava à vista que mais tarde ou mais cedo sofreria as consequências. Mantenha as sua teimosias se quiser lutar pelo segundo lugar!
Caro Professor, quando se tem que solicitar a presença de mais adeptos no Estádio, é muito mau prenúncio. Para bom entendedor...