quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

PRIMEIROS PALCOS PORTISTAS - PARTE III

DO CAMPO DO AMEAL AO ESTÁDIO DO LIMA

Nas décadas de 1920 e 1930, o FC Porto utilizou em vários jogos o Campo do Ameal, propriedade do Club Sport Progresso, colectividade da freguesia de Paranhos. Era um dos mais bonitos recintos desportivos da época, com modelares balneários e um relógio monumental, tendo igualmente servido de palco para jogos da Selecção Nacional.


Foi ganhando o seu espaço na história portista à medida que o Campo da Constituição se revelava demasiado exíguo para a afluência crescente de adeptos aos grandes desafios.

Também o Estádio do Lima, recinto multidisciplinar, propriedade do Académico FC, foi várias vezes utilizado, especialmente nos anos 40. Contava nas suas valências com bancada central coberta, bancada de cimento no topo Norte, zonas de «peão», pistas de atletismo, de ciclismo e campo de basquetebol, para além de um pavilhão. De entre os encontros particulares aqui disputados, destaca-se o célebre jogo FC Porto e Arsenal de Londres, em 1948, que terminou com o justo e surpreendente triunfo portista pos 3-2.

Até à realização do sonho do Estádio das Antas, o Campo do Ameal partilhou momentos de glória azul e branca com o Estádio do Lima.

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Cheguei a jogar, contra o Boavista e em Juvenis, no Estádio do Lima.

O Estádio - campo - do Ameal, tinha uma fachada de se lhe tirar o chapéu!

Um abraço e um feliz 2010.

Anônimo disse...

: Pinto da Costa poderia ser a "figura do ano"? Aos 72 anos, o mais titulado dirigente do futebol português, confrontado com um conjunto de acusações resultantes de um pífio processo denominado Apito Dourado, contaminado até à medula por falhas processuais, mas também por uma grande vontade de o condenar sumariamente, como foi evidente por uma certa imprensa lisboeta que cavalgou a "onda Carolina Salgado", explorando-se - sob a égide comercial - o que tem de pior a rivalidade entre o Benfica e o FC Porto; sem querer fazer "juízos de caráter" nem tomar partido pela "clubitização da justiça" - qualquer coisa muito perto deste fenómeno de inaceitável contaminação da politização do meio judiciário, talvez se possa concluir que Pinto da Costa venceu o seu próprio sistema. É uma vitória de Pirro, perante o imperativo exigético da credibilidade, que cada qual toma e "domina" à sua maneira? Talvez seja. Mas é uma vitória.
Rui Santos (Record)


Saúde e Paz para Todos.