Estando já confirmado o encerramento do ciclo Jesualdo Ferreira, é a hora certa para proceder ao balanço da sua actuação no comando do plantel azul e branco.
Foram quatro anos de trabalho profícuo, sério, competente e corajoso. Creio que todos, mesmo os mais críticos, serão capazes de o reconhecer.
Profícuo porque conseguiu enriquecer o já recheado palmarés de um dos Clubes mais prestigiados do mundo;
Sério e competente, pela partilha de conhecimentos, pela capacidade de renovar as equipas face à perda dos elementos que mais deram nas vistas e ainda pela aposta mais ou menos acertada nos seus substitutos;
Finalmente corajoso, por ter dado o peito às balas, muitas vezes assumindo de forma isolada, a defesa do seu grupo de trabalho, contra a série de arbitrariedades e injustiças vindas dos mais diversos agentes desportivos e não só.
Faltou-lhe porém, um pouco mais de ambição e algum arrojo. Perdeu alguns jogos importantes por se deixar vencer pelo receio, patenteadas por opções inacreditáveis, a que os adeptos apelidaram de «invenções» e venceu outros, tangencialmente e sofridos, à conta de defender curtas vantagens.
Ao longo dos quatro anos, foram raras as exibições de gala, daquelas que entusiasmam e galvanizam.
Foram muito mais as performances cinzentas e amorfas, muitas vezes disfarçadas pela qualidade técnica de executantes de eleição como Vítor Baía, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Paulo Assunção, Anderson, Quaresma, Lucho Gonzalez, Lisandro Lopez, Cissokho, Álvaro Pereira e Falcao, entre outros.
O professor orientou a equipa em 188 jogos. Seguem-se os quadros que resumem os resultados totais e parciais nas diversas competições:
Foram quatro anos de trabalho profícuo, sério, competente e corajoso. Creio que todos, mesmo os mais críticos, serão capazes de o reconhecer.
Profícuo porque conseguiu enriquecer o já recheado palmarés de um dos Clubes mais prestigiados do mundo;
Sério e competente, pela partilha de conhecimentos, pela capacidade de renovar as equipas face à perda dos elementos que mais deram nas vistas e ainda pela aposta mais ou menos acertada nos seus substitutos;
Finalmente corajoso, por ter dado o peito às balas, muitas vezes assumindo de forma isolada, a defesa do seu grupo de trabalho, contra a série de arbitrariedades e injustiças vindas dos mais diversos agentes desportivos e não só.
Faltou-lhe porém, um pouco mais de ambição e algum arrojo. Perdeu alguns jogos importantes por se deixar vencer pelo receio, patenteadas por opções inacreditáveis, a que os adeptos apelidaram de «invenções» e venceu outros, tangencialmente e sofridos, à conta de defender curtas vantagens.
Ao longo dos quatro anos, foram raras as exibições de gala, daquelas que entusiasmam e galvanizam.
Foram muito mais as performances cinzentas e amorfas, muitas vezes disfarçadas pela qualidade técnica de executantes de eleição como Vítor Baía, Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Paulo Assunção, Anderson, Quaresma, Lucho Gonzalez, Lisandro Lopez, Cissokho, Álvaro Pereira e Falcao, entre outros.
O professor orientou a equipa em 188 jogos. Seguem-se os quadros que resumem os resultados totais e parciais nas diversas competições:
QUADRO GERAL
CHAMPIONS LEAGUE
Pontos altos: Vitórias sobre o Hamburgo por 4-1, no Dragão e 3-1, no Arena de Hamburgo em 2006/2007; Bela exibição frente ao M. United, (2-2) em Old Trafford, em 2008/2009; Vitória categórica frente ao Atlético de Madrid, no Vicente Calderon (3-0), em 2009/2010.
Pontos baixos: Derrota copiosa em Liverpool (4-1) e eliminação nos oitavos de final pelo acessível Shalk 04, no Dragão nas g.p., em 2007/2008; Goleada no Arsenal (4-0) e derrota no Dragão (0-1) frente ao Dínamo de Kiev, em 2008/2009; Humilhante goleada frente ao Arsenal (5-0), em 2009/2010.
Pontos baixos: Derrota copiosa em Liverpool (4-1) e eliminação nos oitavos de final pelo acessível Shalk 04, no Dragão nas g.p., em 2007/2008; Goleada no Arsenal (4-0) e derrota no Dragão (0-1) frente ao Dínamo de Kiev, em 2008/2009; Humilhante goleada frente ao Arsenal (5-0), em 2009/2010.
LIGA NACIONAL
Pontos altos: Conquista do título, em 2007/2008, alcançada na 25ª jornada com goleada de 6-0, frente ao E. Amadora, cavando uma diferença pontual de 20 pontos para o 2º (Sporting); Série de 23 jogos sem perder(da 8ª à 30ª jornadas) , em 2008/2009; A série de 9 vitórias, após a despenalização de Hulk, em 2009/2010.
Pontos baixos: O número excessivo de derrotas (5), em 2006/2007, sendo que duas aconteceram no Dragão, (0-1 E. Amadora e 0-1 Sporting); Derrota no Dragão em 2007/2008, frente ao Nacional (3-0), na 29ª jornada; Derrota no Dragão (3-2) frente ao Leixões, em 2008/2009; Os empates no Dragão frente a equipas modestas ( Belenenses, Paços de Ferreira e Olhanense), e o 3º lugar, atrás do Braga (!), em 2009/2010.
TAÇA DE PORTUGAL
Pontos altos: Eliminação do Sporting, em Alvalade, nas grandes penalidades, em 2008/2009; Vitória concludente (5-2) frente ao Sporting, em 2009/2010.
Pontos baixos: Eliminação em pleno Dragão, frente ao modesto Atlético (0-1), logo no primeiro confronto, que aconteceu na 4ª eliminatória, em 2006/2007; Derrota frente ao Sporting 2-0), na final de 2007/2008; Derrota frente ao E. Amadora (2-1), na 2ª mão das meias-finais, que não foi suficiente para eliminar o FC Porto.
Pontos baixos: Eliminação em pleno Dragão, frente ao modesto Atlético (0-1), logo no primeiro confronto, que aconteceu na 4ª eliminatória, em 2006/2007; Derrota frente ao Sporting 2-0), na final de 2007/2008; Derrota frente ao E. Amadora (2-1), na 2ª mão das meias-finais, que não foi suficiente para eliminar o FC Porto.
SUPER TAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA
TAÇA DA LIGA
TAÇA DA LIGA
Pontos baixos: Eliminação frente ao Fátima, nas grandes penalidades, no primeiro e único encontro de 2007/2008; Pesada derrota em Alvalade, onde o FC Porto foi muito prejudicado pela arbitragem (4-1), sendo eliminado nas meias-finais, em 2008/2009; Derrota por 3-0, frente ao Benfica, após frango de Nuno, em 2009/2010
Legenda: J (jogos); V (vitórias); E (empates) ; D (derrotas); F (golos marcados); C (golos sofridos); L (lugar na classificação)
2 comentários:
Meu caro, o saldo é positivo, mas o que tramou Jesualdo não foi a perda do campeonato e sim a qualidade do espectáculo que estava a fastar cada vez mais portistas do Dragão.
Agora é olhar para a frente e começar um novo ciclo, um ciclo que espero, seja tão bom como este que terminou.
Um abraço
Parabéns pela verdade, clareza e justiça da análise ao trabalho professor Jesualdo Ferreira, enquanto treinador do Futebol Clube do Porto. Merece a gratidão e o respeito de todos nós.
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