Não foi lá grande coisa a exibição portista no quarto jogo de preparação para a época que se avizinha!
Mudou-se a equipa técnica, fizeram-se aquisições, mas o futebol cinzentão, esse teima em não desaparecer!
Sei que as mudanças de conceitos e de processos levam algum tempo a assimilar. Pela frente, André Villas Boas tem largo caminho para percorrer, para conseguir da equipa patamares de evolução bem mais consistentes.
Sem uma exibição competente, frente a um adversário complicado, a equipa holandesa do Ajax, também não foi de envergonhar. A lisonjeira vitória acaba por ser uma das poucas coisas positivas da tarde, a par com o entusiasmo dos muitos adeptos que, como eu, acorreram ao Dragão ávidos pelo início das competições.
Quanto ao jogo propriamente dito, achei a defesa pouco segura e muito estática, principalmente no que diz respeito aos laterais. De resto, face às férias dos internacionais, a linha defensiva foi a mais alterada. Fucile e Álvaro Pereira não vão ser fáceis de substituir, caso não fiquem. Ambos são muito mais ofensivos que Sapunaru, Miguel Lopes e Emídio Rafael. Estes praticamente não se aventuraram no ataque. No centro da defesa Sereno esteve muito permeável enquanto Maicon mais assertivo.
Tomás Costa na posição de trinco, voltou a patentear os defeitos e virtudes que se lhe reconhecem e que, quanto a mim, o tornam num elemento dispensável. Belluschi esteve muito intermitente, ora fazendo boas aberturas, como o que esteve na base do golo, quando desmarcou Hulk sob a direita, ora falhando passes aparentemente fáceis, comprometendo a fase de construção. Moutinho e Rúben Micael parecem ter já um apreciável entendimento mútuo, embora denotem alguma debilidade física.
Sei que as mudanças de conceitos e de processos levam algum tempo a assimilar. Pela frente, André Villas Boas tem largo caminho para percorrer, para conseguir da equipa patamares de evolução bem mais consistentes.
Sem uma exibição competente, frente a um adversário complicado, a equipa holandesa do Ajax, também não foi de envergonhar. A lisonjeira vitória acaba por ser uma das poucas coisas positivas da tarde, a par com o entusiasmo dos muitos adeptos que, como eu, acorreram ao Dragão ávidos pelo início das competições.
Quanto ao jogo propriamente dito, achei a defesa pouco segura e muito estática, principalmente no que diz respeito aos laterais. De resto, face às férias dos internacionais, a linha defensiva foi a mais alterada. Fucile e Álvaro Pereira não vão ser fáceis de substituir, caso não fiquem. Ambos são muito mais ofensivos que Sapunaru, Miguel Lopes e Emídio Rafael. Estes praticamente não se aventuraram no ataque. No centro da defesa Sereno esteve muito permeável enquanto Maicon mais assertivo.
Tomás Costa na posição de trinco, voltou a patentear os defeitos e virtudes que se lhe reconhecem e que, quanto a mim, o tornam num elemento dispensável. Belluschi esteve muito intermitente, ora fazendo boas aberturas, como o que esteve na base do golo, quando desmarcou Hulk sob a direita, ora falhando passes aparentemente fáceis, comprometendo a fase de construção. Moutinho e Rúben Micael parecem ter já um apreciável entendimento mútuo, embora denotem alguma debilidade física.
Na frente, Hulk foi o mais perigoso mas também o mais individualista. Falcao e Cristian Rodríguez, muito batalhadores mas pouco profícuos, James Rodríguez limitou-se a fazer o golo por estar no sítio certo para empurrar a bola para as redes e Ukra pareceu-me algo nervoso.
Preocupante foi a escassez de oportunidades de golo.
Em suma, muita matéria para rever.
Jogo no Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.207 espectadores
FC Porto Helton (Kieszek, 46'); Sapunaru (Miguel Lopes, 46'; André Pinto, 86'), Maicon (Castro, 90'), Sereno (Stepanov, 78') Emídio Rafael; Tomás Costa (Fernando, 46'), Belluschi (Ruben Micael, 46'), João Moutinho (Souza, 78'); Hulk (Ukra, 78'), Falcao (Farías, 84') e James Rodríguez (Rodríguez, 46').
Em suma, muita matéria para rever.
Jogo no Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 40.207 espectadores
FC Porto Helton (Kieszek, 46'); Sapunaru (Miguel Lopes, 46'; André Pinto, 86'), Maicon (Castro, 90'), Sereno (Stepanov, 78') Emídio Rafael; Tomás Costa (Fernando, 46'), Belluschi (Ruben Micael, 46'), João Moutinho (Souza, 78'); Hulk (Ukra, 78'), Falcao (Farías, 84') e James Rodríguez (Rodríguez, 46').
Um comentário:
Ainda estamos muito amarelinhos...
Do que vi concluí o seguinte: espero que os técnicos, junto com os dirigentes, definam rapidamente quem fica, quem sai e comecem a trabalhar uma equipa que, pela amostra, ainda estamos muito amarelinhos. O adversário era forte, está melhor entrosado e até começamos bem, ganhamos e não estava à espera de grandes coisas, mas passados os primeiros 15 minutos...Esperemos pelos próximos jogos, a começar pelo de hoje a oito dias, frente aos italianos da Sampdoria, equipa de qualidade e que está nas pré-eliminatórias da Liga dos Campeões.
Um abraço
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