domingo, 13 de maio de 2007

SERVIÇOS MÍNIMOS...

PAÇOS DE FERREIRA 1 FC PORTO 1

A tremenda responsabilidade que pesava em cima dos atletas azuis e brancos foi notória na exibição produzida hoje na Mata Real.

Perante um adversário difícil, especialmente porque fechou bem e defendeu muito, o FC Porto sentiu desde cedo as dificuldades em encontrar linhas de passe para provocar roturas na defensiva pacense. Quaresma tão apagado quanto desastrado, Anderson falho de inspiração, Lisandro demasiado complicativo e Adriano abandonado na luta com os defesas foram facilitando a tarefa de um adversário que se limitava a destruir.

Apesar de tudo, o golo esteve iminente num remate de Lucho à entrada da área a fazer a bola bater no ferro, aos 13'.

O Paços de Ferreira que apenas defendia foi brindado com um livre muito discutível, aos 21' que Antunes marcou directo à baliza, com ligeiro ressalto na barreira batendo Helton, inaugurando o marcador.

Paraty voltaria a estar em foco aos 24' ao perdoar uma grande penalidade cometida por Luis Carlos ao cortar com a mão uma bola cruzada na sua área que ia na direcção de Lisandro muito bem posicionado na área.

Todos sabemos que o FC Porto para ganhar os seu jogos tem de defrontar muitas vezes duas equipas, a do adversário e da arbitragem, razão pela qual tem que possuir um caudal de jogo muito mais intenso que o dos seus rivais.

Também é verdade que o futebol produzido na primeira parte foi demasiado desgarrado, tristonho, sem grande confiança e algo temeroso.

A perder Jesualdo tinha que intervir. Aos 38' fez sair Paulo Assunção e entrar Jorginho, mas até ao final da 1ª parte não se registaram lances de perigo.

Na segunda metade o Porto tudo fez para alterar o rumo dos acontecimentos mas mais com o coração do que com a cabeça.

Aos 55' nova alteração com a saída de Lisandro para a entrada de Postiga que veio dar outra movimentação ao ataque portista.

Mas foi dos pés de Bosingwa que saíram os lances mais perigosos (57' e 61').

Postiga aos 68' acertou no poste para desespero de todos os portistas e aos 69' Raúl Meireles entrou para o lugar de Anderson. Era a reacção final de uma equipa que sabia que perder aquele jogo era o equivalente a morrer na praia.

Aos 75', na sequência de um canto marcado do lado esquerdo, Pepe desviou de cabeça, a bola foi a Bruno Alves que rematou na passada fazendo a bola embater no guarda-redes Peçanha que instintivamente tocou a bola para a frente onde apareceu Adriano bem colocado a fazer o empate.

A esperança renascia e os atletas sentiram que ainda era possível chegar à vitória. Postiga esteve bem perto de o conseguir ao desviar de cabeça, defeituosamente um bom cruzamento de Quaresma.

O empate final castiga, a incapacidade de entrar no jogo com decisão, alguma apatia, faltas de inspiração e concentração e também o já referido temor, pela responsabilidade do jogo.

Falta agora uma vitória contra o Aves no Dragão!

Jogo disputado no Estádio da Mata Real em Paços de Ferreira com inicio às 19:15 h.

Equipa de arbitragem chefiada por Paulo Paraty - Porto

FC PORTO: Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile; Paulo Assunção (Jorginho 38'), Lucho Gonzalez, Anderson (Raúl Meireles 69') e Quaresma; Lisandro (Postiga 55') e Adriano.

Suplentes não utilizados: Baía, Ricardo Costa, Vieirinha e Renteria.

PAÇOS DE FERREIRA: Peçanha; Mangualde, Geraldo, Luis Carlos e Antunes; Paulo Sousa, Elias e Fahel; Edson, Pedrinha 88'), João Paulo e Cristiano (Renato Queirós 77').

Suplentes não utilizados: Coelho, Emerson, Mojica, Tiago Valente e Leanderson.

Marcadores: Antunes 21' e Adriano aos 75'

2 comentários:

Anônimo disse...

proibido a cardíacos, uf uf ! ! !
Que não aconteça com o Aves o que aconteceu com o Atlético e o E Amadora.
kelbe

Dragaopentacampeao disse...

Efectivamente esta equipa prega-nos cada uma!

Contra o Aves temos de "comer a relva"!

Com o estádio cheio duvido que haja atleta que não dê o litro.