1987/1988 A ÉPOCA DE TODOS OS TÍTULOS
A final da Taças do Campeões Europeus foi uma montra aberta para os clubes do continente que, com maior ou menor insistência pretendiam as nossas principais estrelas.
Pinto da Costa foi gerindo a cobiça mas não conseguiu evitar as saídas , primeiro de Paulo Futre para o Atlético de Madrid e do treinador Artur Jorge para o Matra Racing de França e mais tarde, em Dezembro, de Madjer para o Valência.
Da Jugoslávia chegou o treinador Tomislav Ivic, com currículo de campeão. O plantel foi reforçado com as entradas de Geraldão, Rui Neves, Barriga, Raudnei, Jorge Plácido e do regressado Rui Barros. Domingos e Best foram as promoções dos júniores.
Na fig. da esquerda para a direita, em baixo: Agostinho (roupeiro), Frasco, Jorge Plácido,Bandeirinha, Celso, Rui Barros, André, Jaime Magalhães, Jaime Pacheco, Barriga eFernando Brandão (roupeiro); ao meio: Dr. Domingos Gomes (médico), Rodolfo Moura (massagista), Inácio, Eduardo Luís, Raudnei, João Mota (adjunto), Tomislav Ivic (treinador), Octávio Machado (adjunto), José Neto (preparador físico), Semedo, Quim, Diamantino Moura e José Luis (massagistas); Em cima: Geraldão, Mlynarczyk, João Pinto, Rui Neves, Lima Pereira, Zé Beto, Madjer, Juary, Fernando Gomes, Best e Sousa. Nesta foto do plantel faltou o Domingos.
Pinto da Costa foi gerindo a cobiça mas não conseguiu evitar as saídas , primeiro de Paulo Futre para o Atlético de Madrid e do treinador Artur Jorge para o Matra Racing de França e mais tarde, em Dezembro, de Madjer para o Valência.
Da Jugoslávia chegou o treinador Tomislav Ivic, com currículo de campeão. O plantel foi reforçado com as entradas de Geraldão, Rui Neves, Barriga, Raudnei, Jorge Plácido e do regressado Rui Barros. Domingos e Best foram as promoções dos júniores.
Na fig. da esquerda para a direita, em baixo: Agostinho (roupeiro), Frasco, Jorge Plácido,Bandeirinha, Celso, Rui Barros, André, Jaime Magalhães, Jaime Pacheco, Barriga eFernando Brandão (roupeiro); ao meio: Dr. Domingos Gomes (médico), Rodolfo Moura (massagista), Inácio, Eduardo Luís, Raudnei, João Mota (adjunto), Tomislav Ivic (treinador), Octávio Machado (adjunto), José Neto (preparador físico), Semedo, Quim, Diamantino Moura e José Luis (massagistas); Em cima: Geraldão, Mlynarczyk, João Pinto, Rui Neves, Lima Pereira, Zé Beto, Madjer, Juary, Fernando Gomes, Best e Sousa. Nesta foto do plantel faltou o Domingos.
O FC Porto fez uma entrada de Dragão no campeonato recebendo e goleando o Belenenses, numa exibição de luxo, por 7-1, tendo Madjer reeditado o golo que o lançou para a fama em Viena. Pois claro, de calcanhar, mais uma vez, como que a garantir que não tinha sido obra do acaso.
Com o jugoslavo ao leme, o FC Porto perdeu alguma capacidade ofensiva e de domínio de jogo mas ganhou cinismo e eficácia na concretização. Construiu uma equipa muito solidária que não praticava o futebol vistoso do seu antecessor mas era uma máquina de construir vitórias, ganhando quase tudo o que havia para ganhar (Taça Intercontinental, Supertaça Europeia, Campeonato Nacional e Taça de Portugal). Foi chegar, ver e vencer.
Curiosamente a sua passagem não foi pacífica face ao nível de exigência dos adeptos, especialmente nos jogos nas Antas, que não gostaram do tipo de futebol apresentado. Pretendiam vitórias e espectáculo.
O Porto oferecia a iniciativa aos adversários e, de repente, lançava o contra-ataque venenoso e demolidor. Povoava o meio-campo, passava mais tempo a defender e a controlar do que a atacar, mas quando o fazia era eficaz. Em grande parte dos jogos o adversário jogava e o Porto marcava. Isso custou-lhe muitos assobios apesar das vitórias.
Rui Barros era a gazua, a seta apontada às balizas contrárias. Possuidor de grande velocidade, dava sentido ao sistema táctico de Tomislav Ivic. Fernando Gomes o matador do costume, apontando 21 golos no campeonato.
O título foi conquistado à 34ª jornada , nas Antas contra o Rio Ave, com uns claros 5-0, beneficiando da derrota do Benfica no Restelo, faltavam ainda 4 jornadas para o termo.
O FC Porto fez o pleno nas Antas, não cedendo qualquer ponto. Fora de casa consentiu 8 empates e 1 derrota, em Alvalade. Somou 66 pontos e deixou o 2ª classificado, o Benfica, a 15 pontos. Foi o melhor ataque com 88 golos marcados e a melhor defesa com 15 golos sofridos.
O último jogo disputou-se nas Antas em 5 de Junho de 1988. O Estádio estava lotado para a festa. O adversário era o Benfica.
Com o título há muito resolvido, a massa adepta pretendia um fecho com chave de ouro.
Moralizado, o Porto foi melhor e construiu um resultado desnivelado (3-0).
O champanhe correu, os foguetes estalaram e o povo voltou às ruas exteriorizando a sua alegria.
Era o 9º Campeonato Nacional para os Dragões.
Com o jugoslavo ao leme, o FC Porto perdeu alguma capacidade ofensiva e de domínio de jogo mas ganhou cinismo e eficácia na concretização. Construiu uma equipa muito solidária que não praticava o futebol vistoso do seu antecessor mas era uma máquina de construir vitórias, ganhando quase tudo o que havia para ganhar (Taça Intercontinental, Supertaça Europeia, Campeonato Nacional e Taça de Portugal). Foi chegar, ver e vencer.
Curiosamente a sua passagem não foi pacífica face ao nível de exigência dos adeptos, especialmente nos jogos nas Antas, que não gostaram do tipo de futebol apresentado. Pretendiam vitórias e espectáculo.
O Porto oferecia a iniciativa aos adversários e, de repente, lançava o contra-ataque venenoso e demolidor. Povoava o meio-campo, passava mais tempo a defender e a controlar do que a atacar, mas quando o fazia era eficaz. Em grande parte dos jogos o adversário jogava e o Porto marcava. Isso custou-lhe muitos assobios apesar das vitórias.
Rui Barros era a gazua, a seta apontada às balizas contrárias. Possuidor de grande velocidade, dava sentido ao sistema táctico de Tomislav Ivic. Fernando Gomes o matador do costume, apontando 21 golos no campeonato.
O título foi conquistado à 34ª jornada , nas Antas contra o Rio Ave, com uns claros 5-0, beneficiando da derrota do Benfica no Restelo, faltavam ainda 4 jornadas para o termo.
O FC Porto fez o pleno nas Antas, não cedendo qualquer ponto. Fora de casa consentiu 8 empates e 1 derrota, em Alvalade. Somou 66 pontos e deixou o 2ª classificado, o Benfica, a 15 pontos. Foi o melhor ataque com 88 golos marcados e a melhor defesa com 15 golos sofridos.
O último jogo disputou-se nas Antas em 5 de Junho de 1988. O Estádio estava lotado para a festa. O adversário era o Benfica.
Com o título há muito resolvido, a massa adepta pretendia um fecho com chave de ouro.
Moralizado, o Porto foi melhor e construiu um resultado desnivelado (3-0).
O champanhe correu, os foguetes estalaram e o povo voltou às ruas exteriorizando a sua alegria.
Era o 9º Campeonato Nacional para os Dragões.
Foi a época de todos os Títulos!
RUI BARROS
Depois de se sagrar Campeão Nacional de Júniores pelo FC Porto, em meados da década de 80, não se fixou logo na equipa principal, tendo sido emprestado ao Covilhã da 2ª Divisão e mais tarde ao Varzim onde se sagrou campeão da 2ª Divisão - Zona Norte.
Regressou em Agosto de 1987 e tornou-se uma peça fulcral da equipa de Tomislav Ivic, que construiu a equipa em seu torno, explorando a sua técnica e velocidade. Jogou 34 dos 38 jogos e marcou 12 golos. Contribuiu para a conquista da Taça Intercontinental e Supertaça Europeia.
As suas qualidades logo despertaram o interesse de grandes clubes europeus e a Juventus foi o seu primeiro destino. Jogou dois anos em Itália a grande nível, vencendo uma Taça de Itália e uma Taça Uefa.
Jogou ainda no Mónaco e no Marselha antes de regressar ao FC Porto, em 1994, sendo um dos seis jogadores que conquistou os cinco campeonatos do Penta.
Pôs fim à carreira em 2000, com 34 anos. Trabalhou alguns anos no departamento de observação e prospecção do Clube, passando depois a integrar algumas equipas técnicas do FC Porto, tendo assumido o comando da equipa, na fase de transição de Co Adriaanse para Jesualdo Ferreira, conquistando a Supertaça 2005/2006 frente ao Setúbal, por 3-0.
É hoje um dos treinadores-adjuntos da equipa de Jesualdo Ferreira.
Regressou em Agosto de 1987 e tornou-se uma peça fulcral da equipa de Tomislav Ivic, que construiu a equipa em seu torno, explorando a sua técnica e velocidade. Jogou 34 dos 38 jogos e marcou 12 golos. Contribuiu para a conquista da Taça Intercontinental e Supertaça Europeia.
As suas qualidades logo despertaram o interesse de grandes clubes europeus e a Juventus foi o seu primeiro destino. Jogou dois anos em Itália a grande nível, vencendo uma Taça de Itália e uma Taça Uefa.
Jogou ainda no Mónaco e no Marselha antes de regressar ao FC Porto, em 1994, sendo um dos seis jogadores que conquistou os cinco campeonatos do Penta.
Pôs fim à carreira em 2000, com 34 anos. Trabalhou alguns anos no departamento de observação e prospecção do Clube, passando depois a integrar algumas equipas técnicas do FC Porto, tendo assumido o comando da equipa, na fase de transição de Co Adriaanse para Jesualdo Ferreira, conquistando a Supertaça 2005/2006 frente ao Setúbal, por 3-0.
É hoje um dos treinadores-adjuntos da equipa de Jesualdo Ferreira.
4 comentários:
Ivic,Futebol feio mas eficaz.SÓ faltou a Taça dos CAMPEÕES apesar de em Valência onde jogamos com o R.Madrid termos estado a ganhar até aos 5 minutos finais. A frase Gomes é finito foi responsável por a muita instabilidade dessa época.
Potênciou o R.Barros que seria transferido para a Juventos.
Um abraço
See Please Here
Amanhã é para esmagar o Benfica.
Belas recordações...
Bem hajas , Dragaopentacampeao !
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