quarta-feira, 2 de julho de 2008

BAÚ DE MEMÓRIAS

Pinto da Costa levava já 17 anos de presidência e o seu palmarés estava recheado de títulos de quase todas as modalidades, excepto do andebol cujo campeonato persistia em fugir-lhe, às vezes por uma unha negra.

31 ANOS DEPOIS, O TÍTULO QUE LHE FALTAVA

Este facto constituía uma curiosidade e até uma frustração, admitida pelo Presidente, tendo em conta o carinho que esta modalidade lhe merecia, resultado das alegrias que na sua juventude, as conquistas sucessivas do andebol (sobretudo o de onze) lhe proporcionaram.

Foi necessária a conjugação de esforços muito dedicados de meia dúzia de personalidades portistas (Nélson Almeida, Gil Santos, Sousa Ribeiro, Carlos Gomes, Rui Monteiro e Fernando Reis) liderados por Júlio Marques e Adelino Caldeira.

José Magalhães foi o técnico responsável não só pelo sucesso como também pela renovação da mística que atingiu todo o grupo de trabalho em geral e os atletas em especial. Depois das excelentes indicações transmitidas na primeira fase do campeonato nacional de andebol 1998/1999, os Dragões entraram num campeonato mais restrito envolvendo os quatro mais bem posicionados da primeira fase, com ABC, Sporting e Belenenses, dispostos a lutar pelo título.

Na imagem da esquerda para a direita, em baixo: Bruno Oliveira, Dragan Bogdanoviv, Hugo Vaz, Sérgio Morgado, Ricardo Candeias, Danilo Ferreira, Rui Rocha e David Tavares; Em cima: Ricardo Costa, Eduardo Filipe Coelho, Sjarhei Kavalenka, Pedro Eliseu Fernandes, Ricardo Tavares, Leandro Couceiro, Mário Soares, Manuel Arezes e José Pedro Coelho.

Aliando os resultados às exibições, os azuis e brancos começaram da melhor maneira: Venceram em Braga o ABC por 21-22. Logo a seguir em Alvalade bateu o Sporting por 22-29, repetindo a proeza agora nas Antas frente ao Belenenses por 24-21.

Foi uma primeira volta demolidora, só com vitórias.

A recepção ao ABC revestia-se de especial importância já que uma vitória nos daria o título.
Os adeptos encheram o Pavilhão Américo de Sá com apoio e vibração como há muito não se via nesta modalidade. Pinto da Costa não faltou e também ele vibrou com um delicioso espectáculo de andebol, muito disputado e renhido cujo resultado final sorriu para as nossas cores por 17-16. Estava finalmente concretizado um sonho antigo: CAMPEÃO NACIONAL DE ANDEBOL.

Jorrou o champanhe e as gargantas ficaram inflamadas. A emoção era mais que muita, uma loucura, lindo!


A competição haveria de terminar com nova vitória do FC Porto, nas Antas frente ao Sporting por 22-21 e derrota em Belém por 29-17.

4 comentários:

Anônimo disse...

Alla hu akhbar!!!

dragao vila pouca disse...

Uma jornada gloriosa ao nível do futebol, mas que só foi possivel no pavilhão Américo de Sá.
Era o título que faltava a Pinto da Costa.
Um abraço

Anônimo disse...

Isto foi a um nível do futebol.

e-ka tapa disse...

Isto sim é que é um blogue.
O futebol é desporto de equipa.