domingo, 24 de janeiro de 2010

VENCER O ESTORIL, SEM SER NO ALGARVE!

FICHA DO JOGO


(Clicar no quadro para ampliar)

O FC Porto apurou-se esta noite para as meias finais da Taça Lucílio Calabote Baptista, depois de vencer o Estoril Praia, no estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, não no Algarve.

Os Dragões cumpriram a obrigação de ganhar num jogo em que os principais adversários, aqueles que mais dificuldades criaram ao bom desenvolvimento do seu jogo, foram os próprios atletas azuis e brancos, o relvado e às vezes a bola.

Decididamente há jogadores que confirmaram não ter classe para envergar uma camisola tão «pesada». Mesmo alguns que até já tiveram rendimentos bem superiores, atravessam um momento de menor confiança , de pouca inspiração e de vulgaridade plena.

Da mediocridade geral salvaram-se os golos. O primeiro obtido por Belluschi, de livre directo apontado num gesto técnico de rara beleza. O argentino bateu a falta em posição frontal à baliza estorilista, fazendo a bola passar pela barreira descrevendo um arco até se encaixar nas redes do guarda-redes que nada pode fazer para evitar o golo. Terá sido o canto do cisne, uma das raras ocasiões em que o futebol jogado me fez lembrar um jogo de futebol profissional. O segundo obtido por Orlando Sá, num lançamento longo para a entrada da área, o ex-bracarense foi mais forte na disputa da bola com o seu opositor, evitou a saída do guarda-redes e rematou para a baliza deserta.


No resto, foi mais do mesmo. Muita desorientação, muito passe transviado, muita perda de bola, muita hesitação, muito marasmo, muita atrapalhação, muita falta de classe, numa palavra a lástima habitual desta época.

E o jogo frente ao Arsenal cada vez mais próximo! Nem é bom pensar!


Não vou fazer apreciações individuais para não ser deselegante.




4 comentários:

Anônimo disse...

Este regulamento é válido??

Segundo os regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol a não garantia de segurança dos intervenientes desportivos na organização no espetáculo desportivo pela equipa da casa, que agravadas com a premeditação de agressões aos diversos elementos desportivos, podem levar desde a subtração de pontos, até à interdição ou relegação do clube para divisão inferior em relação à prova que está a decorrer.

Anônimo disse...

É a mouraria selvagem... Aqui há tempos foi um autocarro queimado, ontem "choveram" pedregulhos sobre as viaturas de transporte... Nos TÚNEIS colocam energúmenos para dar uns murros, pontapés e provocar desacatos! Que mais irá acontecer? O que é certo que estes actos e os que virão passam/passarão impunes. E depois queixam-se da "revolta" do Norte contra a Mourilândia sulista! O centralismo da Mourilândia espolia-nos de tudo, mas não há-de espoliar-nos da dignidade. Força, NORTE!
Fernando Moreira - V. Real

Anônimo disse...

Uma resposta lamentável

É absolutamente lamentável a resposta do Benfica à notícia de ontem da Lusa, que inclusivamente tem um suporte vídeo a comprová-la, sobre incidentes no túnel da Luz após o Benfica-FC Porto da época passada.

Há, de facto, uma agressão e, muito pior do que isso, é que ela é verdadeiramente preparada por dois funcionários que têm o cuidado de antes desviarem a câmara de filmar para a parede de modo a não poder filmar a cena. E a agressão é consumada exactamente nesse lugar e conhece-se porque é captada por outra câmara de que, pelos vistos por "incompetência", aqueles funcionários se esqueceram.
Ora o comunicado em que o Benfica responde é uma diatribe contra um jornalista de grande craveira - e posso atestá-lo na primeira pessoa porque trabalhou muitos anos comigo, no "Público" - e que é, exactamente por ser um homem íntegro e um jornalista preparado e experiente, o editor de desporto da Lusa. Como já o foi do JN e do Púbico. Fossem todos os jornalistas como é o Francisco J. Marques e o país e o jornalismo estavam bem melhores, disso não tenho eu dúvida.
E isto não é corporativismo, nem amiguismo. É apenas justiça.
Responder aos factos atacando torpemente o mensageiro é algo que só faz quem sabe que não tem razão porque não tem argumentos. Em vez de apresentar uma razão para os lamentáveis comportamentos dos seus funcionários, o Benfica limita-se a atacar o jornalista que competentemente fez a notícia. Em vez de anunciar um processo disciplinar aos seus funcionários, vai fazer queixa do jornalista. É por tudo isto que fiquei sem dúvidas sobre o que estava por detrás.
E mais ainda: que o clube anuncie uma queixa à ERC, vá que não vá, sempre é uma entidade que tem autoridade directa sobre as empresas de comunicação; mas que anuncie também uma queixa ao ministro Jorge Lacão, sob o argumento de que é ele tutela a Lusa, é algo que foge à minha compreensão, até porque o ministro deve ter bem mais em que pensar e ainda não tutela a direcção de Informação. E tudo isto - a cena relatada pelas imagens e o comunicado - é algo que mostra como o discurso moralista que tem sido adoptado no clube é, no mínimo, hipócrita. E mais ainda, permite que se tenha os piores pensamentos - porque degradantes - sobre o que se passou no mesmo túnel já esta época.


por : Manuel Queiroz

Blogue "De trivela"

Gaspar Lança disse...

Foi um jogo de que pouco me serviu.
Gostei de ver o Rúben, o Belluschi, que belo golo(!) entre outros. Destaco ainda o golo do Orlando Sá.
Pena Sérgio Oliveira não ter jogado mais tempo..
Vamos ver o que dita o sorteio de amanhã, já o de hoje não nos foi muito favorável, mas que venham eles, que havemos de lutar e vencer!

Gaspar