terça-feira, 29 de junho de 2010

COMPLEXOS LUSITANOS NA ORIGEM DO NAUFRÁGIO

FICHA DO JOGO

(Clicar nos quadros para ampliar)

Os habituais complexos, tipicamente lusitanos, ditaram a eliminação da selecção nacional do Mundial de Futebol, nos oitavos-de-final, frente à Espanha.

Os mesmos que inibiram os portugueses, primeiro frente à Costa do Marfim (pânico de perder o primeiro jogo!) e mais tarde frente ao Brasil (pânico de levar uma goleada e ser afastado indecentemente). No único jogo em que Portugal se assumiu, goleou. Sintomático!

Queiroz (será gémeo de Jesualdo?) mentalizou a equipa para a segurança defensiva, fazendo-a recuar no terreno, quase sem preocupações ofensivas. Dir-se-ia que fundeou a caravela lusitana frente à sua baliza, quiçá à espera de um milagre, que evidentemente não aconteceu.

Os espanhóis tiveram o comando e o domínio do jogo, justificando plenamente a vitória final que pecou por escassa. Eduardo cotou-se como o melhor homem em campo, o que diz bem do trabalho a que foi sujeito. Foi ele o único que não mereceu perder esta partida. A saída de Hugo Almeida foi de bradar aos céus e precipitou o inevitável.

Portugal desiludiu-me imenso pois teve uma atitude neste Mundial muito semelhante com a da Grécia, no Euro/2004, com resultado diferente.

Bruno Alves e Raul Meireles despedem-se desta forma da África do Sul, onde resistem ainda Fucile e Álvaro Pereira.

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