Pela primeira vez na História do Campeonato do Mundo de Futebol, a FIFA decidiu permitir uma inédita organização conjunta da prova, com a honra a caber à Rep. da Coreia e ao Japão.
Sob o comando de António Oliveira Portugal voltava a marcar em 2002 presença na fase final de um Mundial, exactamente a terceira. Foi necessário esperar mais 16 longos anos!
Portugal abriu a fase de qualificação em Setembro de 2000, com 3-1 à Estónia em Tallin, golos de Rui Costa, Figo e Sá Pinto. Um mês depois empate 1-1, na Luz com a Irlanda. Com Vítor Baía lesionado, a guarda da baliza foi parar às mãos de Quim. A 11 de Outubro, vitória em Roterdão, 2-0 golos de Sérgio Conceição e Pauleta. Em Andorra, dois golos de Figo e um de Pauleta. Nas Antas 2-2, frente à Holanda com golos de Pauleta a seis minutos do fim e de Figo de penalty em cima dos noventa! Seguiu-se a Irlanda, em Dublin com empate a um golo. Figo foi o seu marcador. Finalmente o passeio: 6-0 ao Chipre, Pauleta, João Pinto e Pedro Barbosa bisaram; 7-1 a Andorra, quatro de Nuno Gomes, Rui Jorge, Pauleta e Sérgio Conceição marcaram os restantes; A Estónia fechou a caminhada da qualificação com outro resultado volumoso, 5-0, marcaram Nuno Gomes dois, João Pinto, Pauleta e Futre.
Para a fase final, António Oliveira convocou os seguintes jogadores:
FC Porto: Vítor Baía, Jorge Andrade e Capucho
Boavista: Ricardo, Frechaut e Petit
Sporting: Nélson, Beto, Rui Jorge, Paulo Bento, Pedro Barbosa e João Pinto
Benfica: Caneira
Marítimo: Kenedy
Charlton: Jorge Costa (por empréstimo do FC Porto)
Liverpool: Abel Xavier
Milan: Rui Costa
Inter: Sérgio Conceição
Fiorentina: Nuno Gomes
Lázio: Fernando Couto
Panathinaikos: Paulo Sousa
R. Madrid: Figo
Bordéus: Pauleta
Antes do embarque Kenedy foi apanhado no controlo anti-doping tendo seguido no seu lugar Hugo Viana (Sporting).
Tidos como um dos candidatos ao título mundial a par de Brasil, Alemanha, Itália, ou Argentina, os portugueses desiludiram muito e mais do que isso mostraram uma falta de fair-play enorme, envergonhando uma nação inteira.
Colocado no Grupo D, com a Rep. Coreia, Polónia e Estados Unidos, o sorteio parecia ter favorecido os portugueses.
Qual quê! a dolorosa realidade chegou logo no primeiro jogo perante os Estados Unidos da América... que ainda antes da meia hora de jogo já esmagavam Portugal por 3-0! Um golo de Beto e um auto-golo de um defensor norte-americano, atenuaram a derrota mas não chegaram para afastar a ideia de escândalo. 2-3 foi o resultado final.
Tidos como um dos candidatos ao título mundial a par de Brasil, Alemanha, Itália, ou Argentina, os portugueses desiludiram muito e mais do que isso mostraram uma falta de fair-play enorme, envergonhando uma nação inteira.
Colocado no Grupo D, com a Rep. Coreia, Polónia e Estados Unidos, o sorteio parecia ter favorecido os portugueses.
Qual quê! a dolorosa realidade chegou logo no primeiro jogo perante os Estados Unidos da América... que ainda antes da meia hora de jogo já esmagavam Portugal por 3-0! Um golo de Beto e um auto-golo de um defensor norte-americano, atenuaram a derrota mas não chegaram para afastar a ideia de escândalo. 2-3 foi o resultado final.
Na foto, da esquerda para a direita, em cima:Vítor Baía, Paulo Bento, Pauleta, Fernando Couto, Jorge Costa e Beto; Em Baixo: Sérgio Conceição, Petit, João Pinto, Rui Jorge e Figo
No jogo seguinte a selecção de Oliveira ainda daria um ar de sua graça na sequência de uma goleada aplicada à Polónia por 4-0, com três golos de Pauleta e outro de Rui Costa. A esperança renascera ficando no ar a ideia de que a estreia fora apenas um daqueles dias em que não se pode sair de casa.
O apuramento dependia do jogo contra a Coreia do Sul. Um simples empate qualificaria a equipa das quinas. Um golo de Ji Sung Park atirou a selecção para buraco da humilhação. Derrota mal digerida criando focos de desorientação e indisciplina culminados com a reacção intempestiva e inadmissível de João Vieira Pinto, socando no estômago o árbitro argentino do encontro Angel Sanchez, após mostragem do cartão vermelho.
Portugal acabaria eliminado sem honra nem glória!
O apuramento dependia do jogo contra a Coreia do Sul. Um simples empate qualificaria a equipa das quinas. Um golo de Ji Sung Park atirou a selecção para buraco da humilhação. Derrota mal digerida criando focos de desorientação e indisciplina culminados com a reacção intempestiva e inadmissível de João Vieira Pinto, socando no estômago o árbitro argentino do encontro Angel Sanchez, após mostragem do cartão vermelho.
Portugal acabaria eliminado sem honra nem glória!
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