Assistência: 45.316 espectadores
Competição: Champions League - Oitavos-final
Hora do jogo: 19:45h
FC Porto: Helton; Bosingwa (Mariano Gonzalez 54'), Pedro Emanuel, Bruno Alves, Fucile; Paulo Assunção, Raúl Meireles (Marek Cech 97'), Lucho Gonzalez; Quaresma, Lisandro Lopez e Tarik Sektioui (Farías 58')
Suplentes não utilizados: Nuno, João Paulo, Kazmierczak e Adriano
Treinador: Jesualdo Ferreira
Árbitro: Howard Webb - Inglaterra
Marcadores: Lisandro Lopez (86')
Grandes Penalidades: Marcou Lucho Gonzalez. Falharam Bruno Alves e Lisandro Lopez
Acção disciplinar: Cartão vermelho para Fucile (82'); Cartão amarelo para Lucho Gonzalez (103')
Não foi feliz o FC Porto nesta sua participação nos oitavos-final da Liga dos Campeões.
Com necessidade de virar o resultado negativo que trouxera de Gelsenkirchen, os Dragões apresentaram-se na sua máxima força e entraram no jogo com uma força anímica elevada que logo fez recuar os alemães para junto do seu reduto defensivo, na procura de evitar o golo portista.
Após doze minutos de clara supremacia, surgiram duas óptimas oportunidades para inaugurar o marcador que o excelente guardião alemão negou com rara felicidade. No primeiro lance Lucho desmarcou Lisandro que surgiu muito oportuno a rematar forte e na insistência Tarik apareceu solto de marcação a cabecear (julgo que excessivamente confiante no golo) para Neuer defender instintivamente.
A procura do golo continuou numa galopada insistente que durou cerca de vinte minutos de fulgor azul e branco, grande empenhamento defensivo alemão e muito brilhantismo do guardião germânico. O homem defendia tudo!
Só à meia hora de jogo, o Schalke conseguiu libertar-se um pouco do sufoco.
O primeiro tempo terminou com a terrível sensação que era impossível marcar um golo àquele guarda-redes! Nos avançados portistas notava-se a falta de centímetros para discutir os lances aéreos, a defesa muito povoada não dava muitos espaços e o guardião...
No segundo tempo o FC Porto entrou com a mesma disposição de atacar e procurar o golo para igualar a eliminatória.
A sorte foi madrasta e assim, por volta dos 50' Bosingwa depois de uma arrancada pediu a substituição por lesão muscular.
Jesualdo, leu bem o jogo e mandou entrar Mariano Gonzalez, pois os alemães quase nunca chegavam lá à frente.
O Porto continuou a atacar embora com menos fulgor e inspiração até que novo revés aconteceu.
O árbitro inglês mostrou o vermelho directo a Fucile aos 82', punição excessiva, já que o lance disputado a meio campo não teve a gravidade que o juiz lhe atribuiu, prejudicando de forma irreparável o FC Porto.
Parecia tudo perdido, mas os Dragões não se deram por vencidos e quatro minutos volvidos Lisandro pôs o Dragão em delírio. Combinação com Lucho, recebeu a bola de costas para a baliza, virou-se e desferiu uma bomba, desta vez sem hipóteses para o São Neuer.
O Porto voltava a creditar e a massa adepta também, mas o tempo regulamentar chegou ao fim sem outras oportunidades.
No prolongamento o Porto voltou a ter a oportunidade mais clara do jogo. Quaresma só com o guarda-redes pela frente, quando todos esperavam o golo atirou de forma que o guarda-redes ainda tocasse evitando o que parecia impossível. Desilusão.
Depois, até ao fim foi um jogo de músculo ou falta dele. Pedro Emanuel ainda tentou de longe evitar as grandes penalidades, mas sem resultado.
Na lotaria, a taluda saiu ao Schalke 04. Neuer voltou a ser decisivo ao defender as penalidades marcadas por Bruno e Lisandro.
E lá se foi, de forma injusta, o sonho dos quartos, aos pés dum adversário inferior que nada fez para justificar o prémio. Futebol!
Para o ano há mais!
Com necessidade de virar o resultado negativo que trouxera de Gelsenkirchen, os Dragões apresentaram-se na sua máxima força e entraram no jogo com uma força anímica elevada que logo fez recuar os alemães para junto do seu reduto defensivo, na procura de evitar o golo portista.
Após doze minutos de clara supremacia, surgiram duas óptimas oportunidades para inaugurar o marcador que o excelente guardião alemão negou com rara felicidade. No primeiro lance Lucho desmarcou Lisandro que surgiu muito oportuno a rematar forte e na insistência Tarik apareceu solto de marcação a cabecear (julgo que excessivamente confiante no golo) para Neuer defender instintivamente.
A procura do golo continuou numa galopada insistente que durou cerca de vinte minutos de fulgor azul e branco, grande empenhamento defensivo alemão e muito brilhantismo do guardião germânico. O homem defendia tudo!
Só à meia hora de jogo, o Schalke conseguiu libertar-se um pouco do sufoco.
O primeiro tempo terminou com a terrível sensação que era impossível marcar um golo àquele guarda-redes! Nos avançados portistas notava-se a falta de centímetros para discutir os lances aéreos, a defesa muito povoada não dava muitos espaços e o guardião...
No segundo tempo o FC Porto entrou com a mesma disposição de atacar e procurar o golo para igualar a eliminatória.
A sorte foi madrasta e assim, por volta dos 50' Bosingwa depois de uma arrancada pediu a substituição por lesão muscular.
Jesualdo, leu bem o jogo e mandou entrar Mariano Gonzalez, pois os alemães quase nunca chegavam lá à frente.
O Porto continuou a atacar embora com menos fulgor e inspiração até que novo revés aconteceu.
O árbitro inglês mostrou o vermelho directo a Fucile aos 82', punição excessiva, já que o lance disputado a meio campo não teve a gravidade que o juiz lhe atribuiu, prejudicando de forma irreparável o FC Porto.
Parecia tudo perdido, mas os Dragões não se deram por vencidos e quatro minutos volvidos Lisandro pôs o Dragão em delírio. Combinação com Lucho, recebeu a bola de costas para a baliza, virou-se e desferiu uma bomba, desta vez sem hipóteses para o São Neuer.
O Porto voltava a creditar e a massa adepta também, mas o tempo regulamentar chegou ao fim sem outras oportunidades.
No prolongamento o Porto voltou a ter a oportunidade mais clara do jogo. Quaresma só com o guarda-redes pela frente, quando todos esperavam o golo atirou de forma que o guarda-redes ainda tocasse evitando o que parecia impossível. Desilusão.
Depois, até ao fim foi um jogo de músculo ou falta dele. Pedro Emanuel ainda tentou de longe evitar as grandes penalidades, mas sem resultado.
Na lotaria, a taluda saiu ao Schalke 04. Neuer voltou a ser decisivo ao defender as penalidades marcadas por Bruno e Lisandro.
E lá se foi, de forma injusta, o sonho dos quartos, aos pés dum adversário inferior que nada fez para justificar o prémio. Futebol!
Para o ano há mais!
4 comentários:
Gostei mt de ver o porto a jogar mas detestei ver Quaresma, quase todo o jogo a querer se exibir e nada, nem naquela flagrante oportunidade de golo ele fez alguma coisa de jeito.
Agarra-se demasiado à bola e faz-me desesperar.
O título do meu post é: "erros meus, má fortuna, tudo passei...caí, mas já me levantei! Força Porto!"
É com esse espírito que domingo lá estarei; doeu, doeu muito, mas, que a equipa e nós adeptos canalizemos a raiva e a frustração para o que resta da época.
Um abraço
Neuer fez o jogo da vida dele! Parece que os adeptos do Schalke 04 não tinham muita confiança no rapaz mas ontem foi o que lhes valeu. Foi triste para nós, mas realmente é isto o futebol!
Derrotados mas orgulhosos da atitude da equipa. Para o ano lá estaremos novamente.
Porto: eterno amor!
Cumprimentos.
O Mundo do Futebol por vezes é muito injusto e a noite de ontem não foi excepção... Paciência, há que levantar a cabeça e seguir em frente e mais uma vez ganhar tudo o que há para ganhar no nosso Campeonato onde reinam os ingratos e cegos... Venha a Taça e o Campeonato e para o ano se a equipa Portista mantiver esta atitude corre o sério risco de a vencer...
Saudações Portistas!!!
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