André Villas Boas deu a titularidade a Beto, Souza, Rúben Micael e ainda ao regressado Hulk. Os Dragões entraram ameaçadores, obrigando László Koteles a defesas vistosas em remates de Falcao, Hulk e João Moutinho, antes de o Genk inaugurar a contenda, aos 22 minutos, num remate de Vossen.
A resposta dos “azuis e brancos” não demorou. Hulk foi rasteirado por Koteles dentro da área, mas, chamado a marcar, não foi capaz de concretizar em golo.
A formação portista haveria de chegar ao empate ainda na etapa inicial, aos 36 minutos, altura em que Hulk, disparou uma «bomba», na marcação de um livre directo apontado de fora da área.
Foi uma primeira parte muito fraca. A equipa entrou demasiado despreocupada, algo desconcentrada (Maicon, logo na primeira jogada, entregou o ouro ao bandido que felizmente se surpreendeu com tantas facilidades) quiçá até com alguma sobranceria. A defesa mostrava-se insegura, o meio campo sem ligação e o ataque atarantado. Muitos passes errados, grandes dificuldades na recepção da bola, falta de criatividade, enfim uma caricatura de equipa.
André Villas Boas terá dado uma reprimenda durante o intervalo já que a equipa surgiu no segundo tempo bastante diferente. Moutinho apareceu mais esclarecido e Souza mais operacional. Fernando não tardou a dar a volta ao resultado, oito minutos depois do reatamento, com um forte e colocado remate na zona frontal, mas depois de nova «abébia» Vossel bisou voltando a empatar o encontro.
O jogo conheceu então a sua melhor fase. Daeseleire fez falta dentro da área sobre Moutinho e, chamado pela segunda vez a converter um castigo máximo, Hulk não falhou, aos 59.
As entradas de Varela e Belluschi foram fulcrais para o domínio e controlo do jogo que se seguiu.
Hulk voltou a marcar de livre directo, com nova «bomba» e houve ainda tempo para Castro se estrear nas provas europeias quando substituiu Micael a meio da etapa complementar.

No meio de tanta intermitência dois nomes se destacaram: Fernando e Hulk. O médio só necessita de evoluir na qualidade de passe para se tornar um caso muito sério, no panorama mundial. Quanto ao avançado, foram dele os maiores momentos de aflição junto da baliza contrária.
Helton desta vez não estava lá e as «abébias» resultaram em golos!