Foi com um autêntico banho de bola que o FC Porto foi hoje afastado da Champions League, cilindrado por cinco golos sem resposta, na sua deslocação a Londres frente ao fortíssimo Arsenal.
Foi um FC Porto à imagem do Professor Jesualdo Ferreira que se caracteriza por um futebolzinho de trazer por casa, de passes longos, sem ligação, sem ideias, medroso e sem qualidade.
Desta vez a idiotice começou por ser a integração, Nuno André Coelho, supostamente a trinco (!) que na prática foi mais um central, numa demonstração de medo.
A verdade é que o andamento, classe e tudo o resto que caracterizam as equipas de top, patenteadas pelo Arsenal dizimaram as ténues esperanças portistas que durante os noventa minutos só conseguiram criar uma única oportunidade de golo, quando o resultado era de 0-2.
Dez minutos de futebol estonteante, muito prático, de passes precisos, desmarcações constantes e capacidade de remate, foram suficientes para anular a vantagem portista, trazida do Dragão. Depois foi forçar mais um pouco, obrigar os azuis e brancos a cometerem erros crassos e com toda a facilidade fizeram o segundo golo, resultado com que chegaria o intervalo, principalmente pela noite em grande de Helton, o melhor dos jogadores portistas.
No segundo tempo Jesualdo deixou Nuno André Coelho no balneário e fez entrar Cristian Rodríguez. O FC Porto teve uma reacção interessante, equilibrou por momentos o jogo e criou a única ocasião de golo, num remate de cabeça do uruguaio com selo de golo, mas Nasri salvou com alguma felicidade. Na resposta o mesmo Nasri numa jogada de génio driblou três portistas e marcou um golo portentoso, arrumando de vez a eliminatória.
Foi um FC Porto à imagem do Professor Jesualdo Ferreira que se caracteriza por um futebolzinho de trazer por casa, de passes longos, sem ligação, sem ideias, medroso e sem qualidade.
Desta vez a idiotice começou por ser a integração, Nuno André Coelho, supostamente a trinco (!) que na prática foi mais um central, numa demonstração de medo.
A verdade é que o andamento, classe e tudo o resto que caracterizam as equipas de top, patenteadas pelo Arsenal dizimaram as ténues esperanças portistas que durante os noventa minutos só conseguiram criar uma única oportunidade de golo, quando o resultado era de 0-2.
Dez minutos de futebol estonteante, muito prático, de passes precisos, desmarcações constantes e capacidade de remate, foram suficientes para anular a vantagem portista, trazida do Dragão. Depois foi forçar mais um pouco, obrigar os azuis e brancos a cometerem erros crassos e com toda a facilidade fizeram o segundo golo, resultado com que chegaria o intervalo, principalmente pela noite em grande de Helton, o melhor dos jogadores portistas.
No segundo tempo Jesualdo deixou Nuno André Coelho no balneário e fez entrar Cristian Rodríguez. O FC Porto teve uma reacção interessante, equilibrou por momentos o jogo e criou a única ocasião de golo, num remate de cabeça do uruguaio com selo de golo, mas Nasri salvou com alguma felicidade. Na resposta o mesmo Nasri numa jogada de génio driblou três portistas e marcou um golo portentoso, arrumando de vez a eliminatória.
Depois foi uma cavalgada e o avolumar do resultado. A equipa portista saiu inapelavelmente batida e humilhada ao som de olés, demonstrando estar a léguas do futebol de alto nível praticado pelo seu adversário.
Como já referi Helton, apesar de batido por cinco vezes, foi ainda assim a melhor unidade portista. Exibições decepcionantes de Rúben, Varela e Hulk.
Enfim, um adeus à Champions de mão aberta!
Como já referi Helton, apesar de batido por cinco vezes, foi ainda assim a melhor unidade portista. Exibições decepcionantes de Rúben, Varela e Hulk.
Enfim, um adeus à Champions de mão aberta!
apo
Enviado por BozWolf. - Futebol, capoeira, surfe e mais videos de esportes.
5 comentários:
Catastrófico... Estou desolado. Não me apetecia comentar, apenas perguntar: "aquilo" era o nosso FCP?
No entanto, pensando neste e nos outros descalabros, concluo, e tenho de o dizer, a equipa está completamente destroçada, não tem "ponta por onde se pegue". Está pior que no início da época, é um monte de retalhos - leia-se, jogadores em baixo de forma e desassociados. Isto já não é uma equipa, é um amontoado de "artistas" que, sem rumo e norte, não sabem o que hão-de fazer. É assustador e não podemos olvidar esta realidade por mais que nos custe. Nesta conjuntura, o que nos reserva o resto da época? Nada! Temo que cada jogo seja mais um suplício pior que o de "tântalo". Ainda está em jogo muito coisa, apesar de Campeonato e próxima Liga dos Campeões já terem ido ao ar. Então que fazer? Bem, eu sei que não é norma, não faz parte dos hábitos da "casa", mas, neste momento, perante as circunstâncias, não é descabido que o treinador saia de imediato. É preciso um safanão, é preciso acautelar o resto da época mesmo com serviços mínimos. Caso contrário vamos continuar a assistir ao descalabro e à humilhação. De Jesualdo já foi tudo dito e não tiro um milímetro ao mérito que todos lhe reconhecemos. Mas basta, Jesualdo acabou, não capitaliza mais nada do que fez, já não lidera. É lamentável, mas é a verdade. Ele próprio, inteligente que é, deveria pedir e forçar a saída - de imediato.
Um abraço. F. Moreira - V. Real
Boa analise, noite demasiado má para um clube como o FCP
Depois de nos termos despedido do título da forma que sabemos e a Liga dos Campeões estar muito longe, se ainda havia um Porto com vergonha na cara, um Porto à Porto, ele tinha de aparecer ontem no Emirates. Não apareceu, o que significa que o discurso não passa, já ninguém acredita em ninguém e assim, o ciclo tem de ser encerrado e partirmos para outro. Sem crucificar ninguém, mas cortando a direito o que tiver de ser cortado. Gerir em tempos de vacas gordas é fácil, gerir em tempos de crise, mais difícil, mas quem dirige o F.C.Porto tem provas dadas, experiência e tal como já aconteceu no passado, vai dar a volta ao texto.
Um abraço
O meu maior medo era não sermos humilhados.
Mais uma vez não joga´mos nada bem. Quando parecia que íamos recuperar - entre os 45 e o terceiro golo do Arsenal - acontece o 3-0 e vamos outra vez abaixo, e agora definitivamente.
Há que mudar muito..
Gaspar
Mas para além deste infeliz resultado e da época menos conseguidado FCP, a verdade é que uma parte dos adeptos do FCP, evidenciam uma total incapidade para lidar com o insucesso.
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