Vitória esperada, complicada mais do que o previsível, mas depois de uma segunda parte de domínio territorial, sem espinhas!
André Villas-Boas voltou a apostar no onze titular que jogou na Bélgica, seguindo a máxima de que equipa que vence não se mexe. Contudo, aos cinco minutos foi forçado a fazer a primeira mexida na equipa, em função da lesão de Ukra (chocou com um adversário e sofreu uma fractura com afundamento da arcada zigomática), tendo lançado no jogo Souza. A entrada do médio brasileiro obrigou a deslocação de Belluschi para a ala direita, função que obviamente o argentino não desempenha com a mesma desenvoltura.
André Villas-Boas voltou a apostar no onze titular que jogou na Bélgica, seguindo a máxima de que equipa que vence não se mexe. Contudo, aos cinco minutos foi forçado a fazer a primeira mexida na equipa, em função da lesão de Ukra (chocou com um adversário e sofreu uma fractura com afundamento da arcada zigomática), tendo lançado no jogo Souza. A entrada do médio brasileiro obrigou a deslocação de Belluschi para a ala direita, função que obviamente o argentino não desempenha com a mesma desenvoltura.
O certo é que, contrariamente ao previsto, o Beira-Mar não se limitou a colocar o autocarro frente à baliza. Foi mais expedito, batendo-se em toda a extensão do relvado, deixando uma imagem interessante das suas capacidades, diga-se em abono da verdade, beneficiando de vinte minutos de um FC Porto sonolento, previsível, a jogar a passo, sem criatividade, enfim, enfadonho. Os Aveirenses nesse período já tinham rematado com algum perigo por duas vezes e conquistado outros tantos cantos.
Com o primeiro remate aos 21' por Varela, apesar de ter saído longe da baliza, resultado da primeira jogada bem delineada, os Dragões despertaram e o seu futebol encontrou finalmente o sentido da baliza.
Até ao primeiro golo foi um ver se te avias. Aos 24 ', o primeiro lance de verdadeiro perigo num belo remate de Fernando Belluschi, de fora da área, obrigando Rui Rego a defesa no chão. Um minuto depois, da primeira vez que se liberta da teia adversária Falcao faz golo! João Moutinho combina com Álvaro Pereira que vai à linha cruzar para o centro da área, onde surge Falcao a fugir à marcação de Johan e a cabecear cruzado para um belo golo!
Com o primeiro remate aos 21' por Varela, apesar de ter saído longe da baliza, resultado da primeira jogada bem delineada, os Dragões despertaram e o seu futebol encontrou finalmente o sentido da baliza.
Até ao primeiro golo foi um ver se te avias. Aos 24 ', o primeiro lance de verdadeiro perigo num belo remate de Fernando Belluschi, de fora da área, obrigando Rui Rego a defesa no chão. Um minuto depois, da primeira vez que se liberta da teia adversária Falcao faz golo! João Moutinho combina com Álvaro Pereira que vai à linha cruzar para o centro da área, onde surge Falcao a fugir à marcação de Johan e a cabecear cruzado para um belo golo!
Os aveirenses reagiram bem ao golo sofrido e, beneficiando de uma má intervenção, primeiro de Maicon que deixou a bola passar na sua área de acção, depois por Rolando, reagindo tardiamente permitindo a Wilson Eduardo surgir na cara de Helton para o desvio, criaram a mais flagrante oportunidade de empatar. Felizmente o remate foi para as nuvens.
Os azuis e brancos só descansaram em cima do intervalo altura em que Belluschi na marcação de um livre, atirou bem ao ângulo, fazendo um grande golo, tranquilizando a equipa.
O segundo tempo só deu FC Porto. Controlo e domínio absoluto, futebol de bom nível, muitas oportunidades e um festival de golos falhados. O resultado poderia atingir foros de escândalo não fora a fraca pontaria de Falcao, com falhanços incríveis!
Mas aos 81' Falcao encontraria com êxito o caminho das redes, num excelente passe de Rúben Micael, lançando a corrida do colombiano pelo centro. Ao entrar na área, o avançado portista rematou rasteiro, com o pé direito. Rui Rego ainda tocou na bola, mas esta acabou por entrar.
Vitória justa mas escassa que premeia a boa prestação do Beira-Mar na primeira parte.
O meu destaque vai inteirinho para Ramadel Falcao, apesar dos golos falhados.
Os azuis e brancos só descansaram em cima do intervalo altura em que Belluschi na marcação de um livre, atirou bem ao ângulo, fazendo um grande golo, tranquilizando a equipa.
O segundo tempo só deu FC Porto. Controlo e domínio absoluto, futebol de bom nível, muitas oportunidades e um festival de golos falhados. O resultado poderia atingir foros de escândalo não fora a fraca pontaria de Falcao, com falhanços incríveis!
Mas aos 81' Falcao encontraria com êxito o caminho das redes, num excelente passe de Rúben Micael, lançando a corrida do colombiano pelo centro. Ao entrar na área, o avançado portista rematou rasteiro, com o pé direito. Rui Rego ainda tocou na bola, mas esta acabou por entrar.
Vitória justa mas escassa que premeia a boa prestação do Beira-Mar na primeira parte.
O meu destaque vai inteirinho para Ramadel Falcao, apesar dos golos falhados.
4 comentários:
Não gostei da primeira-parte, adorei a segunda.
Não gostei da primeira-parte, altura em que um F.C.Porto lento, amarrado, pouco esclarecido, incapaz de pressionar, conseguiu uma vantagem confortável, sem ter feito muito para o conseguir. 1-0 na única jogada com princípio meio e fim, concluída por Falcao. 2-0 num livre superiormente marcado por Belluschi e pouco mais, com o conjunto aveirense, na abébia da praxe, dada pelos centrais portistas, a ter também uma boa oportunidade.
Mas se na primeira-parte, o F.C.Porto marcou dois golos, sem que tenha feito muito para o conseguir, já na etapa complementar tudo foi diferente. A velocidade aumentou, aumentou a pressão, a qualidade de jogo subiu até patamares bem altos, soltou-se o génio e se ao intervalo não tinhamos feito muito para estar a ganhar 2-0, no final da partida, o resultado peca por escasso, é lisongeiro para a equipa de Aveiro.
As razões para esta diferença de qualidade, para além das já referidas, têm fundamentalmente a ver com a alteração de sistema. O F.C.Porto em 4x3x3, frente a equipas fechadas, que tapam as laterais, tem dificuldades, dificuldades que aumentam se não tem Hulk ou C.Rodríguez e Varela, o único extremo em campo - Ukra saiu logo aos 6 minutos, com uma lesão grave, que o vai afastar muito tempo dos relvados...- não está inspirado. Não há ninguém capaz de desequilibrar, levar a bola até à linha de fundo e cruzar para Falcao. Sapunaru, mesmo tendo estado bem, não tem essa capacidade e Álvaro apenas conseguiu fazê-lo uma vez, no lance do 1º golo.
Se a qualidade já tinha subido, quando saiu Varela e entrou R.Micael, ficando o F.C.Porto a jogar em 4x5x1, a qualidade chegou a patamares de excelência. Domínio e controlo absoluto do jogo, futebol de toque, jogadas envolventes, ora pela direita, ora pela esquerda, oportunidades atrás de oportunidades, um futebol empolgante, que fez o público do Dragão sair satisfeito e cheio de confiança no futuro.
Temos plantel, temos treinador, estamos a caminho de ter equipa, uma grande equipa. A juventude inquieta, promete!
Um abraço
Ora boas, isto sim é um Porto a jogar á Porto, um Porto sem receios, convicto, poderoso. E com uma criatividade espectacular, Beluschi sem dúvida deve ser ele sempre o marcador de serviço dos livres tenho dito.
Cumprimentos,
ultrasfcportomatosinhos
1º jogo oficial no Dragão, e que jogo!
Muita coordenação, grandes combinações, grandes passos, poucos erros. Grande exibição da nossa equipa.
Grande golo de Belluschi, e Falcao mais uma vez a marcar!
Agora é trabalhar e vencer o Genk novamente, desta vez no Dragão!
Um abraço,
http://odragaozinho.blogspot.com
De facto, o ritmo inicial da nossa equipa foi baixo, pelo menos até aos 25m.Mas a equipa manteve-se tranquila e, sem precipitações, foi controlando e fez dois golos. Neste período, houve que fazer alterações posicionais, forçadas pela lesão de Ukra, que foram bem sucedidas.
No período complementar verificaram-se subidas de rendimento individuais que se reflectiram na melhoria do conjunto.
Souza é, para mim, uma certeza e vai ser um dos imprescindíveis do plantel.
Bom augúrio é a comparência de tanto público, com predominância para famílias de emigrantes que marcaram presença.
Curioso, pelo que já pude constatar na blogosfera, ninguém fala do árbitro. Mas ele esteve lá.
Abraço.
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