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Os temores que me assaltaram há umas semanas atrás, face aos maus resultados e às péssimas exibições portistas, confirmam-se a cada jogo e o de hoje foi bem ilustrativo.
Derrota pesada, apesar do futebol praticado por ambas as equipas não o justificar.
O FC Porto entrou muito intranquilo e nervoso, procurando o contacto físico, como expediente para equilibrar a contenda. Sofreu um importante revés logo aos dez minutos, consentindo um golo nascido primeiro de uma perda de bola de Rúben Micael, a dar mostras de incapacidade física e anímica, terminando num «frango» de arrepiar, após um remate quase inofensivo.
Se o futebol praticado pelos Tetracampeões nacionais, já não era de grande qualidade, esse golo fez acentuar o mau momento por que atravessa, caracterizado por falta de ligação, discernimento e capacidade técnica. Como consequência, o FC Porto só foi capaz de criar uma boa ocasião para marcar, num lance protagonizado por Falcao a que Belluschi não deu o melhor seguimento, aos 22'. Muito pouco para ambicionar a uma vitória!
Da segunda parte nem é bom falar, tal a confrangedora exibição.
Derrota pesada, apesar do futebol praticado por ambas as equipas não o justificar.
O FC Porto entrou muito intranquilo e nervoso, procurando o contacto físico, como expediente para equilibrar a contenda. Sofreu um importante revés logo aos dez minutos, consentindo um golo nascido primeiro de uma perda de bola de Rúben Micael, a dar mostras de incapacidade física e anímica, terminando num «frango» de arrepiar, após um remate quase inofensivo.
Se o futebol praticado pelos Tetracampeões nacionais, já não era de grande qualidade, esse golo fez acentuar o mau momento por que atravessa, caracterizado por falta de ligação, discernimento e capacidade técnica. Como consequência, o FC Porto só foi capaz de criar uma boa ocasião para marcar, num lance protagonizado por Falcao a que Belluschi não deu o melhor seguimento, aos 22'. Muito pouco para ambicionar a uma vitória!
Da segunda parte nem é bom falar, tal a confrangedora exibição.
Fernando foi a honrosa excepção!
Nota: Os comentadores televisivos insistiram na afirmação errada da estreia de Bruno Alves na edição desta temporada. O capitão portista jogou 61 minutos frente à Académica, nas meias-finais.
4 comentários:
Em 10 deste mês, após o descalabro de Londres, eu dizia aqui: "A equipa está completamente destroçada, não tem "ponta por onde se pegue". … Nesta conjuntura, o que nos reserva o resto da época? Nada! Temo que cada jogo seja mais um suplício pior que o de "tântalo". … Então que fazer? Bem, eu sei que não é norma, não faz parte dos hábitos da "casa", mas, neste momento, perante as circunstâncias, não é descabido que o treinador saia de imediato. É preciso um safanão, é preciso acautelar o resto da época mesmo com serviços mínimos. Caso contrário vamos continuar a assistir ao descalabro e à humilhação. De Jesualdo já foi tudo dito e não tiro um milímetro ao mérito que todos lhe reconhecemos. Mas basta, Jesualdo acabou, não capitaliza mais nada do que fez, já não lidera. É lamentável, mas é a verdade. Ele próprio, inteligente que é, deveria pedir e forçar a saída - de imediato."
Pois neste momento continuo a pensar e a dizer o mesmo. E o treinador já não existe. A equipa está à deriva e assim nem à final da Taça de Portugal chegamos. Não acreditam? Oh amigos, com esta postura, com a equipa a jogar (a não jogar…) assim, nem ao último dos últimos ganhamos. Colapsou! É um descalabro! Parece impossível, mas é verdade.
Tudo bem que as contrariedades têm sido muitas, algumas mesmo em cima da hora e difíceis de ultrapassar; tudo bem que sem nada o fizesse prever, sofremos um golo e num monumental frango do guarda-redes - acho até, que hoje jogamos sem ninguém na baliza... Como é possível, um jogador com 34 anos, experiente, tremer tanto, cometer tantos erros? Tudo bem que sofremos o 2-0 quando as coisas estavam equilibradas e até a diferença mínima não era justa; mas se isso é verdade, não justifica tudo. Esta equipa é uma equipa à deriva, sem liderança, dentro e fora do campo. Uma equipa nervosa, tensa, sem confiança, presa por arames, que desaba à primeira contrariedade, uma equipa muito disponível para reclamar, discutir e pouco, muito pouco, para jogar, para reagir quando as coisas correm mal. Enfim, ou alguém abana as tropas, dá um passo em frente, uma chicotada psicológica no grupo, ou então corremos sérios riscos de nem a Taça de Portugal ganharmos.
Não era esta Taça que me acrescentava alguma coisa, que limpava a imagem de uma temporada para esquecer - melhor, para lembrar para que não volte a acontecer - mas se ganhar não acrescentava muito, perder desta maneira, sem honra nem glória e ter de aguentar a arrogância, o populismo bacoco e trauliteiro, dos vencedores, ainda piora as coisas e o amanhã não vai ser fácil...
Valeu Fernando; valeu Rolando; valeu Falcao. Rodríguez voltou a romper e deve estar fora dos restantes jogos...Enfim, uma época par esquecer do Cebola.
Uma palavra de parabéns aos milhares de adeptos que se deslocaram ao Algarve. Fazer 1200 Km, chegar de madrugada em vésperas de um dia de trabalho, merece todos os elogios. Vocês foram grandes e mereciam mais.
Não vou criticar Jesualdo, culpá-lo da derrota, pedir que saia, mas sinceramente, o F.C.Porto nesta altura já não tem treinador...
Termino dizendo o seguinte: a frustação é muita, a tristeza idem, assim como a revolta, mas como portista eu nunca descambo, nunca insulto...
Um abraço
Não há palavras para descrever o jogo de ontem. Por quanto tempo vai isto continuar? É triste muito triste, mas mais triste ainda é a atitude da claque. Pior que isso, só o Bruno Alves, que a partir de ontem deixaria, por mim, de ser capitão.
O problema é que no FCP agora só existem oitos.
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